Aqui, no Balanço Blast, trazemos a você, leitor, uma curadoria com as nossas
principais análises do mês que se passou e, de quebra, te convidamos a ler e
conhecer mais sobre os games que analisamos, sejam eles grandes AAA que
decepcionaram (ou não), jogos independentes de exímia qualidade que poderiam
passar batido ou ainda nosso aviso para fugir de alguns títulos de qualidade
extremamente questionável — além de compilar uma tabela completa com todas as
notas que publicamos ao longo do período.
Confira também outros destaques de meses anteriores
Split Fiction
Autoria: Alecsander "Alec" Oliveira
Revisão de Texto: Vitor
Tibério
Data de Publicação: 4 de março
Plataformas: PC, PlayStation 5, Xbox Series
Plataforma utilizada para análise: PC
Nota: 10.0
Prós
- Experiência cooperativa de qualidade, continuando os passos das produções anteriores do estúdio;
- A diversificação da campanha com temáticas de ficção científica e fantasia foi uma bela sacada, especialmente ao explorar diversas vertentes de cada gênero;
- Um número impressionante de variações de jogabilidade, com novas mecânicas sendo constantemente apresentadas e evoluídas;
- As histórias alternativas oferecem momentos muito criativos, sem se restringir à narrativa principal;
- Direção de arte maravilhosa, com uma entrega técnica de encher os olhos;
- Localização em português impecável, adaptando piadas e expressões da melhor forma possível para o nosso idioma.
Contras
- A história é clichê e previsível, apesar de o jogo brincar com esse fato na sua narrativa.
A Hazelight acertou novamente em Split Fiction. Fui fisgado pela aventura do começo ao fim, repleta de momentos divertidos, criativos e impactantes, tudo com uma polidez impressionante. Cada nova ideia apresentada me deixava empolgado para continuar e descobrir até onde o jogo iria, sempre acompanhada por uma apresentação gráfica e sonora impecáveis. Estamos apenas no terceiro mês de 2025, e já tenho um forte candidato ao meu jogo do ano — e talvez, um dos meus favoritos de todos os tempos. Split Fiction vai ficar na minha cabeça por muito tempo, sendo uma daquelas experiências únicas que me lembram por que eu amo tanto videogames. Leia a análise completa.
Atelier Yumia The Alchemist of Memories & the Envisioned Land
Autoria: Ivanir IgnacchittiRevisão de Texto: Beatriz Castro
Data de Publicação: 14 de março
Plataformas: PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series, Switch
Plataforma utilizada para análise: PC
Nota: 9.0
Prós
- Mundo vasto com muitos incentivos para a exploração;
- Combate em tempo real recheado de recursos estratégicos envolvendo posicionamento, timing de desvio e combos;
- Mecânica de construção permite criar bases com recursos especiais espalhadas pelas áreas desbloqueadas do mapa;
- O sistema principal de síntese mantém a tradição da série de permitir variações significativas na produção de equipamentos e itens para jogadores que tentam entender em mais profundidade a mecânica.
Contras
- O novo sistema de síntese baseado em ressonância é menos intuitivo do que o de Ryza e a explicação do jogo não é satisfatória;
- O desbloqueio de novas receitas poderia ser mais intuitivo e claro;
- Em alguns momentos, a falta de indicações dos botões do controle pode dificultar o uso de ações e deixá-las dependentes de memorização.
Atelier Yumia: The Alchemist of Memories & the Envisioned Land é mais uma entrada envolvente da franquia, tendo um combate ativo que é uma evolução sensacional para a franquia e um mundo vasto cheio de incentivos para a exploração. Porém, o sistema de síntese menos intuitivo e alguns detalhes de qualidade de vida que mereciam mais polimento acabam enfraquecendo a experiência de forma inesperada em comparação com a trilogia Ryza. Leia a análise completa.
Assassin's Creed Shadows
Autoria: João Pedro Boaventura
Revisão de Texto: Juliana Piombo dos Santos
Data de Publicação: 18 de março
Plataformas: PC, PlayStation 5, Xbox Series
Plataforma utilizada para análise: PlayStation 5
Nota: 8.5
Revisão de Texto: Juliana Piombo dos Santos
Data de Publicação: 18 de março
Plataformas: PC, PlayStation 5, Xbox Series
Plataforma utilizada para análise: PlayStation 5
Nota: 8.5
Prós
- Naoe e Yasuke têm histórias ricas e bem desenvolvidas, personalidades multifacetadas e boa interação entre eles, o que torna o enredo mais dinâmico e interessante sob o ponto de vista da dupla;
- Liberdade considerável no progresso da campanha, permitindo que o jogador siga no próprio ritmo e estilo;
- Recriação majestosa do Japão feudal, oferecendo cenários imersivos de tirar o fôlego e que ainda contam com mudanças sazonais que evitam a fadiga visual;
- Trilha sonora de lapsos pouco ortodoxos para o que se espera de um jogo situado no Japão valoriza certos momentos especiais da trama;
- Embora desequilibrada em suas praticidade e utilidade, as jogabilidades tanto da shinobi quanto do samurai não só são funcionais como bastante divertidas dentro do que se propõem;
- Missões de invasão dos castelos são muito divertidas de se cumprir;
- O sistema de fotografia é intuitivo e cheio de recursos, provavelmente um dos melhores da indústria;
- Modo imersivo com vozes em japonês e português arcaico contribui de maneira significativa para a experiência no cenário.
Contras
- Yasuke demora um tempinho considerável de jogo até se tornar definitivamente jogável;
- Naoe se adequa muito melhor aos elementos do mundo aberto do que Yasuke, tornando-a uma protagonista mais versátil e prática do que o samurai;
- Por vezes, o ambiente interno do jogo fica desnecessariamente escuro, deixando difícil de discernir os elementos presentes em tela;
- Dificuldade insistente do cavalo no que diz respeito a atravessar certos portões.
Marcando o início de uma nova fase da franquia, Assassin’s Creed Shadows certamente é uma experiência consistente e imersiva, mesmo que suas mudanças não cheguem nem perto de chacoalhar as estruturas já fundamentadas da série. A dualidade entre furtividade e combate aberto permeia não só a jogabilidade, como também o desenvolvimento dos personagens, criando uma experiência dinâmica, mas sem excessos, em uma ambientação deslumbrante, trilha sonora inovadora e um sistema de progressão sólido. No fim, o jogo se consolida como uma experiência envolvente, que equilibra com muita competência o que há de melhor dentro da saga — e isso, convenhamos, é um acerto diante de uma crise quase constante de identidade. Leia a análise completa.
Wanderstop
Autoria: Hiero de Lima
Revisão de Texto: Ives
Boitano
Data de Publicação: 19 de março
Plataformas: PC, PlayStation 5, Xbox Series
Plataforma utilizada para análise: PlayStation 5
Nota: 10.0
Data de Publicação: 19 de março
Plataformas: PC, PlayStation 5, Xbox Series
Plataforma utilizada para análise: PlayStation 5
Nota: 10.0
Prós
- Um “cozy game” até — e especialmente — para quem não gosta do gênero;
- Personagens divertidos e carismáticos;
- Mesma comédia irreverente de outros títulos do criador;
- Muito bem localizado para o português;
- Bom casamento entre gameplay e narrativa;
- Belíssima direção de arte;
- Trilha sonora agradável e suave.
Contras
- O sistema de inventário não é dos mais intuitivos.
Wanderstop é um jogo que pura e simplesmente vale a pena. Seja você amante da calmaria ou alguém que quer morrer quando vê um monte de “jogos de fazendinha” em uma Nintendo Direct da vida, a casa de chá de Alta e Boro é uma parada imperdível. Quem sabe você não passa, assim como a protagonista, a entender algo mais sobre si mesmo(a)? Leia a análise completa.
Listão de Análises GameBlast — Março/2024
Data do Review |
Autor | Jogo | Nota |
---|---|---|---|
01/mar | Kevyn Menezes | Connection: The Nightmare Within | 6.0 |
02/mar | Matheus Senna de Oliveira | Overwatch 2 - Temporada 15 | 8.0 |
03/mar | Alan Murilo | Everhood 2 | 8.0 |
04/mar | Victor Vitório | Carmen Sandiego | 6.0 |
04/mar | Alecsander Oliveira | Split Fiction | 10.0 |
04/mar | Farley Santos | Knights in Tight Spaces | 7.5 |
05/mar | Ivanir Ignacchitti | Suikoden I&II HD Remaster Gate Rune and Dunan Unification Wars | 8.0 |
05/mar | Carlos França Jr. | Under Defeat | 8.0 |
06/mar | Farley Santos | MainFrames | 7.5 |
06/mar | Carlos França Jr. | Care Bears: To The Rescue | 7.5 |
07/mar | Victor Vitório | Beyond the Ice Palace 2 | 7.0 |
10/mar | Farley Santos | Lilac 0 | 7.5 |
10/mar | Victor Vitório | Cabernet | 8.5 |
11/mar | Luan Gabriel de Paula | Century of Anticipation | 8.0 |
11/mar | Carlos França Jr. | Ninja Five-O | 8.0 |
12/mar | Alexandre Galvão | Expelled! | 7.5 |
12/mar | Alan Murilo | Rise of the Ronin | 7.0 |
14/mar | Ivanir Ignacchitti | Atelier Yumia: The Alchemist of Memories & the Envisioned Land | 9.0 |
14/mar | Lucas Oliveira | Alter Age | 6.5 |
15/mar | Kevyn Menezes | The Lies We Tell Ourselves | 7.0 |
17/mar | Victor Vitório | 8Doors: Arum's Afterlife Adventure | 7.5 |
18/mar | Farley Santos | Reignbreaker | 6.0 |
18/mar | João Pedro Boaventura | Assassin's Creed Shadows | 8.5 |
19/mar | Ivanir Ignacchitti | Destino Indomable | 5.0 |
20/mar | Hiero de Lima | Wanderstop | 10.0 |
20/mar | Carlos França Jr. | WWE 2K25 | 8.5 |
20/mar | Lucas Oliveira | Cataclismo | 7.5 |
21/mar | Alexandre Galvão | A Game About Digging a Hole | 7.0 |
21/mar | Carlos França Jr. | KinnikuNeko: SUPER MUSCLE CAT | 7.5 |
22/mar | Kevyn Menezes | Delta Force: Black Hawk Down | 7.5 |
25/mar | Farley Santos | Rogue Loops | 8.0 |
26/mar | Juliana Paiva Zapparoli | Your House | 9.0 |
26/mar | Matheus Senna de Oliveira | The First Berserker: Khazan | 8.0 |
27/mar | Victor Vitório | Kemono Heroes | 7.0 |
27/mar | Carlos França Jr. | MLB The Show 25 | 9.0 |
27/mar | Luan Gabriel de Paula | Look Outside | 9.0 |
28/mar | Carlos França Jr. | The Phantom | 6.0 |
30/mar | Lyon Saluchi | Go Fight Fantastic | 6.5 |
Total de Análises | 38 | ||
Média Geral | 7.63 | ||
Nota mais alta | 10.0 (Split Fiction, Wanderstop) | ||
Nota mais baixa | 5.0 (Destino Indomable) |
Ressaltamos que as análises e as notas aqui atribuídas variam por conta do critério e justificativas aplicadas pelos próprios analistas, sendo elas de total responsabilidade de seus autores.