Balanço Blast: confira as principais notas das nossas análises de março de 2025

Split Fiction, Atelier Yumia, Assassin's Creed Shadows e Wanderstop figuram entre as principais análises de março.

em 31/03/2025


Aqui, no Balanço Blast, trazemos a você, leitor, uma curadoria com as nossas principais análises do mês que se passou e, de quebra, te convidamos a ler e conhecer mais sobre os games que analisamos, sejam eles grandes AAA que decepcionaram (ou não), jogos independentes de exímia qualidade que poderiam passar batido ou ainda nosso aviso para fugir de alguns títulos de qualidade extremamente questionável — além de compilar uma tabela completa com todas as notas que publicamos ao longo do período. 


Confira também outros destaques de meses anteriores
Janeiro | Fevereiro | Março

Split Fiction

Autoria: Alecsander "Alec" Oliveira
Revisão de Texto: Vitor Tibério
Data de Publicação: 4 de março
Plataformas: PC, PlayStation 5, Xbox Series
Plataforma utilizada para análise: PC
Nota: 10.0

Prós

  • Experiência cooperativa de qualidade, continuando os passos das produções anteriores do estúdio;
  • A diversificação da campanha com temáticas de ficção científica e fantasia foi uma bela sacada, especialmente ao explorar diversas vertentes de cada gênero;
  • Um número impressionante de variações de jogabilidade, com novas mecânicas sendo constantemente apresentadas e evoluídas;
  • As histórias alternativas oferecem momentos muito criativos, sem se restringir à narrativa principal; 
  • Direção de arte maravilhosa, com uma entrega técnica de encher os olhos;
  • Localização em português impecável, adaptando piadas e expressões da melhor forma possível para o nosso idioma.

Contras

  • A história é clichê e previsível, apesar de o jogo brincar com esse fato na sua narrativa.


A Hazelight acertou novamente em Split Fiction. Fui fisgado pela aventura do começo ao fim, repleta de momentos divertidos, criativos e impactantes, tudo com uma polidez impressionante. Cada nova ideia apresentada me deixava empolgado para continuar e descobrir até onde o jogo iria, sempre acompanhada por uma apresentação gráfica e sonora impecáveis. Estamos apenas no terceiro mês de 2025, e já tenho um forte candidato ao meu jogo do ano — e talvez, um dos meus favoritos de todos os tempos. Split Fiction vai ficar na minha cabeça por muito tempo, sendo uma daquelas experiências únicas que me lembram por que eu amo tanto videogames. Leia a análise completa.

Atelier Yumia The Alchemist of Memories & the Envisioned Land

Autoria: Ivanir Ignacchitti
Revisão de Texto: Beatriz Castro
Data de Publicação: 14 de março
Plataformas: PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series, Switch
Plataforma utilizada para análise: PC
Nota: 9.0

Prós

  • Mundo vasto com muitos incentivos para a exploração;
  • Combate em tempo real recheado de recursos estratégicos envolvendo posicionamento, timing de desvio e combos;
  • Mecânica de construção permite criar bases com recursos especiais espalhadas pelas áreas desbloqueadas do mapa;
  • O sistema principal de síntese mantém a tradição da série de permitir variações significativas na produção de equipamentos e itens para jogadores que tentam entender em mais profundidade a mecânica.

Contras

  • O novo sistema de síntese baseado em ressonância é menos intuitivo do que o de Ryza e a explicação do jogo não é satisfatória;
  • O desbloqueio de novas receitas poderia ser mais intuitivo e claro;
  • Em alguns momentos, a falta de indicações dos botões do controle pode dificultar o uso de ações e deixá-las dependentes de memorização.

Atelier Yumia: The Alchemist of Memories & the Envisioned Land é mais uma entrada envolvente da franquia, tendo um combate ativo que é uma evolução sensacional para a franquia e um mundo vasto cheio de incentivos para a exploração. Porém, o sistema de síntese menos intuitivo e alguns detalhes de qualidade de vida que mereciam mais polimento acabam enfraquecendo a experiência de forma inesperada em comparação com a trilogia Ryza. Leia a análise completa.

Assassin's Creed Shadows

Autoria: João Pedro Boaventura
Revisão de Texto: Juliana Piombo dos Santos
Data de Publicação: 18 de março
Plataformas: PC, PlayStation 5, Xbox Series
Plataforma utilizada para análise: PlayStation 5
Nota: 8.5

Prós

  • Naoe e Yasuke têm histórias ricas e bem desenvolvidas, personalidades multifacetadas e boa interação entre eles, o que torna o enredo mais dinâmico e interessante sob o ponto de vista da dupla;
  • Liberdade considerável no progresso da campanha, permitindo que o jogador siga no próprio ritmo e estilo;
  • Recriação majestosa do Japão feudal, oferecendo cenários imersivos de tirar o fôlego e que ainda contam com mudanças sazonais que evitam a fadiga visual;
  • Trilha sonora de lapsos pouco ortodoxos para o que se espera de um jogo situado no Japão valoriza certos momentos especiais da trama;
  • Embora desequilibrada em suas praticidade e utilidade, as jogabilidades tanto da shinobi quanto do samurai não só são funcionais como bastante divertidas dentro do que se propõem;
  • Missões de invasão dos castelos são muito divertidas de se cumprir;
  • O sistema de fotografia é intuitivo e cheio de recursos, provavelmente um dos melhores da indústria;
  • Modo imersivo com vozes em japonês e português arcaico contribui de maneira significativa para a experiência no cenário.

Contras

  • Yasuke demora um tempinho considerável de jogo até se tornar definitivamente jogável;
  • Naoe se adequa muito melhor aos elementos do mundo aberto do que Yasuke, tornando-a uma protagonista mais versátil e prática do que o samurai;
  • Por vezes, o ambiente interno do jogo fica desnecessariamente escuro, deixando difícil de discernir os elementos presentes em tela;
  • Dificuldade insistente do cavalo no que diz respeito a atravessar certos portões.


Marcando o início de uma nova fase da franquia, Assassin’s Creed Shadows certamente é uma experiência consistente e imersiva, mesmo que suas mudanças não cheguem nem perto de chacoalhar as estruturas já fundamentadas da série. A dualidade entre furtividade e combate aberto permeia não só a jogabilidade, como também o desenvolvimento dos personagens, criando uma experiência dinâmica, mas sem excessos, em uma ambientação deslumbrante, trilha sonora inovadora e um sistema de progressão sólido. No fim, o jogo se consolida como uma experiência envolvente, que equilibra com muita competência o que há de melhor dentro da saga — e isso, convenhamos, é um acerto diante de uma crise quase constante de identidade. Leia a análise completa.

Wanderstop

Autoria: Hiero de Lima
Revisão de Texto: Ives Boitano
Data de Publicação: 19 de março
Plataformas: PC, PlayStation 5, Xbox Series
Plataforma utilizada para análise: PlayStation 5
Nota: 10.0

Prós

  • Um “cozy game” até — e especialmente — para quem não gosta do gênero;
  • Personagens divertidos e carismáticos;
  • Mesma comédia irreverente de outros títulos do criador;
  • Muito bem localizado para o português;
  • Bom casamento entre gameplay e narrativa;
  • Belíssima direção de arte;
  • Trilha sonora agradável e suave.

Contras

  • O sistema de inventário não é dos mais intuitivos.


Wanderstop é um jogo que pura e simplesmente vale a pena. Seja você amante da calmaria ou alguém que quer morrer quando vê um monte de “jogos de fazendinha” em uma Nintendo Direct da vida, a casa de chá de Alta e Boro é uma parada imperdível. Quem sabe você não passa, assim como a protagonista, a entender algo mais sobre si mesmo(a)? Leia a análise completa.

Listão de Análises GameBlast — Março/2024

Data do
Review
Autor Jogo Nota
01/mar Kevyn Menezes Connection: The Nightmare Within 6.0
02/mar Matheus Senna de Oliveira Overwatch 2 - Temporada 15 8.0
03/mar Alan Murilo Everhood 2 8.0
04/mar Victor Vitório Carmen Sandiego 6.0
04/mar Alecsander Oliveira Split Fiction 10.0
04/mar Farley Santos Knights in Tight Spaces 7.5
05/mar Ivanir Ignacchitti Suikoden I&II HD Remaster Gate Rune and Dunan Unification Wars 8.0
05/mar Carlos França Jr. Under Defeat 8.0
06/mar Farley Santos MainFrames 7.5
06/mar Carlos França Jr. Care Bears: To The Rescue 7.5
07/mar Victor Vitório Beyond the Ice Palace 2 7.0
10/mar Farley Santos Lilac 0 7.5
10/mar Victor Vitório Cabernet 8.5
11/mar Luan Gabriel de Paula Century of Anticipation 8.0
11/mar Carlos França Jr. Ninja Five-O 8.0
12/mar Alexandre Galvão Expelled! 7.5
12/mar Alan Murilo Rise of the Ronin 7.0
14/mar Ivanir Ignacchitti Atelier Yumia: The Alchemist of Memories & the Envisioned Land 9.0
14/mar Lucas Oliveira Alter Age 6.5
15/mar Kevyn Menezes The Lies We Tell Ourselves 7.0
17/mar Victor Vitório 8Doors: Arum's Afterlife Adventure 7.5
18/mar Farley Santos Reignbreaker 6.0
18/mar João Pedro Boaventura Assassin's Creed Shadows 8.5
19/mar Ivanir Ignacchitti Destino Indomable 5.0
20/mar Hiero de Lima Wanderstop 10.0
20/mar Carlos França Jr. WWE 2K25 8.5
20/mar Lucas Oliveira Cataclismo 7.5
21/mar Alexandre Galvão A Game About Digging a Hole 7.0
21/mar Carlos França Jr. KinnikuNeko: SUPER MUSCLE CAT 7.5
22/mar Kevyn Menezes Delta Force: Black Hawk Down 7.5
25/mar Farley Santos Rogue Loops 8.0
26/mar Juliana Paiva Zapparoli Your House 9.0
26/mar Matheus Senna de Oliveira The First Berserker: Khazan 8.0
27/mar Victor Vitório Kemono Heroes 7.0
27/mar Carlos França Jr. MLB The Show 25 9.0
27/mar Luan Gabriel de Paula Look Outside 9.0
28/mar Carlos França Jr. The Phantom 6.0
30/mar Lyon Saluchi Go Fight Fantastic 6.5
Total de Análises 38
Média Geral 7.63
Nota mais alta 10.0 (Split Fiction, Wanderstop)
Nota mais baixa 5.0 (Destino Indomable)

Ressaltamos que as análises e as notas aqui atribuídas variam por conta do critério e justificativas aplicadas pelos próprios analistas, sendo elas de total responsabilidade de seus autores.
Siga o Blast nas Redes Sociais
João Pedro Boaventura
É jornalista formado pelo Mackenzie e pós-graduado em teoria da comunicação (como se isso significasse alguma coisa) pela Cásper Líbero. Tem um blog particular onde escreve um monte de groselha e também é autor de Comunicação Eletrônica, (mais um) livro que aborda história dos games, mas sob a perspectiva da cultura e da comunicação.
Este texto não representa a opinião do GameBlast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Você pode compartilhar este conteúdo creditando o autor e veículo original (BY-SA 3.0).