Aqui, no Balanço Blast, trazemos a você, leitor, uma curadoria com as nossas
principais análises do mês que se passou e, de quebra, te convidamos a ler e
conhecer mais sobre os games que analisamos, sejam eles grandes AAA que
decepcionaram (ou não), jogos independentes de exímia qualidade que poderiam
passar batido ou ainda nosso aviso para fugir de alguns títulos de qualidade
extremamente questionável — além de compilar uma tabela completa com todas as
notas que publicamos ao longo do período.
Confira também outros destaques de meses anteriores
Kingdom Come: Deliverance II
Autoria: Matheus Senna de Oliveira
Revisão de Texto: Juliana Piombo dos Santos
Data de Publicação: 6 de fevereiro
Plataformas: PC, PlayStation 5, Xbox Series
Plataforma utilizada para análise: PlayStation 5
Nota: 9.0
Prós
- RPG de ação oferece uma experiência rica, divertida e com boa dose de desafio;
- Ambientação medieval no século 15 é encantadora e muito imersiva;
- História principal traz desdobramento interessantes e proporciona uma grande aventura;
- Jogabilidade funciona muito bem em praticamente todos os níveis, seja cavalgando um cavalo, criando poções ou disputando duelos;
- Grande quantidade de missões e objetivos secundários, que fazem bom uso das várias mecânicas de jogo disponíveis;
- Produção bonita e detalhada, caprichada nos visuais, dublagem, canções, menus e demais elementos.
Contras
- Quantidade, densidade e complexidade das mecânicas de jogo podem ser sufocantes em determinados momentos do jogo;
- Alguns problemas técnicos, como trancamentos eventuais e situações que “quebram” o progresso na história;
- Faltou uma introdução mais robusta à história de Henry no jogo anterior.
Mesmo após uma introdução robusta e muitas orientações via mensagens e dicas contextuais, Kingdom Come: Deliverance II continua sendo um jogo complexo e extenso. Sistemas de combate, alquimia, reputação, entre tantos outros, exigem dedicação para serem devidamente usados. Felizmente, esse quase simulador de vida no período medieval consegue entregar uma experiência divertida e competente, que justifica tal nível de dedicação em se tornar um verdadeiro cavaleiro. Leia a análise completa.
Lost Records: Bloom & Rage Tape 1
Autoria: Hiero de Lima
Revisão de Texto: Beatriz Castro
Data de Publicação: 19 de fevereiro
Plataformas: PC, PlayStation 5, Xbox Series
Plataforma utilizada para análise: PlayStation 5
Nota: 9.5
Prós
- Boa tensão narrativa;
- Ótima escrita e caracterização de mundo e personagens;
- As conversas são fluidas e realistas;
- Aborda tabus com naturalidade;
- Gameplay responsivo e bem integrado à história.
Contras
- Falta de ferramenta de salvamento manual e de registro de conversas;
- Problemas com o timing de falas e legendas;
- Pequenos problemas gráficos.
Lost Records: Bloom & Rage Tape 1 planta as sementes de mais um excelente drama teen e mistério da Don’t Nod: autêntico, divertido, intimista e intrigante, o título navega naturalmente por temas complexos e conversas de adolescente, mostrando uma tremenda evolução do estúdio. Se as coisas continuarem assim na Tape 2, com certeza teremos um novo clássico do gênero de aventura nas mãos. Leia a análise completa.
Monster Hunter Wilds
Autoria: Alexandre Galvão
Revisão de Texto: Juliana Piombo dos Santos
Data de Publicação: 24 de fevereiro
Plataformas: PC, PlayStation 5, Xbox Series
Plataforma utilizada para análise: PlayStation 5
Nota: 8.5
Prós
- Mundo aberto vasto e interconectado, expandindo a dinâmica de exploração da série;
- Jogabilidade refinada com novas mecânicas estratégicas;
- Combate intenso e desafiador, mantendo a essência da franquia;
- Dublagem brasileira de alto nível, tornando a experiência mais acessível;
- Ótima variedade de armas e personalização para diferentes estilos de jogo;
- Muitas opções de acessibilidade e suporte para teclado e mouse no console;
- Suporte ao crossplay, finalmente!
Contras
- Performance abaixo do ideal, com taxa de quadros inconstante no PS5, em todos os modos de exibição;
- Tempo de aprendizado para dominar o jogo pode ser intimidador para novatos.
Monster Hunter Wilds entrega uma experiência riquíssima, com combates épicos, exploração cativante e uma ambientação de tirar o fôlego. Mesmo com os desafios técnicos, este é, sem dúvida, um dos títulos mais marcantes da franquia, sendo tanto um excelente ponto de entrada para novatos quanto uma experiência digna para jogadores veteranos. Leia análise completa.
Two Point Museum
Autoria: Alan Murilo
Revisão de Texto: Ives Boitano
Data de Publicação: 25 de fevereiro
Plataformas: PC, PlayStation 5, Xbox Series
Plataforma utilizada para análise: PC
Nota: 9.0
Prós
- Prova, com uma boa dose de criatividade, que gerenciar museus pode ser tudo, menos monótono;
- A mecânica de burburinho obriga o jogador a regularmente investir em novas peças e decorar adequadamente as suas criações para conseguir o retorno financeiro esperado;
- As expedições são um show à parte, justificando a sua inclusão no game com um viciante fator surpresa, além do desafio a mais na hora de gerenciar as equipes responsáveis pelo evento;
- Preserva o bom humor característico da série, com peças ilustres como o fóssil de disquete e a geladeira congelada, proporcionando boas risadas e trazendo leveza à gameplay;
- Suporte à Oficina Steam;
- Suporte a PT-BR nas legendas e menus.
Contras
- A trilha sonora é um pouco repetitiva e cansa cedo demais;
- Poderia permitir aos usuários criarem suas próprias playlists, assim como o Two Point Hospital.
Pela criatividade envolvida e diversão proporcionada, Two Point Museum certamente merece estar no panteão dos melhores simuladores de todos os tempos, coroando a trilogia Two Point com aquele que pode ser considerado o seu mais ambicioso jogo até agora. Inventivo, descontraído e desafiador, aqui está um título recomendado tanto para quem está conhecendo a franquia agora quanto para quem a acompanha desde o seu nascimento, há alguns bons anos em um certo hospital muito louco. Para esta curiosa exposição de gala, que não restem dúvidas então: o ingresso está mais do que justificado. Leia a análise completa.
Never 7 - The End of Infinity
Autoria: Hiero de Lima
Revisão de Texto: Juliana Paiva Zapparoli
Data de Publicação: 26 de fevereiro
Data de Publicação: 26 de fevereiro
Plataformas: PC, PlayStation 4, Switch
Plataforma utilizada para análise: PC
Nota: 3.0
Prós
- Artefato histórico para fãs de visual novels;
- Narrativa faz pensar e provoca debate sobre seu conteúdo;
- Ilustrações charmosas e bons designs de personagem.
Contras
- Escrita tediosa e datada;
- Alguns pontos do enredo podem ofender audiências modernas;
- Problemas com a IA utilizada para atualizar os visuais;
- Localização de baixa qualidade, com diversos erros de digitação;
- Falta de certos ajustes de QoL importantes.
Never 7 - The End of Infinity é uma leitura complicada e desconfortável que só vale a pena para quem gosta muito de visual novels (ou do trabalho de Kotaro Uchikoshi) e tem interesse na história do gênero: há coisas boas no final da terrivelmente cansativa linha, mas até lá, é necessária uma paciência de Jó. O trabalho malfeito de remasterização e localização da Mages também não faz muitos favores ao material, que já é fraco em vários pontos para começo de conversa. Com certeza não é algo para se jogar sozinho — você vai morrer de tédio. Leia a análise completa.
Listão de Análises GameBlast — Fevereiro/2024
Data do Review |
Autor | Jogo | Nota |
---|---|---|---|
01/fev | Alecsander Oliveira | Marvel Rivals | 8.0 |
01/fev | Kevyn Menezes | Scars Above | 7.0 |
03/fev | Carlos França Jr. | ROBOBEAT | 8.0 |
03/fev | Juliana Paiva Zapparoli | NEEDY STREAMER OVERLOAD | 8.5 |
04/fev | Victor Vitório | ENDER MAGNOLIA: Bloom in the Mist | 8.5 |
04/fev | Ivanir Ignacchitti | Slay the Alice | 6.0 |
04/fev | Juliana Paiva Zapparoli | NEEDY STREAMER OVERLOAD: Typing of The Net | 4.0 |
05/fev | Ivanir Ignacchitti | Waiting in the Lime Forest | 5.0 |
05/fev | Carlos França Jr. | Botany Manor | 8.5 |
06/fev | Carlos França Jr. | MACROSS -Shooting Insight- | 7.0 |
06/fev | Matheus Senna de Oliveira | Kingdom Come: Deliverance II | 9.0 |
06/fev | Ivanir Ignacchitti | Urban Myth Dissolution Center | 9.5 |
06/fev | Lucas Oliveira | Dragon Takers | 5.5 |
07/fev | Farley Santos | Darkest Dungeon II: Inhuman Bondage & Kingdoms | 7.0 |
07/fev | Matheus Senna de Oliveira | Ninja Gaiden 2 Black | 8.0 |
08/fev | Juliana Paiva Zapparoli | The Alchemist & His Battle-Scarred Homunculus | 7.5 |
08/fev | Ivanir Ignacchitti | The Legend of Heroes: Trails through Daybreak II | 8.5 |
09/fev | João Pedro Boaventura | MiSide | 8.5 |
10/fev | Victor Vitório | Tails of Iron 2: Whiskers of Winter | 7.0 |
11/fev | Victor Vitório | Momodora: Moonlit Farewell | 7.5 |
11/fev | Alexandre Galvão | Citizen Sleeper 2: Starward Vector | 8.5 |
12/fev | Alan Murilo | Marvel's Spider-Man 2 | 7 |
13/fev | Ivanir Ignacchitti | Afterlove EP | 8.5 |
13/fev | Carlos França Jr. | Tiny Terry's Turbo Trip | 7.5 |
14/fev | Carlos França Jr. | Ambulance Life: A Paramedic Simulator | 7.0 |
15/fev | Lucas Oliveira | Recall: Empty Wishes | 8.0 |
15/fev | Alecsander Oliveira | METAL SUITS: Contra-ataque | 7.0 |
16/fev | João Pedro Boaventura | Blood Bar Tycoon | 4.5 |
18/fev | João Pedro Boaventura | Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii | 8.0 |
18/fev | Ivanir Ignacchitti | Stories from Sol: The Gun-Dog | 7.5 |
19/fev | Hiero de Lima | Lost Records: Bloom & Rage Tape 1 | 9.5 |
19/fev | Alexandre Galvão | Rift of the NecroDancer | 8.5 |
20/fev | Carlos França Jr. | Accolade Sports Collection | 5.5 |
21/fev | Lucas Oliveira | Sid Meier's Civilization VII | 8.0 |
24/fev | Ivanir Ignacchitti | Yu-Gi-Oh! Early Days Collection | 8.0 |
24/fev | Alexandre Galvão | Monster Hunter Wilds | 8.5 |
24/fev | Carlos França Jr. | X-Out: Resurfaced | 7.5 |
25/fev | Alan Murilo | Two Point Museum | 9.0 |
25/fev | Alecsander Oliveira | Warriors: Abyss | 7.5 |
25/fev | Carlos França Jr. | Chibi Ninja Shino-Kun: Treasure of Demon Tower | 7.5 |
26/fev | Hiero de Lima | Never 7: The End of Infinity | 3.0 |
27/fev | Lucas Oliveira | Dead Dragons | 6.5 |
28/fev | Alexandre Galvão | Tomb Raider IV-VI Remastered | 7.0 |
Total de Análises | 43 | ||
Média Geral | 7.3 | ||
Nota mais alta | 9.5 (Lost Records: Bloom & Rage Tape 1) | ||
Nota mais baixa | 3.0 (Never 7: The End of Infinity) |
Ressaltamos que as análises e as notas aqui atribuídas variam por conta do critério e justificativas aplicadas pelos próprios analistas, sendo elas de total responsabilidade de seus autores.