Balanço Blast: confira as principais notas das nossas análises de janeiro de 2025

Dinasty Warriors: Origins, Everlasting Flowers, Final Fantasy VII Rebirth e Mark of the Deep figuram entre as principais análises de janeiro.

em 31/01/2025


Aqui, no Balanço Blast, trazemos a você, leitor, uma curadoria com as nossas principais análises do mês que se passou e, de quebra, te convidamos a ler e conhecer mais sobre os games que analisamos, sejam eles grandes AAA que decepcionaram (ou não), jogos independentes de exímia qualidade que poderiam passar batido ou ainda nosso aviso para fugir de alguns títulos de qualidade extremamente questionável — além de compilar uma tabela completa com todas as notas que publicamos ao longo do período. 
Confira também outros destaques de meses anteriores

Dynasty Warriors: Origins

Autoria: Alecsander Oliveira
Revisão de Texto: Juliana Piombo dos Santos
Data de Publicação: 14 de janeiro
Plataformas: PC, PlayStation 5, Xbox Series
Plataforma utilizada para análise: PC
Nota: 8.5

Prós

  • Sistema de combate muito prazeroso, tanto contra hordas de inimigos quanto com soldados especiais;
  • Mapa explorável mais funcional do que o mundo aberto vazio do jogo anterior;
  • Muito conteúdo que proporciona horas de jogatina;
  • História apresentada de forma mais acessível e linear;
  • Diversas armas que contam com movimentos únicos para cada uma;
  • Ótimo trabalho de otimização para PC.

Contras

  • O protagonista não possui personalidade alguma, o que pode incomodar para o aproveitamento da narrativa;
  • Apenas o Andarilho é jogável na maior parte do tempo, deixando os outros personagens como recursos temporários em algumas missões;
  • Falta de modo cooperativo local, algo que era recorrente na franquia e em alguns spin-offs;
  • O fator de repetitividade inerente ao musou continua presente aqui;
  • Falta de localização de texto para português.


Dynasty Warriors: Origins foi concebido para atrair um público maior para o gênero musou, adicionando uma camada extra de variedade à fórmula tradicional. Para o meu gosto pessoal como um apreciador desse estilo de jogo, fiquei bastante satisfeito. O combate tem mais profundidade, a narrativa é mais linear e a estrutura diversificada conferem um ar renovado a este reboot, afastando-o da sensação de ser apenas "mais do mesmo". Leia a análise completa.

Everlasting Flowers

Autoria: Juliana Paiva Zapparoli
Revisão de Texto: Davi Sousa
Data de Publicação: 16 de janeiro
Plataformas: PC, PlayStation 4, Switch
Plataforma utilizada para análise: PC
Nota: 10.0

Prós

  • Excelente apresentação audiovisual, com músicas, cenários e artes muito bem-feitas e extremamente bonitas;
  • A dublagem integral em japonês conta com nomes de peso do ramo;
  • A história traz uma mensagem poderosa sobre enfrentar as adversidades da vida, sem fazer pouco caso de vítimas de bullying e depressão;
  • Todos os traumas apresentados na trama são verossímeis e bem-desenvolvidos sem leviandade;
  • Personagens bem-trabalhadas, com personalidades marcantes e palpáveis;
  • Presença de uma Interface de usuário que prioriza a experiência com o jogo, bem como de todas as ferramentas de qualidade de vida necessárias para um bom aproveitamento de visual novel.

Contras

  • As conquistas no Steam e PS4 dão a entender que há conteúdo pós-jogo, o que não é verdade;
  • Para quem não passou por situações similares às descritas ao longo da trama, o jogo pode dar a impressão de ser muito dramático e superficial.


Everlasting Flowers não é um projeto grande ou ambicioso, mas entrega com esmero e maestria tudo aquilo que propõe em sua sinopse. Baseando-se na transiência da vida, sobretudo a efemeridade das flores, temos aqui uma história profunda e tocante sobre a importância de procurar caminhos para superar nossos obstáculos. Pode não ser um romance que muitas pessoas esperam, mas, com certeza, é uma poderosa mensagem para quem precisa de um empurrãozinho para seguir em frente. E, acima de tudo, um lembrete de que podemos aprender — e crescer — com nossas adversidades e experiências. Leia a análise completa.

Final Fantasy VII Rebirth

Autoria: Farley Santos
Revisão de Texto: Heloísa D'Assumpção Ballaminut
Data de Publicação: 22 de janeiro
Plataformas: PC, PlayStation 5
Plataforma utilizada para análise: PC
Nota: 9.0

Prós

  • Reimaginação notável do conteúdo original, com grande foco na ambientação e na caracterização dos personagens;
  • Mundo amplo recheado de atividades paralelas significativas e minigames;
  • Boa mescla entre momentos lineares e trechos abertos;
  • Sistema de combate ágil e variado, com direito a muitas opções de customização de personagens;
  • Parte audiovisual de destaque com visuais e música elaborados;
  • A adaptação para PC é razoável, oferecendo boa performance e opções para customizar a experiência.

Contras

  • Ritmo irregular, com muitos trechos de história e minigames que poderiam ser opcionais;
  • Muitas das atividades se repetem com poucas alterações pela jornada;
  • Problemas de iluminação geram cenas ora muito claras, ora muito escuras;
  • Apesar das melhorias técnicas, o jogo ainda apresenta problemas notáveis, como pop-in.


Final Fantasy VII Rebirth se destaca como uma reinvenção significativa de um clássico, ao expandir e reimaginar sua narrativa, personagens e ambientação de forma ambiciosa. A riqueza do mundo, combinada com a caracterização detalhada dos heróis, cria uma experiência envolvente que capta a essência do original enquanto moderniza a franquia. Mesmo com escolhas narrativas divisivas e momentos de ritmo irregular, o jogo acerta ao explorar novas possibilidades e ao oferecer uma visão mais profunda deste universo. Leia a análise completa.

Mark of the Deep

Autoria: Alexandre Galvão
Revisão de Texto: Juliana Piombo dos Santos
Data de Publicação: 22 de janeiro
Plataforma utilizada para análise: PC
Nota: 8.5

Prós

  • A combinação dos gêneros metroidvania e soulslike funciona muito bem;
  • A curva de aprendizado amigável torna a experiência acessível para jogadores iniciantes;
  • Segredos e desafios bem distribuídos pelo mapa tornam a sensação de recompensa gratificante;
  • A narrativa é bem integrada ao gameplay.

Contras

  • A qualidade das atuações vocais de vários personagens empobrece levemente a experiência;
  • A ausência de punições mais severas em mortes diminui a sensação de risco.
  • Alguns momentos se mostram excessivamente difíceis em comparação ao restante do jogo.


Mark of the Deep é um título que sabe aproveitar o melhor dos gêneros metroidvania e soulslike para criar uma aventura envolvente e desafiadora. Com mecânicas acessíveis e uma curva de aprendizado amigável, o jogo consegue equilibrar exploração, combates intensos e narrativa cativante, resultando em uma experiência memorável. A ambientação misteriosa, aliada à mitologia bem desenvolvida, torna a jornada de Rookie imersiva e recompensadora. Apesar de algumas inconsistências, especialmente na dublagem, o jogo se destaca como um excelente exemplo do potencial da indústria brasileira e já pode ser considerado um dos melhores jogos já desenvolvidos no Brasil. Leia a análise completa.

Listão de Análises GameBlast — Janeiro/2025

Data do
Review
Autor Jogo Nota
02/jan Carlos França Jr. Little Big Adventure - Twinsen's Quest 5.5
06/jan Matheus Senna de Oliveira Ys Memoire: The Oath in Felghana 7.5
08/jan Luan Carr FREEDOM WARS Remastered 6.0
10/jan Hiero de Lima Infinity Nikki 8.0
11/jan João Pedro Boaventura S4U: CITYPUNK 2011 AND LOVE PUNCH 7.5
13/jan Lucas Oliveira Threefold Recital 7.0
14/jan Alecsander Oliveira Dynasty Warriors: Origins 8.5
15/jan Ivanir Ignacchitti Tales of Graces f Remastered 8.5
15/jan Farley Santos Blade Chimera 6.0
16/jan Juliana Paiva Zapparoli Everlasting Flowers 10.0
16/jan Carlos França Jr. Diesel Legacy: The Brazen Age 8.0
17/jan Carlos França Jr. Boti: Byteland Overclocked 7.0
18/jan Kevyn menezes Project Tower 7.0
20/jan Ivanir Ignacchitti Alexandria IV 7.5
22/jan Farley Santos Final Fantasy VII Rebirth 9.0
22/jan Carlos França Jr. Die by Anything 4.5
23/jan Victor Vitório Mika and the Witch’s Mountain 8.0
24/jan Alexandre Galvão Mark of the Deep 8.5
26/jan João Pedro Boaventura Phantom Brave: The Lost Hero 7.5
27/jan Victor Vitório Eternal Strands 7.5
28/jan Matheus Senna de Oliveira Cuisineer 7.5
28/jan Alecsander Oliveira Virtua Fighter 5 R.E.V.O. 8.0
28/jan Carlos França Jr. Neptunia Riders VS Dogoos 7.0
29/jan Victor Vitório Gimmick! 2 7.5
30/jan Carlos França Jr. Basureheroes 8.5
30/jan Alexandre Galvão Hello Kitty Island Adventure 8.0
Total de Análises 26
Média Geral 7.5
Nota mais alta 10.0 (Everlasting Flowers)
Nota mais baixa 4.5 (Die By Anything)

Ressaltamos que as análises e as notas aqui atribuídas variam por conta do critério e justificativas aplicadas pelos próprios analistas, sendo elas de total responsabilidade de seus autores.
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João Pedro Boaventura
É jornalista formado pelo Mackenzie e pós-graduado em teoria da comunicação (como se isso significasse alguma coisa) pela Cásper Líbero. Tem um blog particular onde escreve um monte de groselha e também é autor de Comunicação Eletrônica, (mais um) livro que aborda história dos games, mas sob a perspectiva da cultura e da comunicação.
Este texto não representa a opinião do GameBlast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Você pode compartilhar este conteúdo creditando o autor e veículo original (BY-SA 3.0).