Correr e atacar rapidamente são constantes em Windblown, novo título dos criadores de Dead Cells. Neste roguelite de ação, guerreiros exploram ilhas flutuantes, enfrentando inimigos em partidas frenéticas para até três jogadores. O jogo será lançado em acesso antecipado e tive acesso a uma versão prévia que mostra que o conceito é sólido, apesar de precisar de mais incrementos.
Em cada incursão, controlamos um Saltador e exploramos as diferentes regiões do Vórtice. O grande diferencial é a velocidade: os personagens usam um dispositivo nas costas para fazer arremetidas velozes para pular por fragmentos e evitar perigos. O combate é focado em se movimentar constantemente, atacando com armas e relíquias com técnicas especiais. Como é de praxe, pelo caminho os personagens adquirem equipamentos e melhorias diversas.
O Vórtice é extremamente perigoso e a morte é praticamente inevitável, mas isso é só o começo. Ao sermos derrotados, perdemos equipamentos e voltamos à Arca e lá podemos utilizar recursos para liberar inúmeras opções. Algumas delas são melhorias permanentes, como frascos de cura ou maior dano ao atacar pelas costas, já outras desbloqueiam armas e habilidades para as tentativas futuras. Ou seja, como é de praxe em roguelites, as opções de sobrevivência aumentam aos poucos.
Apreciei a diversidade de opções na hora das batalhas, o que traz estilos de jogo distintos. Isso se dá principalmente pelas armas: as facas dão dano extra pelas costas, o último golpe da espada longa é o mais poderoso, as flechas disparadas pelo arco são mais fortes caso sejam disparadas no ritmo. Esses detalhes, em conjunto com a agressividade dos inimigos, tornam os embates dinâmicos e com grande foco em posicionamento — gostei muito de alternar entre ataques e investidas rápidas para evitar perigos e golpear.
Já os momentos de exploração não são tão interessantes assim. As áreas são compostas de pequenas ilhas flutuantes que são atravessadas com as arremetidas em sequência, mas elas são majoritariamente lineares e vazias. Na versão preview estavam disponíveis os dois primeiros biomas que, apesar de serem bonitos, são mecanicamente idênticos e pouco interessantes — há objetos quebráveis, alguns caminhos alternativos e uns poucos segredos, porém não são suficientes para acabar com a sensação de mais do mesmo. Os desenvolvedores afirmam que as regiões serão mais distintas, então isso deve mudar no futuro.
De qualquer maneira, há muito potencial no mundo de Windblown, ainda mais levando em conta o histórico da desenvolvedora. A experiência é expandida com inúmeros desbloqueáveis, alguns deles sendo habilidades permanentes. Além disso, as partidas poderão ser aproveitadas por até três jogadores no multiplayer online, que promete ser caótico e intenso — no meu tempo de testes, infelizmente não consegui experimentar essa modalidade.
Por outro lado, a exploração ainda precisa de mais diversidade. As ilhas flutuantes e biomas são visualmente agradáveis, mas pouco envolventes em termos de mecânicas, algo que os desenvolvedores planejam melhorar. Mesmo assim, Windblown tem potencial para se destacar no gênero roguelite, especialmente com o modo multiplayer, que promete trazer mais caos e diversão em partidas cooperativas.
Desbravando um mundo fragmentado dentro de um furacão
O mundo de Windblown é formado por pequenas ilhas que flutuam em volta do imenso Vórtice. Apesar de perigoso, muitos caçadores conhecidos como Saltadores adentram o redemoinho em busca de tesouros e fama — muitos morreram no passado, mas novatos continuam tentando. O problema é que a Arca, uma das poucas ilhas seguras que sobraram, está correndo o risco de ser destruída pelo Vórtice. Sem outra opção, os Saltadores decidem explorar o fenômeno em busca de uma maneira de salvar o bastião.Em cada incursão, controlamos um Saltador e exploramos as diferentes regiões do Vórtice. O grande diferencial é a velocidade: os personagens usam um dispositivo nas costas para fazer arremetidas velozes para pular por fragmentos e evitar perigos. O combate é focado em se movimentar constantemente, atacando com armas e relíquias com técnicas especiais. Como é de praxe, pelo caminho os personagens adquirem equipamentos e melhorias diversas.
O Vórtice é extremamente perigoso e a morte é praticamente inevitável, mas isso é só o começo. Ao sermos derrotados, perdemos equipamentos e voltamos à Arca e lá podemos utilizar recursos para liberar inúmeras opções. Algumas delas são melhorias permanentes, como frascos de cura ou maior dano ao atacar pelas costas, já outras desbloqueiam armas e habilidades para as tentativas futuras. Ou seja, como é de praxe em roguelites, as opções de sobrevivência aumentam aos poucos.
Correndo, batalhando e explorando freneticamente
Alta velocidade é uma constante em Windblown. Com a ajuda do propulsor nas costas, os guerreiros atravessam os cenários como se fossem raios, trazendo uma sensação de agilidade sem igual. O mesmo tom dita o ritmo dos combates, que são extremamente rápidos, mas também estratégicos: é possível misturar ataques das armas para desferir técnicas especiais e artefatos oferecem outras possibilidades táticas.Apreciei a diversidade de opções na hora das batalhas, o que traz estilos de jogo distintos. Isso se dá principalmente pelas armas: as facas dão dano extra pelas costas, o último golpe da espada longa é o mais poderoso, as flechas disparadas pelo arco são mais fortes caso sejam disparadas no ritmo. Esses detalhes, em conjunto com a agressividade dos inimigos, tornam os embates dinâmicos e com grande foco em posicionamento — gostei muito de alternar entre ataques e investidas rápidas para evitar perigos e golpear.
Já os momentos de exploração não são tão interessantes assim. As áreas são compostas de pequenas ilhas flutuantes que são atravessadas com as arremetidas em sequência, mas elas são majoritariamente lineares e vazias. Na versão preview estavam disponíveis os dois primeiros biomas que, apesar de serem bonitos, são mecanicamente idênticos e pouco interessantes — há objetos quebráveis, alguns caminhos alternativos e uns poucos segredos, porém não são suficientes para acabar com a sensação de mais do mesmo. Os desenvolvedores afirmam que as regiões serão mais distintas, então isso deve mudar no futuro.
De qualquer maneira, há muito potencial no mundo de Windblown, ainda mais levando em conta o histórico da desenvolvedora. A experiência é expandida com inúmeros desbloqueáveis, alguns deles sendo habilidades permanentes. Além disso, as partidas poderão ser aproveitadas por até três jogadores no multiplayer online, que promete ser caótico e intenso — no meu tempo de testes, infelizmente não consegui experimentar essa modalidade.
Uma aventura promissora
Windblown foca na velocidade e ação frenética, com combates ágeis que exigem estratégia e habilidade. A combinação de ataques rápidos e táticos, junto com a variedade de armas, cria uma experiência dinâmica e intensa. A movimentação veloz com o propulsor oferece uma fluidez notável, e muitos desbloqueáveis tornam a experiência viciante.Por outro lado, a exploração ainda precisa de mais diversidade. As ilhas flutuantes e biomas são visualmente agradáveis, mas pouco envolventes em termos de mecânicas, algo que os desenvolvedores planejam melhorar. Mesmo assim, Windblown tem potencial para se destacar no gênero roguelite, especialmente com o modo multiplayer, que promete trazer mais caos e diversão em partidas cooperativas.
Revisão: Vitor Tibério
Texto de impressões produzido com versão preview cedida pela Motion Twin
Texto de impressões produzido com versão preview cedida pela Motion Twin