Final Fantasy XVI: Dicas para começar a aventura

Inicie bem a jornada de redenção de Clive Rosfield com as dicas do GameBlast.

em 09/10/2024
Após sua estreia no PlayStation 5, Final Fantasy XVI finalmente chegou aos computadores e, como vimos em nossa análise, a espera valeu a pena, pois apesar de exigente nos requisitos de hardware, trata-se da edição definitiva de um dos melhores capítulos da lendária saga da Square Enix.


Pois bem: pensando em todos os jogadores que conhecerão a jornada de Clive e seu irmão Joshua com este lançamento, nós do GameBlast reunimos uma série de dicas que certamente ajudarão a começar bem esse título tão marcante. Então, prepare sua espada e fúria, Dominante, e confira a nossa lista!

A arte da guerra

Uma das características mais destacadas de Final Fantasy XVI é o seu foco total na ação, que inclusive proporciona alguns dos confrontos mais épicos de toda a saga. Logo, para superar os oponentes com facilidade, é imprescindível entender e saber usar ao seu favor a enorme árvore de habilidades de Clive, acessível a partir do menu.

Basicamente, derrotar inimigos e completar missões possibilita subir de nível e angariar pontos de habilidade, que podem ser usados para adquirir novos recursos. Inicialmente, o recomendado é investir em dois movimentos: a Esquiva Precisa e a Magia Carregada. O primeiro aumenta a janela de invencibilidade do jovem Rosfield ao esquivar-se (possibilitando inclusive emendar um contra-ataque) e o segundo aumenta o poder dos golpes mágicos à distância do guerreiro, liberando também uma versão carregada ao segurar o botão ou tecla correspondente. 

Vale destacar que a Magia Carregada causa uma quantidade de dano considerável e é especialmente útil contra oponentes voadores, usualmente difíceis de acertar com golpes convencionais. Após ter dominado essas técnicas, a sugestão é investir na Lâmina Ardente e na Arremetida. A primeira infunde o poder de Ifrit na espada de Clive, possibilitando quebrar defesas, e a segunda ajuda a encurtar distâncias contra oponentes que se movem muito durante a batalha, cobrindo basicamente todos os desafios do primeiro terço do jogo.

O caminho da virtude

Cabe reforçar que, ao contrário de outros jogos do gênero, em Final Fantasy XVI não há quaisquer penalidades relacionadas ao uso de pontos na árvore de habilidades. Pelo contrário: a qualquer momento é possível redefini-las e recuperar todos os pontos investidos até então, os alocando novamente da forma que desejarmos quantas vezes for preciso, até que o jogador encontre o seu moveset ideal.

O conselho aqui, então, é usar desde cedo essa possibilidade ao seu favor. Na dica anterior, sugerimos as primeiras habilidades que merecem o seu investimento, mas, uma vez que elas tenham sido dominadas, a recomendação torna-se livre, pois o ideal é que cada jogador siga suas preferências e defina o seu estilo de combate. 

Para facilitar no processo de escolha, outra dica é passar um tempo no Salão da Virtude, acessível a partir da Pedra de Areté, que é desbloqueada logo nas primeiras horas do jogo. A localidade funciona como uma sala de treino personalizável, na qual é possível configurar a agressividade dos inimigos, testar os golpes e movimentos de Clive e, assim, verificar as habilidades conquistadas antes de seguir para as situações reais. Prático, não é mesmo?

Cuidando do seu povo, mas com sabedoria

Conforme avança em sua jornada de redenção, Clive percebe que é capaz de ajudar a construir um futuro melhor para Valisthea e seus habitantes. Na prática, isso se traduz em uma abundância de missões opcionais durante a aventura, mas é possível adiantar que nem todas darão recompensas dignas do esforço necessário para cumpri-las, e algumas até podem ser consideradas maçantes, como mencionado em nossa análise original.

Para ajudar a diferenciar o joio do trigo quando o assunto são as sidequests de Final Fantasy XVI, preste atenção no símbolo “+” quando se deparar com uma notificação verde. A marcação significa que a recompensa por concluí-la é valiosa e merece o investimento. Assim, sempre será uma boa ideia priorizá-las, até mesmo em relação à campanha principal, para garantir seus bônus o quanto antes.

Quem poupa, tem

Durante a aventura, Clive invariavelmente reunirá uma coleção de armas e equipamentos, sendo que é possível confeccionar e também aprimorar espadas, cintos e braceletes com o ferreiro Blackthorne no esconderijo.

Sobre isso, uma dica valiosa e que vale para todo o decorrer da jornada é que é muito mais fácil comprar equipamentos do que criá-los do zero, fato confirmado quando se compara a quantidade de Gils e recursos necessários para ambos. Porém, a melhor escolha no início é, sem dúvidas, esperar: ainda no Ato 1, Clive ganha acesso aos equipamentos que figuram nos materiais promocionais do jogo, e eles serão capazes de protegê-lo por uma boa parte da campanha. 

Assim, guarde seus Gils na carteira ou invista-os em itens como poções e tônicos. Ao menos no início, não há com que se preocupar em termos de aquisições e upgrades, de modo que vale muito mais a pena poupar para investir em itens realmente diferenciados, já no segundo terço do jogo.

Acessórios indispensáveis

Além dos já citados equipamentos, também é possível equipar até três acessórios em Clive, comumente vistos na forma de insígnias e anéis. Podendo ser comprados, criados ou obtidos após completar uma missão principal ou sidequest, os acessórios proporcionam diferentes bônus, como o aumento do dano de combos e habilidades específicas, ou reforços nos stats, como no ataque e na defesa.

Dessa forma, vale a pena conferir assim que um novo acessório é desbloqueado, pois eles podem prover vantagens significativas para a aventura. Caso você não queira ter dor de cabeça em combate, a dica é equipar o Anel do Foco Oportuno, que faz o tempo desacelerar antes de Clive sofrer um ataque, ou o Anel da Cura Oportuna, que automaticamente usa uma poção quando o HP do protagonista cai consideravelmente. 

Além desses, também há anéis que concedem bônus de experiência e Gils ao completar uma batalha, então certifique-se de escolher um que beneficie e se adeque ao seu estilo de jogo.

O melhor amigo do homem, e com justiça

Torgal, o leal amigo, é uma adição valiosíssima à party de Clive. Isso porque você pode instruir manualmente o companheiro a atacar, derrubar uma defesa ou até mesmo curar o seu mestre de forma mágica.

A grande vantagem aqui é que a cura realizada por Torgal não gasta poções ou superpoções, sendo especialmente útil no início do game, quando o inventário para esses itens é limitado e nem sempre consegue ser reposto durante uma fase mais longa. Portanto, utilize sem parcimônia as habilidades do animal — não parece, mas elas podem ser a diferença entre o fracasso e o sucesso em algumas das sequências mais exigentes.

Um diário interativo, ou quase isso

Como mencionado em nossa análise, um dos melhores aspectos de Final Fantasy XVI é a sua história complexa e cheia de reviravoltas. Porém, com novos personagens aparecendo em quase toda cena do primeiro Ato, pode ser: 1) difícil acompanhar a narrativa; 2) fácil cair na armadilha de pular as cutscenes, perdendo assim a chance de se envolver com uma das melhores histórias de toda a saga da Square. 

O Sumário Dinâmico é uma inovação deste título e a grande resposta para esse dilema: com um simples toque no botão ou tecla correspondente, é possível ler um resumo dos personagens e do local em que a cena se passa, facilitando a compreensão e o acompanhamento. De tão bom, esse recurso deveria ser padrão em todo jogo do gênero; usá-lo certamente tornará as coisas mais fáceis e é uma dica que vale tanto para o início quanto para o restante da campanha.

Uma aventura épica que merece ser vivenciada

Essas foram as nossas dicas para Final Fantasy XVI. O que achou, caro leitor? Tem algum outro conselho para quem vai começar a sua jornada por Valisthea? Deixe nos comentários abaixo, assim como sua opinião sobre a aventura de Clive. Até a próxima!

Revisão: Davi Sousa

Escreve para o GameBlast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
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