BGS 2024: confira as atrações da Arc System Works no evento

Mesmo que com um espaço modesto, a Arc System Works trouxe três lançamentos para a BGS 2024. Quem visitou o espaço da desenvolvedora japonesa pode experimentar em primeira mão três títulos, planejados para 2025. O GameBlast teve acesso a eles e traz um pequeno hands-on de cada:

Guilty Gear -Strive- Nintendo Switch Edition

Com data de lançamento definida para 23 de janeiro de 2025, Guilty Gear -Strive- chega ao console da Nintendo trazendo todos os 28 personagens já inclusos, contando elenco base e DLCs. Quanto à jogabilidade, não há nenhum tipo de mudança que torne essa versão diferenciada em relação às de PlayStation e Xbox, mas isso também prova que a ArcSys conseguiu fazer uma boa conversão da jogabilidade dinâmica da série para o Switch.

Hunter x Hunter Nen Impact

Baseado na obra de Yoshihiro Togashi, autor também de Yu Yu Hakusho, HxH Nen Impact traz combates de 3v3, com um esquema de jogo dinâmico baseado em golpes combinados com assistências. Podemos acionar livremente os integrantes do nosso trio, seja para dar uma ajuda ou para assumir o posto de combatente titular no meio da luta.

Quanto aos ataques, temos dois botões para golpes simples, um para o especial e um quarto para ações próprias de cada personagem, lembrando de leve Power Rangers: Battle for the Grid, que trazia praticamente o mesmo esquema. A jogabilidade e movimentação dos personagens na tela ainda está um pouco pesada, o que pode ser melhorado, mas ainda confere a Nen Impact uma característica que o difere de Dragon Ball FighterZ, que também traz os esquemas de trios, mas com uma ação muito mais acelerada.

Estavam disponíveis para serem testados oito personagens: Gon, Hisoka, Kurapika, Killua, Leorio, Isaac, Uvogin e Machi. Hunter X Hunter tem previsão de lançamento para 2025, ainda sem data exata.

Double Dragon Revive

Os irmãos Billy e Jimmy entrarão em uma nova aventura pelas ruas de Nova York em Double Dragon Revive. O beat 'em up ainda está em desenvolvimento, tanto que os modelos tridimensionais ainda careciam de refinamento, mas já deu para ter uma ideia do tom do jogo.

Para está demo, foi possível cruzar três segmentos de uma fase, com direito a batalha contra um chefão. A estrutura é a tradicional do gênero: nos deslocamos horizontalmente e batemos nos inimigos pelo caminho.

Além dos socos e chutes tradicionais, os heróis contam com golpes especiais, que enchem uma barra. Assim que ela estiver completa, podemos aplicar uma finalização. Outra novidade está na interação com os objetos do cenário. Além de agarrar armas, como facas e tacos de beisebol, também é possivel chutar objetos pequenos, como bolas e latas de tinta, que inclusive sujam os oponentes, e agarrar em placas no topo da tela, que pode servir para esquivar de um grande grupo de bandidos e até realizar um ataque surpresa.

O único aspecto que ainda está um pouco estranho diz respeito ao visual tridimensional. Essa sensação é causada quando aparecem inimigos ao fundo da tela. Nos jogos bidimensionais, a noção de profundidade é proporcionada por um ponto de vista na diagonal. Em Revive, temos a perspectiva quase que inteiramente horizontal, então ir para o fundo pode ser um pouco confuso às vezes, mas não é nada que atrapalhe a jogabilidade de maneira muito pesada.