O criador de Silent Hill, Siren e Gravity Rush revelou que Slitterhead teria um mundo aberto originalmente. Em entrevista cedida ao site VGC e publicada nesta segunda-feira (15), Keiichiro Toyama também compartilhou como foi criar o seu novo título sem o apoio de uma grande empresa.
Projeto de estreia da Bokeh Game Studio, desenvolvedora fundada por Toyama em 2020, em Slitterhead assumiremos o papel da entidade sem corpo e sem memória Hyoki com a habilidade de possuir pessoas e animais para exterminar monstros disfarçados de humanos.
Explicando como chegou a esse conceito, o criador revelou ao site VGC que a “minha motivação é sempre criar jogos originais”, o que foi facilitado quando se tornou um desenvolvedor independente após sua saída da Sony.
Por mais que tenha permitido uma maior liberdade criativa, não contar com o apoio de uma empresa de grande porte também trouxe desvantagens, com Toyama admitindo que “originalmente queríamos uma ambientação em mundo aberto para o game, mas não era compatível com o {nosso} orçamento”.
Na opinião do criador, entretanto, esse empecilho financeiro acabou sendo positivo para o título, tendo afirmado que a escolha por uma abordagem mais linear “funcionou bem”.
Ainda sobre produção de jogos, Keiichiro afirmou ao fim da entrevista que “entendo que a tendência [atual] no desenvolvimento é muito mais conservadora, como é o caso de jogos como serviço, mas [considero] importante equilibrar isso, [pois] com certeza sempre haverá a necessidade ou desejo por jogos únicos e obscuros.”
Com suporte a legendas e interface em português (Brasil), Slitterhead será lançado para PlayStation 5, Xbox Series X/S, PlayStation 4 e PC (via Steam e Epic Games Store) no próximo dia 8 de novembro.
Fonte: Eurogamer