Aqui, no Balanço Blast, trazemos a você, leitor, uma curadoria com as nossas
principais análises do mês que se passou e, de quebra, te convidamos a ler e
conhecer mais sobre os games que analisamos, sejam eles grandes AAA que
decepcionaram (ou não), jogos independentes de exímia qualidade que poderiam
passar batido ou ainda nosso aviso para fugir de alguns títulos de qualidade
extremamente questionável — além de compilar uma tabela completa com todas as
notas que publicamos ao longo do período.
Confira também outros destaques de meses anteriores
Top Racer Collection
Autoria: Carlos França Jr.
Data de Publicação: 4 de março
Plataformas: PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Switch, Xbox One, Xbox
Series
Plataforma utilizada para análise: PlayStation 4
Nota: 9.0
Prós
- A funcionalidade dos títulos tem qualidade superior a simples ports;
- Poder remapear os botões livremente torna a jogatina mais convidativa;
- Possibilidade de salvar a qualquer momento da Campanha;
- Introdução de novos modos de jogo, como a Copa Personalizada e opção de aproveitar todos eles online;
- Galeria com itens interessantes e detalhados;
- Top Racer Crossroads traz a chance de acelerar muito em um clássico com o Carro da Firma.
Contras
- Excesso de telas de carregamento.
Top Racer Collection tinha uma tarefa até que simples: tornar um marco do gênero de corrida acessível para todos. Mas o que foi visto vai além, mostrando que as três décadas de vida da franquia receberam o carinho devido e ótimos recursos atuais para juntar os fãs de Top Gear, digo, Top Racer, ao longo do globo. E ainda tem um Uno com escada em cima como a cereja do bolo! Leia a análise completa.
Final Fantasy VII Rebirth
Autoria: Ivanir Ignacchitti
Data de Publicação: 8 de março
Plataformas: PlayStation 5
Nota: 9.5
Prós
- Uma expansão significativa da narrativa do clássico Final Fantasy VII, dando mais atenção aos personagens e eventos e modernizando a sua apresentação;
- Um mundo explorável riquíssimo em missões e motivos para vasculhar todos os cantos, graças ao sistema de Informes Globais;
- O combate consegue combinar estratégia e ação de forma a aproveitar as qualidades de cada lado em batalhas dinâmicas;
- As individualidades dos personagens fazem uma diferença significativa em combate, valendo a pena explorar mudanças de equipe;
- Boa variedade de habilidades, matérias e equipamentos para customizar os aliados;
- Trilha sonora bastante variada e cheia de músicas memoráveis;
- As transições excelentes entre cutscenes e batalha ajudam a dar uma sensação de imersão.
Contras
- Os comportamentos dos personagens às vezes são exagerados demais, o que pode causar um pouco de estranheza, especialmente em momentos de humor e em trechos em que Tifa deveria demonstrar emoções;
- Os minigames e desvios obrigatórios acabam dando uma sensação de inchaço na campanha;
- Mesmo com o mapa e o minimapa, nem sempre é fácil se localizar em áreas com múltiplos níveis de altitude;
- O baixo contraste entre itens e ambientes às vezes dificulta a identificação.
Final Fantasy VII Rebirth traz um excelente trabalho de repensar o universo de um dos maiores clássicos do gênero. Há determinados elementos que mereciam mais polimento, especialmente em nível técnico, mas o resultado geral é uma experiência fantástica e mais uma vez uma referência dentro de seu gênero. Leia a análise completa.
Unicorn Overlord
Autoria: Lucas Oliveira
Data de Publicação: 14 de março
Plataformas: PlayStation 4, PlayStation 5, Switch, Xbox Series
Plataforma utilizada para análise: PlayStation 4
Nota: 9.0
Prós
- A história apresenta e desenvolve diversos arcos focados em inúmeros personagens interessantes;
- Diversas opções de dificuldade, oportunizando que diferentes tipos de jogadores possam viver essa experiência;
- O mundo é vasto e cheio de segredos, com a exploração nos recompensando constantemente com novos aliados e recursos que ajudam a melhorar nossas equipes;
- O jogo é extremamente fluido e ágil, com carregamentos quase imediatos e opções para acelerar ou pular as animações das batalhas;
- Os elementos que compõem o cenário fazem com que as batalhas vão muito além dos confrontos diretos, exigindo que tenhamos atenção com a movimentação;
- As possibilidades estratégicas são vastas, com inúmeras alternativas de personagens, classes, equipamentos, habilidades e condições de ativação;
- O coliseu oferece confrontos desafiadores para os jogadores se colocarem a prova, com as partidas online não apresentando nenhum problema de conexão;
- Visualmente deslumbrante, tanto nos momentos de combate quanto nos de exploração, com animações 2D de altíssima qualidade.
Contras
- Embora seja interessante, a história é cheia de elementos já batidos e não explora a guerra com tanta densidade como já vimos em outras excelentes obras do gênero;
- Os momentos de interação entre os personagens são muito simplificados, ocorrendo diretamente no mundo explorável e sem dublagem, o que acaba reduzindo o impacto emocional de algumas situações das narrativas individuais;
- Ausência de legendas em português.
Unicorn Overlord é um RPG estratégico extremamente divertido e viciante. Com um vasto elenco de personagens e um sistema de combate automatizado que encoraja os jogadores a explorar e conhecer profundamente todas as suas opções para construir uma equipe poderosa, o título brilha justamente no que há de melhor dentro desse gênero: as variações táticas. Leia a análise completa.
A Ascensão do Ronin
Autoria: Matheus Senna de Oliveira
Data de Publicação: 22 de março
Plataforma: PlayStation 5
Nota: 9.0
Prós
- RPG de ação com pitadas soulslike oferece uma experiência única, sólida e abrangente;
- Visuais em geral são bonitos, com destaque para as animações das lutas e detalhes nos cenários;
- Jogabilidade afiada, com combates radicais e divertidos;
- Liberdade para a tomada de decisões e condução do enredo;
- Grande variedade nos desafios, incluindo campanha, missões secundárias e tarefas das mais variadas;
- Muitos recursos para customizações estéticas e funcionais, com inúmeras armas, itens e combos diferentes.
Contras
- Certos pontos do enredo deveriam ter sido melhor desenvolvidos, como a introdução e a escolha de facções;
- Alguns aspectos do game não receberam o mesmo cuidado que a maioria, como certas animações, excesso de itens pouco úteis, tempos de carregamento e trilha sonora.
Não somente envolvente, a aventura pode ser moldada de acordo com as decisões do jogador. A jogabilidade é ainda mais flexível e satisfatória, com muitos tipos de armas, combos, projéteis, itens e equipamentos para obter e dominar, todos eles bem implementados. São muitas as atividades para se entreter, desde fotografia até caçar bandidos poderosos. Os poucos defeitos de A Ascensão do Ronin são (muito) superados pelas qualidades positivas, tornando o título uma adição praticamente obrigatória para a sua biblioteca. Leia a análise completa.
Dragon's Dogma 2
Autoria: Luan Gabriel de Paula
Data de Publicação: 27 de março
Plataformas: PC, PlayStation 5, Xbox Series
Plataforma utilizada para análise: PC
Nota: 8.0
Prós
- Combate épico extremamente divertido com diversas opções de builds;
- Vocações diversas que vão desde as classes mais básicas, como arqueiro e guerreiro, até inclusões como lanceiro místico e ilusionista;
- Mundo vasto, livre e recheado de ameaças que tornam a exploração a pé parte intrínseca da experiência;
- Cada monstro conta com mecânicas únicas no combate, ainda tendo variações conforme o ambiente ao seu redor;
-
Os peões fazem seu retorno com um sistema mais robusto de ajuda, dicas
e indicações pontuais no mapa. Os diálogos entre eles também
melhoraram.
Contras
- História rasa com poucos desdobramentos de fato contundentes pra trama;
- Personagens mal-utilizados durante toda a história, com alguns tendo pouco menos que duas aparições;
- Pouca variedade nos monstros grandes, e menos ainda nos pequenos;
- Poucos locais diferenciados para deixar o mundo ainda mais vivo com um sistema de narrativa ambiental, como castelos antigos, cemitérios, entre outros;
- A performance deixa muito a desejar nos PCs.
Dragon’s Dogma 2 mais parece um remake ou reimaginação que aprimora as ideias originais do que de fato uma sequência. Sua trama não continua o enredo original, comete os mesmos erros narrativos e seu design pouco se parece com algo de fato concebido em 2024. Entretanto, a experiência se mantém interessante e divertida a todo momento. O combate épico, direção de arte primorosa que entrega um verdadeiro mundo de fantasia, sistema de vocação e peões aprimorados e o sentimento de liberdade e exploração, com perigos espreitando a cada canto, fazem este RPG ser um deleite para os fãs do gênero. Leia a análise completa.
Listão de Análises GameBlast — Março/2024
Data do Review |
Autor | Jogo | Nota |
---|---|---|---|
01/mar | Carlos França Jr. | Inkulinati | 7.5 |
02/mar | Lucas Oliveira | Astlibra Revision | 8.0 |
02/mar | Farley Santos | Spiritfall | 8.5 |
03/mar | Juliana Paiva Zapparoli | Ego's Spark | 7.0 |
04/mar | Carlos França Jr. | Top Racer Collection | 9.0 |
04/mar | Gustavo Souza | The Mobius Machine | 6.0 |
05/mar | Alexandre Galvão | CorpoNation: The Sorting Process | 8.0 |
05/mar | Alecsander Oliveira | Berserk Boy | 8.0 |
06/mar | Matheus Senna de Oliveira | Foamstars | 6.5 |
06/mar | Carlos França Jr. | qomp2 | 8.0 |
07/mar | Alexandre Galvão | Ruff Ghanor | 7.5 |
07/mar | Carlos França Jr. | Expeditions: A MudRunner Game | 8.5 |
08/mar | Ivanir Ignacchitti | Final Fantasy VII Rebirth | 9.5 |
08/mar | João Pedro Boaventura | Dragon Ball Z: Kakarot — Goku’s Next Journey | 7.0 |
09/mar | Alexandre Galvão | GUNVOLT RECORDS Cychronicle | 8.0 |
11/mar | Victor Vitório | Penny’s Big Breakaway | 7.5 |
12/mar | Alexandre Galvão | Star Wars: Dark Forces Remaster | 8.0 |
12/mar | Carlos França Jr. | WWE 2K24 | 8.5 |
12/mar | Alan Murilo | Last Epoch | 8.5 |
13/mar | Alexandre Galvão | Arzette: The Jewel of Faramore | 7.5 |
13/mar | Ivanir Ignacchitti | Death Trick: Double Blind | 8.5 |
14/mar | Gustavo Souza | Highwater | 7.0 |
14/mar | Lucas Oliveira | Unicorn Overlord | 9.0 |
15/mar | Alexandre Galvão | Outcast - A New Beginning | 6.5 |
16/mar | Gustavo Souza | Cricket Through the Ages | 7.5 |
18/mar | Ivanir Ignacchitti | The Legend of Legacy HD Remastered | 6.5 |
18/mar | Juliana Paiva Zapparoli | LipTrip ~My Boss Is My Heat Suppressant!? | 8.0 |
19/mar | Alexandre Galvão | Snufkin: Melody of Moominvalley | 8.0 |
19/mar | Carlos França Jr. | Juicy Realm | 6.5 |
20/mar | Alexandre Galvão | Everloop | 8.0 |
21/mar | Luan Gabriel de Paula | Alone in the Dark | 7.0 |
21/mar | Victor Vitório | Rebel Transmute | 7.5 |
21/mar | Victor Vitório | Brothers: A Tale of Two Sons Remake | 7.5 |
22/mar | Matheus Senna de Oliveira | A Ascensão do Ronin | 9.0 |
22/mar | Gustavo Souza | Logiart Grimoire | 7.5 |
27/mar | Luan Gabriel de Paula | Dragon’s Dogma 2 | 8.0 |
27/mar | Matheus Senna de Oliveira | Hi-Fi RUSH | 9.0 |
28/mar | Alexandre Galvão | Fruit Mountain | 7.0 |
28/mar | Farley Santos | Pepper Grinder | 7.5 |
29/mar | Carlos França Jr. | Match Village | 6.0 |
29/mar | Lucas Oliveira | Valiant Hearts: Coming Home | 8.0 |
30/mar | Lucas Oliveira | Anglerfish | 7.0 |
31/mar | Alecsander Oliveira | Contra: Operation Galuga | 6.5 |
31/mar | Alexandre Galvão | Nyaaaanvy | 7.0 |
Total de Análises | 44 | ||
Média Geral | 7.6 | ||
Nota mais alta | 9.5 (Final Fantasy VII Rebirth) | ||
Nota mais baixa | 6.0 (The Mobius Machine, Match Village) |
Ressaltamos que as análises e as notas aqui atribuídas variam de acordo como critério e justificativas aplicadas pelos próprios analistas, sendo elas de total responsabilidade de seus autores.