Dragon’s Dogma 2 é um tipo raro de jogo AAA da modernidade. Ele deixa os tutoriais no mínimo e oferece poucas explicações de mecânicas, até mesmo das mais básicas. Esse método cria uma gama enorme de descobrimento com diversas situações, itens, oportunidades e personagens que o jogo não te fala previamente. Pensando nisso, criamos este guia básico de dicas para você tirar o melhor da jornada sem esquentar a cabeça, mas, claro, sem atrapalhar a experiência de ninguém.
Crie um ponto de salvamento manual
Um ponto criticado no jogo foi a falta de múltiplos salvamentos. Esse problema é levemente mitigado com o uso do descanso na sua casa ou em pousadas. Quando o jogador dorme em um desses locais, cria um ponto de salvamento manual. O ideal é sempre parar em uma delas, e depois partir em sua jornada.
Caso algo dê errado, basta voltar no save do descanso principal. Mas cuidado: fazer isso vai apagar o save automático até o ponto em que dormiu na última pousada ou casa; então é necessária uma administração, sempre fazendo o salvamento lá antes das aventuras e salvando de novo quando retornar.
Aprimoramento de equipamento
Um ponto óbvio em todo RPG é a necessidade de dar upgrade nas suas armas e armaduras. Aqui é ainda mais especial dar atenção ao equipamento do seu peão também. Entretanto, o que o jogo não te conta é que cada cidade tem um tipo de aprimoramento diferente.
Vernworth faz seus equipamentos serem mais leves, proporcionando também um leve aumento no ataque e na defesa, tanto físicos quanto mágicos. Bakbettahl já tem foco em uma melhora significativa nos atributos físicos, mas aumenta o peso geral dos itens. Elven é para aqueles que precisam de melhoras na defesa e no ataque mágicos. Por fim, temos a dos anões, que combina os estilos de Bakbettahl e Elven, com a adição de uma grande melhora no poder de nocautear os inimigos.
Peões especiais
Espalhados pelo mapa estão as pedras da fenda, que permitem selecionar alguns peões específicos do jogo. Mas com algumas dessas pedras, quando se interage com elas, não acontece a animação padrão dela sendo reconstruída, e sim uma névoa densa com um único peão saindo de lá. Fique de olho: geralmente esse peão único é especial e tem atributos bem melhores, com baixo custo de contratação.
Explore sem ter medo
Com a falta de itens de viagem rápida dando sobra no jogo, muitas pessoas podem sentir preguiça ou receio de sair andando pelo mundo de Dragon’s Dogma 2, mas eu garanto que os maiores perrengues oferecem as melhores jornadas.
Eu me lembro de uma vez usar um transporte para viajar de uma cidade a outra. No meio do caminho, fui tentar defender a carroça e acabei a destruindo. Como consequência, eu tive que fazer todo o trajeto restante a pé, porque meu item de viagem rápida já tinha acabado também. A jornada até a cidade foi uma das maiores aventuras que tive no jogo, encontrando ótimos itens, monstros novos e locais desconhecidos.
Alimentos
O sistema de dias traz com ele a possibilidade de as frutas e proteínas apodrecerem. O ciclo de cada alimento é específico, mas é necessário ter atenção ao seu inventário. Antes de ficarem podres, as frutas ficam secas e as carnes ficam envelhecidas. Nesse momento elas têm o melhor preço de venda e também os melhores atributos ao serem consumidas, mas pouco depois desse estágio a podridão vem. Recomendo colocar todo item envelhecido ou seco no baú da pousada, lá aparentemente o tempo não passa e assim preserva-se o alimento.
Maximize todas as vocações
É comum escolhermos uma classe em um RPG e seguirmos com ela fielmente até o fim da jogatina. Porém, como é possível trocar de vocação a qualquer momento do jogo, recomendo que jogue com todas ao longo de sua jornada, principalmente pelo fato de que algumas habilidades, que são usadas em qualquer classe, são liberadas especificamente upando cada classe. Por exemplo, elevando a vocação de guerreiro ao máximo, você libera habilidades que aumentam sua vida máxima e sua resistência, que podem ser equipadas com qualquer uma das outras classes.
Cuidado com a Praga do Dragão
A Praga do Dragão é uma doença contagiosa que atinge os peões do jogo. Existem oficialmente dois meios de removê-la: o primeiro é se o seu peão passar para outro; o segundo é quando ele morre e necessita ser revivido em uma pedra da fenda.
O maior problema é quando os jogadores não se atentam que seu peão está infectado, o que pode ser desastroso, podendo causar a aniquilação de vilas inteiras. Os sinais que devem ser observados no peão são olhos vermelhos, letargia, dor de cabeça e falta de obediência quando ordenado em alguma ação.
Além dessas, existem diversas outras dicas e segredos que Dragon’s Dogma 2 não te conta, mas prefiro deixar que você descubra e torne sua experiência ainda mais recompensadora. Tem alguma dica como essa pra passar pros nossos internautas Nascen? Deixe nos comentários!
Revisão: Ives Boitano