Conforme conferimos na sua análise aqui no GameBlast, The Last of Us Parte II Remastered é a melhor e maior versão da saga emocionante de Ellie e Abby. Além da campanha repleta de aventura e perigos, esse novo lançamento traz o Sem Volta, modo inédito no estilo roguelike. Com tantos desafios para o jogador encarar, nada melhor do que um guia com dicas importantes para não só sobreviver a eles, mas conseguir vencê-los com sucesso. Limpe bem os ouvidos, separe o seu facão e não esqueça da escopeta, pois vamos começar!
Sobre a campanha
Antes de falar sobre o modo Sem Volta, a maior novidade da remasterização, é importante trazer algumas dicas gerais para o modo campanha. Afinal, ambos têm muito em comum, mas alguns pontos são bem diferentes. Vamos a elas:- Explore bem todos os cenários: cada recurso obtido pode ser determinante em combates futuros, então procure investigar cada pedacinho dos mapas atrás de itens. Muitas oportunidades serão fora de combates, então aproveite-as;
- Fuga X combate: várias seções do game permitem ao jogador focar em furtividade ou violência. Enquanto a primeira economiza recursos e permite escapar de disputas mais difíceis, a segunda permite acabar com inimigos e limpar o cenário, que pode então ser explorado para obter itens. Fique atento às oportunidades e escolha sabiamente, misturando as duas abordagens quando necessário ou possível;
- Use seus itens (com moderação): enquanto economizar recursos e itens é importante, não adianta nada passar dificuldades constantes e acumular tanto que o inventário fique cheio e nada mais possa ser coletado. Crie e use as ferramentas ao dispor eventualmente, pois o jogo volta e meia irá disponibilizar novos materiais;
- Movimentar-se é preciso: quando entrar numa luta, nunca fique parado, pois é fácil ser cercado e atacado por inimigos. Corra pelo cenário em busca de cobertura e revide somente quando estiver preparado e com o alvo ao alcance.
As regras do jogo
Comecemos com uma breve explicação sobre o Sem Volta. Esse modo coloca uma série de desafios para o jogador vencer usando elementos (cenários, inimigos, etc) vistos na campanha. Ao final, uma luta contra um chefe termina a partida completa, resultando numa pontuação final. Cada desafio pode ser um de quatro tipos: Assalto, que é um combate contra ondas de inimigos; Captura, em que um cofre vigiado deve ser roubado; Resistência, na qual você e um companheiro devem sobreviver por um certo tempo; e Caçada, uma sobrevivência até o tempo acabar contra ondas de inimigos. É importante frisar que morrer em qualquer desafio exige recomeçar do zero e recompensas podem ser liberadas conforme jogamos o roguelike.Escolha seu caminho sabiamente
O Sem Volta por vezes oferece a decisão de qual será o próximo desafio. Preste atenção nesse momento, atentando ao objetivo principal, presença de parceiros e/ou modificadores, etc. Cada jogador tem as suas preferências quanto ao tipo de desafio, lembrando que a característica aleatória do roguelike pode gerar missões bem complicadas. Eleja a sua opção preferida somente com todas as informações disponíveis analisadas.More pain, more gain
Um ponto importante ao escolher o seu caminho é a recompensa da vitória. Desafios mais difíceis rendem prêmios mais suntuosos, embora, obviamente, sejam mais desafiadores. Por exemplo: o modificador de inimigos invisíveis rende mais recursos que uma partida normal.Lembre-se sempre que, como o Sem Volta é do estilo roguelike, uma derrota significa ter que recomeçar desde o princípio. Portanto, tome cuidado ao escolher o seu caminho nesse modo.
Tempo, tempo, tempo, tempo
Antes de cada missão, o jogo oferece um intervalo de tempo ao jogador para explorar e se posicionar pelo cenário. Além disso, existe o tempo de preparação, que dispara ao abrirmos a mochila para fabricar itens. Finalmente, ao final do estágio, temos um breve intervalo para coletar recursos antes de retornar ao esconderijo. Aliás, outra dica interessante é, quando possível, manter um inimigo vivo ao final para poder explorar o cenário e coletar tudo antes de terminar a missão.Fuga < Combate
O ritmo das partidas no Sem Volta é mais acelerado, com inimigos que partem para cima do jogador ao invés de zanzar pelo cenário como na campanha principal. Em outras palavras, aquela abordagem furtiva paciente, que espera os adversários mostrarem seus comportamentos e trajetórias, é pouco viável. Isso torna a agressividade e os itens como garrafas e tijolos fundamentais para ter sucesso nos desafios. Mantenha-se em movimento, ataque sempre que a oportunidade surgir, esconda-se e espere (um pouquinho) por uma nova oportunidade.Escolha seu lutador
Os personagens disponíveis são diferentes uns dos outros, contando com vantagens e habilidades únicas. Por exemplo, vamos olhar as protagonistas: se por um lado Abby é mais forte e propensa a ataques diretos, inclusive com uma habilidade regenerativa em ataques corpo-a-corpo, por outro Ellie é versada em uma abordagem furtiva, com uma habilidade que permite finalizar inimigos sem gastar facas. Experimente as opções e jogue com os seus estilos favoritos.Coletar ou coletar, eis a questão
Coletar recursos no Sem Volta é tão fundamental quanto na campanha principal, seja durante os períodos destinados para isso, seja durante as ondas de inimigos. Quando a partida terminar, temos um tempo muito curto antes de voltarmos ao esconderijo, então vale a pena tentar explorar o máximo possível durante a partida. Inclusive, não se esqueça que os recursos obtidos se mantêm entre as fases, então coletar agora pode ser útil para depois.Esconderijo, doce esconderijo
Além de um momento precioso para salvar e relaxar um pouco, o jogador precisa fazer valer o tempo no esconderijo. É possível melhorar as armas na Bancada, abrir a Caixa de Recompensas obtida ao concluir o desafio, adquirir itens novos no Posto de Comércio usando as moedas coletadas, usar suplementos para obter novas habilidades, fabricar novos itens e recarregar as munições. Lembre-se também que só é possível salvar no esconderijo, caso queira continuar a jogatina em outro momento.Economizar é preciso
O combate contra um inimigo realmente poderoso sempre será o desafio final do roguelike. O nível de exigência dele será, na maioria das vezes, superior a todos os anteriores. Portanto, é importante economizar recursos sempre que possível, de modo que o jogador tenha algum fôlego para vencer mais tranquilamente. Isso eventualmente se aplica aos desafios convencionais ao longo do caminho, mas o caráter aleatório pode dirimir a dificuldade, tornando a preservação para o final a mais crítica de todas.Preste atenção nos desafios
O Sem Volta tem seu próprio conjunto de desbloqueios, incluindo opções personalizadas (mais detalhes na próxima dica) e personagens. Os desafios, que devem ser cumpridos durante as rodadas, podem ser conferidos no respectivo menu do modo. A maioria deles é relativamente simples, como jogar um determinado número de partidas com um personagem, derrotar um inimigo específico ou fabricar um certo conjunto de itens. É importante conferir os requisitos para facilitar os desbloqueios, visto que boa parte da diversão desse modo é a sua variedade.Jogue do seu jeito
Para terminar, vale destacar uma das características mais legais do Sem Volta: a personalização. Além de escolher entre vários níveis de dificuldade diferentes, o modo oferece, após ser concluído pela primeira vez, uma série de opções para o jogador escolher como disputar os desafios. Alguns exemplos interessantes de customizações (é preciso liberar as opções conforme jogamos):- Nível de dificuldade, que pode ser personalizado em termos de resistência do jogador, agressividade dos inimigos, facilidade da furtividade e quantidade de recursos disponíveis;
- Duração dos temporizadores, como tempo de preparação, início da partida, etc;
- Tipos de inimigos que podem ser encontrados nos desafios, incluindo chefes;
- Modificadores de desafio, como inimigos invisíveis, golpes incendiários, armadilhas pelo mapa e presença de névoa, entre muitos outros.
E então, leitor? Gostou dessas dicas para The Last of Us Parte II Remastered? Faltou alguma coisa? Deixe o teu comentário.
Revisão: Davi Sousa