Tendo em vista que a lista anterior contemplou os títulos que joguei no Switch, desta vez vou elencar apenas as obras que aproveitei no PS4 ou no PC. A lista segue a ordem cronológica de lançamentos e apresenta algumas menções honrosas que também me entregaram boas experiências.
Fatal Frame: Mask of the Lunar Eclipse
Posso dizer que, depois dos RPGs, o terror é o gênero que mais aprecio, sendo Fatal Frame a franquia que mais me cativa nesse nicho. Após um longo período restrito ao Nintendo Wii e lançado apenas no Japão, o quarto capítulo da saga recebeu uma versão remasterizada para todas as plataformas da geração atual e passada. Os jogos desta série vão muito além de simplesmente criar tensão com suas impressionantes ambientações, apresentando também um excelente contexto para os seus principais espíritos, e com Mask of the Lunar Eclipse, não é diferente. Dredge e Gylt também são títulos que exploram o terror de maneira curiosa e divertida.
Resident Evil 4
Jogar Resident Evil 4 é como assistir àquele bom filme de ação. Basta desligar a mente dos problemas do dia a dia para entrar na pele do maior galã da série enquanto ele derrota toda sorte de monstros bizarros e fazendeiros zumbificados; se defende de ataques de serra elétrica utilizando uma faca; faz piadinhas em momentos certeiros; reencontra seu antigo (atual) amor e passa por bons bocados para salvar a bela filha do presidente dos Estados Unidos. O remake do título da Capcom é, na minha opinião, o melhor jogo de toda a franquia e um dos maiores sinônimos do que é diversão.
Diablo IV
Existem cada vez mais bons RPGs de ação isométricos no mercado, mas a franquia da Blizzard possui um charme próprio que a faz sempre se destacar nesse meio, sendo uma grande influência para muitos dos títulos desse gênero. Diablo IV me deixou genuinamente mais interessado em sua narrativa do que o seu antecessor, além de possuir uma gameplay ainda mais afiada. Até o momento, não me dediquei tanto ao seu riquíssimo conteúdo pós-game, mas isso está no topo da minha lista de prioridades para 2024.
Front Mission 1st: Remake
A franquia de RPGs táticos com máquinas de batalhas da Square possui um nível de customização dos robôs absurdamente alto, o que se alinha perfeitamente com a liberdade estratégica oferecida pelo gênero. A oportunidade de desfrutar do primeiro jogo da série em uma versão atualizada e com tradução para o português foi muito gratificante. Apesar de apresentar problemas em seus aspectos sonoros, Cross Tails é outro RPG tático que consumiu bastante do meu tempo.
Nobunaga's Ambition: Awakening
Nobunaga's Ambition é uma franquia de jogos de estratégia que não recebe tanto destaque fora do Japão, embora tenha uma qualidade excepcional. Awakening foi lançado como uma celebração dos 40 anos da série e desempenha esse papel de maneira exemplar, trazendo de volta os principais méritos de seus antecessores e oferecendo uma quantidade impressionante de conteúdo.
Armored Core VI: Fires of Rubicon
Assim como Front Mission, Armored Core é uma franquia que traz uma riquíssima customização de robôs, permitindo que nossa liberdade criativa crie asas, mas exigindo que nossas máquinas estejam bem equipadas para enfrentar alguns tipos de adversários. Fires of Rubicon apresenta um combate ainda mais frenético do que os títulos anteriores que joguei desta série, proporcionando um divertido ciclo de reconhecimento da adversidade e gerenciamento do titã blindado para, finalmente, partir para o confronto.
Lies of P
Em 2022, após dedicar mais de duas centenas de horas a Elden Ring e revisitar Sekiro, Bloodborne e a trilogia Souls, passei o restante do ano explorando outras obras 3D rotuladas como soulslike, mas não tive sucesso em encontrar nada que me proporcionasse uma sensação minimamente semelhante. Felizmente, em 2023, Lies of P veio para solucionar esse problema, mantendo-me completamente imerso na misteriosa cidade de Krat.
Small Saga
Em meio a um ano repleto de obras excepcionais, é compreensível que alguns títulos interessantes acabem passando despercebidos, e Small Saga é um exemplar dessa realidade. Apesar da falta de desafios significativos, o jogo é um RPG indie bastante envolvente e criativo, tanto na forma como constrói seu universo centrado em ratos quanto em como implementa as mecânicas tradicionais do gênero, sendo uma daquelas recomendações fáceis para quem está começando nos RPGs. Embora eu ainda não tenha terminado, também estou gostando bastante de Sea of Stars.
Persona 5 Tactica
O RPG mais estiloso de todos os tempos rompeu a bolha da série, e a Atlus aproveitou esse sucesso para continuar explorando esse universo por meio de spin-offs. Felizmente, Persona 5 Tactica não é uma daquelas tentativas desesperadas de continuar fazendo dinheiro com uma marca saturada, pois se trata de um RPG tático muito divertido e feito com bastante esmero. Também preciso confessar que passei um bom tempo revisitando Persona 3 Portable e Persona 4 Golden.
Ainda há muito a explorar em 2024
Com as desenvolvedoras direcionando cada vez mais seus esforços para os consoles da atual geração, chegou a hora de finalmente mergulhar neste universo, o que farei em algum momento de 2024. Enquanto aguardo essa transição, ainda há diversos lançamentos de 2023 que planejo aproveitar no ano que vem, seja no PS4 ou no PC, com os principais sendo: Afterimage, Arcadian Atlas, Fuga: Melodies of Steel 2, Harvest Moon: The Winds of Anthos, Hogwarts Legacy, Live a Live, One Piece Odyssey, Sword Art Online: Last Recollection e Wandering Sword.
Boas Festas!
Quero expressar minha profunda gratidão a todos do GameBlast pela incrível oportunidade de fazer parte desta equipe e pela chance de me comunicar com todos vocês, queridos leitores. Que o próximo ano nos traga uma abundância de momentos felizes. Desejo a cada um de vocês um período festivo cheio de alegria!
Revisão: Juliana Paiva Zapparoli
