Jogadoras e jogadores, que ano agitado! Muita coisa boa passou pelo meu PS4, a ponto de ficar difícil escolher apenas os 10 melhores, mas juro que fiz o meu melhor.
Sempre vale lembrar que nessa lista aqui eu coloco aqueles com os quais eu me diverti mais, independente da nota ter sido muito alta ou não. Vamos lá!
10 - Mortal Kombat 1
Eu gostaria de ter colocado o MK1 mais alto na minha lista de melhores do ano, mas o pós-lançamento dele me frustrou um pouco. É vexatório prender recompensas e troféus em eventos que só ocorrerão em uma curta janela de tempo e, aproveito para dizer que, se eu tivesse como prever isso, sua nota de avaliação com certeza teria sido menor.
Mesmo assim, e com toda a repetitividade do modo Invasão, é uma das minhas franquias favoritas, e sempre vai chamar minha atenção. Os fatalities estão insanamente maravilhosos (Ah, Liu Kang!), a jogabilidade é ótima e os visuais estão melhores do que nunca.
9 - Hot Wheels 2: Turbocharged
Hot Wheels 2 pode não ter sido tão impactante quanto o primeiro jogo, mas com certeza me divertiu bastante também. Quando não estava correndo pelas pistas de plástico, fiquei fazendo os meus carrinhos customizados. Só faltou um Fiat Uno com escada em cima para ficar perfeito, mas me contentei com uma clássica Kombi de duas cores.
8 - PowerWash Simulator
Nada no mundo explica a satisfação de simplesmente pegar uma lavadora de alta pressão e passar horas seguidas limpando carros, casas, parques e outras esquisitices. Só sei que eu passei pelo menos 60 horas jogando PowerWash Simulator como se fosse uma espécie de terapia, pois é bastante relaxante. E convenhamos, as fases temáticas do Bob Esponja são estranhamente divertidas também.
7 - Humanity
Humanity me pegou de surpresa não só pelos puzzles criativos, mas também pelos diálogos filosóficos que eu realmente não esperava encontrar em um jogo do gênero. Se vocês, assim como eu, curtem quebra-cabeças diferenciados, este aqui vale bastante a pena.
6 - Double Dragon Gaiden
Double Dragon é um clássico dos beat ‘em ups, e o Gaiden é simplesmente uma delícia de jogar. A ideia de intercalar duplas traz um dinamismo bem bacana para a ação, e controlar os chefes e vilões sempre dá uma graça a mais. Eu gostei de quase tudo nesse jogo… se não fosse o grinding pelas fichinhas, ele seria perfeito.
5 - Pirates Outlaws
Mesmo não sendo chegado à roguelikes, Pirate Outlaws me fisgou com a mecânica de criar um deck novo com diferentes artifícios, mas sempre dentro da temática de piratas. Ele é viciante, dinâmico, e mesmo com aquela coisa de “perdeu, reconstrua tudo do zero”, ele não é tão frustrante quanto outros títulos do gênero.
4 - The King of Fighters XIII Global Match
KoF XIII é um dos melhores títulos da série, e essa opinião não é somente minha. O ter de volta nos consoles atuais é muito bom, pois ele traz todo o seu conteúdo na íntegra, sem precisar de DLCs, como nos velhos tempos. Posso estar sendo nostálgico, mas um jogo completo assim atualmente faz falta. Se vocês gostam da franquia, ou da SNK em geral, e ainda não experimentaram este, está aqui a oportunidade que faltava.
3 - Chants of Sennaar
Se Humanity já tinha me envolvido pela sua proposta, Chants of Sennaar foi além. A ideia de criar um puzzle linguístico foi algo que até então eu não tinha visto ainda em jogos e a narrativa torna a descoberta de cada símbolo e seu significado algo bastante instigante. Uma maneira única de se basear em um mito antigo e desenvolver um produto excelente. Foi impossível largar o controle até terminar tudo e ter todas as línguas e expressões esclarecidas no meu diário.
2 - Street Fighter 6
Em um ano com novos Street Fighter e Mortal Kombat, achei que seria difícil escolher qual seria melhor, mas Ryu e cia. tiveram um impacto muito maior, por uma larga vantagem. Não à toa, foi a única nota 10 que dei esse ano.
Street Fighter 6 conseguiu exorcizar o fantasma da desconfiança deixado pelo SFV, trazendo muito conteúdo logo de cara, além de ótimas inovações na jogabilidade e um modo online bastante competente. Eu joguei muito, me diverti como nunca e se tornou um dos meus favoritos da franquia… mas ainda não foi o bastante para tirar o Alpha 3 do meu coração. Quem sabe na próxima.
1 - Disney Speedstorm
Um jogo de corrida com Mickey, Donald, e mais uma porção de grandes nomes da Disney é o meu título favorito deste ano, por uma distância quilométrica de vantagem para SF6. Eu já gastei absurdas 300 horas correndo para lá e para cá neste que se tornou meu maior vício de 2023.
Disney Speedstorm é simples, divertido, e mesmo com as suas microtransações, tem bastante coisa para ser ganha sem gastar um centavo. A pilotagem não fica devendo para nenhum outro título de nome maior, se tornando um excelente arcade para jogar com os amigos.
Menções Honrosas
Vou colocar abaixo mais alguns ótimos títulos que curti em 2023, mas não incluí na lista acima para não ficar muito extenso:
Racoo Venture
Ship Graveyard Simulator
E para 2024?
Meu radar estará pronto já para o mês de janeiro, com a chegada de novos títulos de mais duas franquias de luta que eu sou fã: Tekken 8 e Under Night In-Birth II [Sys:Celes]. Por falar em porrada, também ficarei de olho nas novidades que envolvem Garou 2: City of the Wolves, e quem sabe seu possível lançamento.
Mais uma vez farei o possível para cobrir o máximo de coletâneas e port de jogos clássicos aqui no GameBlast. Uma delas que já está na mira é Top Racer Collection, que reúne os clássicos do Top Gear em um título só, e com mais algumas surpresas.
Outra que chamou minha atenção recentemente foi a Sega, com seu anúncio durante o The Game Awards. O retorno de certas franquias como Golden Axe e Jet Set Radio alimentam minhas esperanças de que a casa do Sonic traga de volta algumas das minhas paixões noventistas, como Kid Chamaleon, Altered Beast e After Burner. E quem sabe, um novo Virtua Fighter né… só o tempo dirá.
E vocês, leitores, o que esperam para 2024? Deixem suas opiniões nos comentários e também deem uma conferida nos textos dos meus colegas, que também estão listando seus favoritos deste ano. Abraços a todos e até o ano que vem!
Revisão: Juliana Piombo dos Santos