Os piores jogos de 2023 segundo o GameBlast

Em um ano excepcional para os games, hora de judiar um pouco mais das bombas que caíram na mão de nossa equipe.

2023 entrou para a história dos videogames como um dos melhores anos em matéria de lançamentos de altíssima qualidade. Jogos como Baldur’s Gate 3, Alan Wake II, Final Fantasy XVI, Street Fighter 6, Super Mario Bros. Wonder e tantos outros tiveram seu espaço no coração dos jogadores e peso em nossas carteiras.

Difícil encontrar um ano em que tantos jogos bons foram lançados para todas as plataformas disponíveis. Desde os smartphones até os consoles da geração anterior, que ainda conseguem oferecer algum suporte para quem ainda não migrou para um PS5 ou Xbox Series X|S.

No entanto, nem tudo foi tão brilhante. Experimentamos alguns lançamentos que, lamentavelmente, não estiveram à altura. Houve jogos que falharam em todos os aspectos, desde a jogabilidade até os gráficos, apresentando propostas que não trouxeram inovação alguma, e até mesmo projetos que desrespeitaram propriedades intelectuais consolidadas.

Assim, com a satisfação de finalizar o ano, trago a edição de 2023 dos piores jogos avaliados pelo GameBlast em nossa última matéria especial da temporada. Da mesma forma que no ano anterior, selecionamos os títulos com as piores avaliações do ano, com base na listagem em nossa página no portal Opencritic.

A galera da nota 5.0

Diferentemente do formato do ano passado, no qual listamos os piores jogos em um TOP 10, este ano faremos uma alteração devido à grande quantidade de títulos que receberam a nota 5.0, nossa pontuação mínima para inclusão na lista. Foram tantos que apenas com esses já é viável montar um TOP 10. São eles:

Wanted: Dead

Carlos França Jr., nosso herói sem capa, é o responsável pela análise do game que abre nossa lista. Em seu texto sobre Wanted: Dead, ele destaca que a mistura de dois gêneros, shooter e hack n’ slash, daria uma combinação interessante, mas o resultado foi tão desastroso que a impressão que o game deixou foi de algo que nem fede e nem cheira.


O gameplay é ruim e impreciso, a dificuldade do jogo é desbalanceada, os gráficos têm procedência duvidosa e até o áudio deixa a desejar pela falta de sincronia em diversos momentos. Resumindo: o jogo é um meme!
Wanted: Dead teve uma ótima equipe e a ideia de misturar dois tipos de ação bem distintos viria muito bem a calhar, mas infelizmente o jogo veio recheado de falhas na jogabilidade. Além disso, é inconcebível que a qualidade visual final seja tão aquém do que foi exibido nos trailers.
  • Disponível para PC, PS5, PS4, XSX e XBO

Deliver Us Mars

Se Deliver Us the Moon teve uma ótima recepção pelo público e crítica, era de se esperar que sua sequência pudesse trazer a mesma qualidade, certo? Bom, segundo nosso colega Carlos França Jr., a aventura no planeta vermelho não foi tão prazerosa quanto na Lua.


O principal problema apontado por sua análise de Deliver Us Mars foi a tentativa de melhorar o que já estava bom no seu antecessor e falhar em praticamente todas elas. Pelo menos a história continua sendo boa, mas isso não foi suficiente para fazer o jogo evitar nossa listinha ingrata de fim de ano.
Deliver Us Mars tenta melhorar tudo o que seu antecessor trouxe de interessante, mas talvez tenha tentado fazer coisas demais ao mesmo tempo. A narrativa é muito boa e densa, mas os diversos problemas de performance talvez só não sejam um incômodo para quem realmente gostou de Deliver Us The Moon.
  • Disponível para PC, PS5, PS4, XSX e XBO.

Alice Gear Aegis CS: Concerto of Simulatrix

Este é um daqueles jogos para quem curte waifus. Em Alice Gear Aegis CS: Concerto of Simulatrix, somos convidados a tomar o controle de garotinhas bonitinhas armadas até os dentes com armas de fogo pesadas, lâminas devastadoras e peças de armadura. Pense em Gundam, mas com menininhas nos lugar dos robôs gigantes.

Em sua análise, Carlos França Jr. carimba sua segunda contribuição em nossa lista enfatizando a falta de originalidade do título, que aposta em um grinding excessivo, modos de jogo limitados e um ritmo enfadonho que não dá nenhuma satisfação em obter progresso.
Alice Gear Aegis CS: Concerto of Simulatrix veio com uma ótima variedade de itens para customização e personagens com personalidades distintas, mas caiu no erro da repetição massiva. Não dar características diferentes para cada atriz, ou até mesmo fidelizar cada uma a um tipo de arma, deixou a jogabilidade repetitiva demais.
  • Disponível para PS5 e PS4.

Troublemaker

João Pedro Boaventura estreia em nossa lista anual definindo bem o que Troublemaker tenta ser. Descrito por nosso colega como uma enfadonha mistura de Bully com Like a Dragon, Troublemaker pode ser definido como um simulador de delinquente japonês.


Mesmo sabendo da boa intenção dos desenvolvedores em querer fazer uma espécie de homenagem aos jogos que aparentemente inspiraram Troublemaker, ele parece ter sofrido muito para sair do papel, visto que arte, gameplay e enredo não conseguem conversar entre si, resultando em um produto feito, sem graça e minimamente divertido. Dá pra sentir a decepção de nosso colega no decorrer de seu relato sobre o jogo.
Eu queria mesmo ter uma experiência positiva com Troublemaker. De verdade. Dá para ver que os desenvolvedores tinham o coração no lugar. Também houve ambição, o que é bom para a criatividade. Entretanto, nada disso é suficiente se falta capacidade técnica para executar as ideias de forma apropriada. Dá até um pouco de pena.
  • Disponível para PC.

Mia and the Dragon Princess

Filmes interativos não são novidade, por isso a expectativa para que Mia and the Dragon Princess pudesse trazer algum tipo de inovação ao gênero foi válida para que nosso colega Carlos França Jr. pudesse ser bastante honesto em sua análise do… jogo?


De bom, Mia and the Dragon Princess traz uma platina fácil, cenas de luta legais e vários desfechos dependendo das escolhas do jogador. De resto, a atuação do elenco é digna de um filme de Sessão da Tarde pós- anos 2000 e o enredo, mesmo tendo diversas ramificações, ainda é bem limitado.
Estamos em uma geração em que as plataformas de streaming já oferecem produções interativas e de qualidade. Logo, Mia and the Dragon Princess fica muito aquém do que poderia ser. Por mais que sua proposta seja menos dinâmica do que demais gêneros afora, ainda assim a experiência oferecida de “controlar um filme” poderia ser bem mais rica e elaborada.
  • Disponível para PC, PS5, PS4, XSX, XBO e Switch.

Everdream Valley

Este que vos escreve debuta em nossa lista com a análise de mais um jogo estilo fazendinha. Sempre gostei do gênero e ter a oportunidade de experimentar algo recente dentro desste estilo, além da curiosidade, me levou a uma tediosa temporada de férias em Everdream Valley.


Apesar de dar bastante liberdade para o jogador explorar o mapa e realizar as atividades como bem entender, essta mesma liberdade também é a desculpa para fazer muitos “nadas” pelo mapa. Somando isso a uma trilha sonora de dar sono e menus bem chatos de navegar, Everdream Valley é uma viagem de férias daquelas que você não quer nem ver as fotos para lembrar.
Everdream Valley possui seu charme e alguns poucos méritos, especialmente em aspectos que não são os esperados para um jogo desse gênero. A exploração do mapa e a liberdade de ação se destacam, contrastando com o que se esperava ser o foco principal do jogo: a administração da fazenda. Se você está procurando por uma experiência rural nos moldes de outros títulos com essa temática, infelizmente, este jogo não é uma boa opção.
  • Disponível para PC, PS5 e PS4.

Valthirian Arc: Hero School Story 2

Gustavo Souza dividiu suas atenções gerenciando uma escola e combatendo inimigos em Valthirian Arc: Hero School Story 2. Por um lado, administrar a escola se mostrou uma atividade que sobressaiu ao lado RPG do game, que aqui se mostrou bem raso, repetitivo e pouco engajador. É aquele joguinho que se encaixa bem na categoria “é legal, mas não recomendo”.

Valthirian Arc: Hero School Story 2 consegue apresentar dois pontos opostos em relação à sua qualidade. Na parte de administração, o título entrega um bom desafio, com diversas possibilidades de gerenciamento e planejamento de estudos dos futuros heróis. Já no RPG, ele falha em apresentar um conteúdo atrativo, entregando momentos tediosos e maçantes. Apesar de suas qualidades, é difícil recomendá-lo, visto que boa parte das horas de jogo vão ser explorando seus cenários genéricos e superando batalhas repetitivas.
  • Disponível para PC, PS5, PS4, XSX, XBO e Switch.

Lakeburg Legacies

Neste curioso título de gerenciamento de cidades, João Pedro fala um pouco de como Lakeburg Legacies se vende como um produto completo, mas ainda passa a sensação de ser algo que deveria estar em Acesso Antecipado. A premissa aqui é administrar uma cidade e fazer seus habitantes se relacionarem entre si.


O problema é que o jogador precisa pôr a mão na massa, quase que literalmente, para fazer o povo se enrolar. Aposto que nem o próprio Cupido teria tanto trabalho para fazer alguém se apaixonar. Além disso, mesmo trazendo um visual agradável e acolhedor, Lakeburg Legacies é aquele tipo de experiência que rapidamente te vence pelo cansaço.
Lakeburg Legacies infelizmente não conseguiu se moldar como um produto consistente, carecendo de acabamento ao ponto de, em algumas situações, nem ao menos parecer terminado.

Trata-se de um simulador curioso com uma proposta bem interessante, mas que ainda não consegue fazer jus à sua posição de um jogo completo. Teria sido uma decisão melhor se o game, no estado em que se encontra, tivesse sido disponibilizado em acesso antecipado em vez de lançamento definitivo como agora.
  • Disponível para PC.

Banchou Tactics

Ivanir Ignacchitti traz mais delinquentes japoneses para nossa lista com Banchou Tactics. Com um sistema de combate interessante e até mesmo ramificações no enredo principal, este TRPG peca em não conseguir fazer esses poucos pontos positivos funcionarem bem em meio a uma série de problemas.

Suas principais falhas incluem um Ddesign de fases ruim, bugs, informações com acesso limitado, balanceamento de personagens e outros elementos importantes para o gênero usados de forma pouco aproveitada. É o tipo de jogo para quem é muito fã do tema ou do gênero. Fora isso, é esquecível.
Embora tenha uma ideia curiosa e que chama a atenção, Banchou Tactics é um jogo que deixa muito a desejar quando falamos de RPG estratégico. Temos mapas simplórios demais, uma história que muitas vezes parece genérica dentro do arquétipo de delinquentes juvenis, um desbalanceamento muito evidente no nível de força dos personagens, e vários erros gritantes de qualidade de vida que dão a entender que a equipe de desenvolvimento deveria ter estudado melhor o estilo de gameplay proposto.
  • Disponível para PC.

The Fabulous Fear Machine

Com uma atmosfera atraente e um tema bem curioso, João Pedro traz o último exemplar deste tópico. The Fabulous Fear Machine é um curioso jogo sobre três histórias trágicas interligadas por uma máquina de adivinhação que pode conceder desejos. Intrigante, não é mesmo?

Entretanto, a premissa que chama nossa atenção é executada de uma maneira bem rasa e que nos deixa com a sensação de que poderia ter explorado o tema de forma mais consistente para apresentar um trabalho bem mais engajador e divertido. Uma pena, pois confesso que eu até fiquei interessado, mas agora tenho receio de jogá-lo. Acho que não era bem esse medo que a máquina queria criar, não é?
Se o jogo tivesse investido mais no aperfeiçoamento de seus sistemas, a superficialidade e até mesmo a estereotipagem das histórias poderiam passar despercebidas. Da mesma forma, histórias mais elaboradas e envolventes poderiam amenizar a linearidade da jogabilidade.
  • Disponível para PC.

Os reprovados

Vamos conhecer os pobres coitados que não só ficaram de recuperação e mesmo assim não conseguiram passar de ano. Saiba agora quais são os títulos que se tornaram membros do “Hall da Infâmia” do GameBlast por terem recebido as piores notas de nossos redatores em 2023.

The Crown of Wu

A lenda do Rei Macaco já rendeu diversos frutos ao longo dos anos. Desde o clássico Dragon Ball e o vindouro Black Myth: Wukong, que chegará para PC e consoles em 2024. Uma das criações mais recentes nos videogames envolvendo o mítico personagem foi The Crown of Wu. Nas palavras do nosso paladino Carlos França Jr., “O Rei Macaco merecia coisa melhor”.

Com um verdadeiro festival de bugs gráficos e de física, além de telas de loading que parecem ter vindo direto do fim da década de 1990, este jogo abre os trabalhos dos títulos do mais baixo escalão de decepções de nossa redação em 2023.
The Crown of Wu não é a primeira nem a última adaptação de Jornada ao Oeste que aparecerá nos games, então não há necessidade de jogar ele só pelo valor histórico. Infelizmente, a falta de polimento visual e a movimentação molenga estragaram o que poderia ser uma reprodução bem divertida e justa de um clássico literário.
  • Disponível para PC, PS5 e PS4.
  • Nota: 4.5

Laserpitium

“Capenga”. Esta foi a palavra usada por nosso colega Matheus Senna para descrever Laserpitium em sua análise do shmup da Eastasiasoft. O lado bom do jogo é que, ao contrário do título do tópico acima, ele roda super bem, sem bugs ou qualquer tipo de anomalia gráfica ou de som.

Por outro lado, ele peca por ser apenas um “pão com manteiga”. No caso, um pão amanhecido e aquela manteiga dura que você precisa esperar para dar uma amolecida antes de passar no pão. Ou seja, entrega o básico e já está bom. Fora isso, ele não empolga, não te deixa animado para jogar de novo e, bom, é não menos que esquecível.
Mesmo se o maior problema fosse somente a proposta simplista ao extremo, Laserpitium ainda seria uma pedida difícil para quem não é fã ardoroso de shoot ‘em ups de nave. Infelizmente, ele foi além: a apresentação precária, seja na história pífia ou no estilo gráfico genérico, e a jogabilidade ruim, com más ideias por todos os lados, tornam o game ainda pior. Ele é funcional e até tem algumas mínimas qualidades que quiçá, talvez, quem sabe satisfaçam amantes do gênero; para os demais, eu sugiro pesquisar outras opções nas lojas.
  • Disponível para PS5, PS4, XSX, XBO e Switch
  • Nota: 4.0

Avatar: Frontiers of Pandora

Quem diria que o tão aguardado título inspirado na obra cinematográfica de James Cameron estaria presente em nossa lista, não é mesmo? Antes de resumir o que achamos do jogo, quero deixar registrado que mesmo antes da análise do João Pedro ir para o ar, eu já tinha sacado que Avatar: Frontiers of Pandora era um Far Cry com skin de Avatar. Eis que, em sua análise, o cara leu minha mente e meteu essa logo no título da publicação.

Resumindo, pegue o esqueleto de qualquer game de mundo aberto da Ubisoft, escolha uma franquia — no caso, Far Cry — deixe cozinhando por uns anos e voilá! Temos um produto licenciado totalmente novo e “original”. Se você é fã da franquia Avatar, me desculpe, mas esse roteiro aí nós já conhecíamos a muito tempo, e com outro nome. A Ubisoft tinha a faca e o queijo na mão e deixou os dois caírem dessa vez.
Assim, Avatar: Frontiers of Pandora é o que se espera de um game licenciado sem alma como os da era do PlayStation 2 e começo do PlayStation 3. A diferença principal é que ele é um produto corrigido pela inflação, atualizado para corresponder ao que se espera de um título de mundo aberto produzido na indústria de jogos moderna.
  • Disponível para PC, PS5, PS4, XSX e XBO.
  • Nota: 4.0

Avatar: The Last Airbender - Quest for Balance

Se um Avatar ruim em 2023 não for suficiente, então tome mais um para engrossar o caldo dessa lista e abrir o pódio de decepções do ano. Infelizmente, é o caso daNo mais recente entradajogo da aclamada série animada da Nickelodeon, quee desta vez adaptando a história das três temporadas da história do Mestre do Ar. Avatar: The Last Airbender – Quest for Balance é uma armadilha para os fãs do desenho e vai te machucar como um soco de fogo do Zuko na sua cara.


Alecsander Oliveira, o responsável pela análise do game, não economizou na hora de transmitir sua decepção com a obrao jogo da GameMill Entertainment. Com a tecnologia de hoje seria possível fazer tanto, ainda mais com uma história fechada como a de um dos melhores desenhos dos últimos tempos.
Tudo nele decepciona: gameplay, gráficos, arte, som e enredo. Nos resta apenas sonhar mesmo. É lamentável que os games baseados na franquia não estejam recebendo o mesmo cuidado visto em outras formas de entretenimento. Mesmo com tentativas com algum potencial, como o jogo baseado em A Lenda de Korra, não tivemos um título realmente bom, e Avatar: The Last Airbender - Quest for Balance não vai mudar esta situação.
  • Disponível para PC, PS5, PS4, XSX, XBO e Switch
  • Nota: 3.5

The Lord of the Rings: Gollum

2023 não é o ano dos jogos licenciados. Assumindo a segunda posição dos piores do ano analisados por nossa equipe, João Pedro Boaventura trouxe uma reflexão interessante acerca de The Lord of the Rings: Gollum, falando não só sobre o produto, mas também sobre a relação dos desenvolvedores com sua obra. Lembrando que, foi este título que fez a Daedalic Entertainment encerrar de vez seu trabalho no desenvolvimento de jogos.


Mas falando sobre o jogo, nada nele agrada ou te faz querer jogá-lo. Para algo baseado na riquíssima mitologia criada por Tolkien, ele não faz jus ao título que carrega. A impressão é que o estúdio apostou tudo na licença e deixou todo o desenvolvimento de lado. Seria mais digno jogá-lo nas incandescentes lavas da Montanha da Perdição.
Infelizmente, The Lord of the Rings: Gollum é um produto não só mal desenvolvido, mas também mal otimizado, uma combinação-bomba para qualquer videogame. Jogá-lo é como estar preso em um título do começo dos anos 2000, época fértil para uma série de jogos licenciados cuja ambição na produção é proporcional à sua questionável capacidade técnica.
  • Disponível para PC, PS5, PS4, XSX e XBO.
  • Nota: 2.0

Postal 4: No Regerts

Carlos França Jr. merece um lugar no céu, ao lado de São Jorge, depois de enfrentar tantos dragões em 2023. Só na lista deste ano ele foi “agraciado” com 6 produtos, contando com este. Além disso, Sua análise de Postal 4: No Regerts, além de ser a do pior jogo do ano, também conseguiu assumir a posição de pior jogo da história do GameBlast, com a nota mais baixa já atribuída. A posição até então era ocupada por NERF Legends, o pior jogo de 2022.


Vou me limitar sobre os comentários sobre o jogo e, ao invés disso, convidá-lo a fazer uma rápida leitura na análise de nosso colega. Os Prós e Contras do jogo são a coisa mais surpreendente que você verá antes do ano acabar — se você estiver lendo na data da publicação. Antes de trazer a citação do Carlos, caso você se atreva a pôr as mãos neste jogo, não o faça na TV da sala. O recado está dado!
Postal 4: No Regerts é simplesmente algo de que você tem que manter distância. Ele não se salva pelo humor, nem pela jogabilidade, nem pelos visuais, nem por nenhum motivo que eu tente imaginar para achar algum ponto positivo.

Tudo bem, com certeza algumas pessoas que jogaram o título anterior vão dar uma chance para este e podem até gostar, até porque ele foi portado do PC para os consoles. Mas se você não faz parte desse seleto grupo, não vale correr esse risco.
  • Disponível para PC, PS5 e PS4
  • Nota: 0.5 (um ZERO maquiado)
E aí? O que achou da nossa listinha azeda de 2023? Deixe nos comentários sua opinião e contribua dizendo qual foi o pior game que você jogou neste ano. No mais, boas festas e que os bons jogos cheguem até você. Os ruins você deixa com a gente para te deixar alerta sobre o que evitar. Feliz Ano Novo!

Revisão: Davi Sousa

Fã de Castlevania, Tetris e jogos de tabuleiro. Entusiasta da era 16-bit e joga PlayStation 2 até hoje. Jogador casual de muitos e hardcore em poucos. Nas redes sociais é conhecido como @XelaoHerege
Este texto não representa a opinião do GameBlast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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