Aladdin (Mega Drive): 30 anos de um clássico da Disney no console da Sega

Um clássico atemporal que até hoje é lembrado por fãs como um dos mais charmosos platformers da era 16-bits.

em 26/11/2023
Um dos best-sellers do Mega Drive nos anos 1990, Aladdin é a adaptação do filme homônimo para os consoles de 16-bits.  Desenvolvido pela Virgin Games com uma colaboração única com animadores da Disney, o jogo trouxe uma experiência não apenas fiel à animação, como também uma jogabilidade única.

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Seguindo o enredo do filme em que se baseia, o homônimo protagonista deve salvar a princesa Jasmine, que foi capturada por Jafar. Na aventura para Mega Drive, controlamos Aladdin pelos mais variados cenários inspirados pela animação, combatendo guardas nas ruas de Agrabah e outras ameaças iminentes ao progresso do protagonista.


Embora majoritariamente um jogo de plataforma, a aventura do ladrão que se tornou príncipe também combina elementos de ação: Aladdin pode atacar os oponentes com sua cimitarra ou arremessando maçãs. Além disso, em alguns momentos, o herói também precisa controlar seu tapete mágico, adicionando um pouco mais de variedade à jogabilidade.


Os vários itens coletáveis entre as fases, em especial as maçãs, também garantem bônus ao herói: os rostos do Gênio espalhados pelos cenários podem ser trocados por recursos ao final de cada estágio, numa espécie de “créditos para roleta”; já a moeda com o rostinho de Abu, o fiel escudeiro de Aladdin, dá acesso a uma fase especial na qual controlamos o macaquinho em busca de mais itens, especialmente vidas extras.


O mais interessante do jogo era ver as cutscenes com as artes do filme renderizadas para o console de 16-bits da Sega, dando ainda mais contexto à aventura. No geral, a parceria entre a Virgin Games e a Disney conseguiu captar com maestria a magia e os charmes da animação.

Um filme jogável

Aladdin foi lançado no ano seguinte à estreia do filme animado, em 1993. Hoje com 30 anos, a produção para Mega Drive foi liderada por David Perry, que conseguiu firmar uma parceria com os animadores da Disney para garantir que o título fosse uma tradução fiel do desenho para o console da Sega.

Graças a essa colaboração, o resultado foi um jogo com animações fluidas e cores vibrantes, com cenários e sprites de personagens fiéis ao material original. No entanto, o áudio também pode ser considerado um charme à parte: além de trazer músicas adaptadas da trilha sonora do filme, a versão para Mega Drive utilizou amostras de voz para deixar a experiência ainda mais imersiva para os jogadores.


Dessa forma, o jogo angariou críticas positivas à época, especialmente por conseguir captar toda a essência do filme em um único cartucho, tornando-se a prova do potencial criativo no âmbito das adaptações para os videogames.

Aí vem o Príncipe Ali

Mesmo três décadas após seu lançamento original, Aladdin ainda é lembrado com carinho por jogadores que tiveram a possibilidade de experimentar o título no Mega Drive. Com sua excelente jogabilidade e uma direção audiovisual impecável, esta jornada mágica ainda esbanja carisma e originalidade, mostrando que videogames são capazes de captar e adaptar a essência dos filmes, mas sem deixar de lado o propósito interativo de ser um jogo.


Revisão: Davi Sousa

Também conhecida como Lilac, é fã de jogos de plataforma no geral, especialmente os da era 16-bits, com gosto adquirido por RPGs e visual novels ao longo dos anos. Fora os games, não dispensa livros e quadrinhos. Prefere ser chamada por Ju e não consegue viver sem música. Sempre de olho nas redes sociais, mas raramente postando nelas. Icon por 0range0ceans
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