A cronologia de Lies of P é um tanto confusa. Há muitos eventos importantes para o entendimento da história de Krat que são mencionados em uma janela de tempo dúbia. Às vezes parecem ter acontecido há vários anos ou talvez meses atrás.
Em que ano o Grande Pacto foi aplicado? Quando houve o desastre da Casa de Caridade Monad, apelidado de Casarão Rosa? Em que contexto ocorreu a queda da Torre da Oficina, também mencionada como uma batalha? Há quanto tempo começou o surto da Doença de Petrificação? Qual foi o intervalo entre a doença e o Frenesi dos Títeres? Afinal, o Frenesi teve início há dias, semanas ou meses? Não sabemos.
Creio que a obscuridade seja intencional, ao menos em parte, pois vários documentos que encontramos durante a campanha mostram datas veladas. Em alguns deles, sabemos apenas a década, 189X, enquanto em outros nem mesmo isso é admitido, constando apenas o século 18XX, embora provavelmente tenha datado do mesmo período.
Não aprecio essa abordagem, mas também não vou tentar especular uma linha do tempo forçada. Aceito e abstraio o tempo indefinido, seguindo avante em uma história que permanece rica apesar do prejuízo para o entendimento imposto pela cronologia vaga. Sigamos para o fim, sabendo que ele sempre reflete o passado.
As mentiras de Geppetto
Como vimos antes, o Grande Pacto foi criado pelo maior dos técnicos de títeres, Giuseppe Geppetto, que se dedicou profundamente ao estudo do Ergo ao lado dos Alquimistas que o chamaram para Krat.
Geppetto tinha um filho, Carlo, morto quando ainda era jovem. Devastado, o pai usou seu entendimento da verdadeira natureza do Ergo para criar o Órgão P, um coração que poderia canalizar o minério azul em vastas proporções e tornar o títere que o usa algo mais próximo de um ser humano.
O Ergo de Carlo, absorvido pelo títere que era a obra-prima de Geppetto, possibilitaria ao menino uma espécie de sobrevida a partir de suas memórias, como uma consciência humana transferida para uma máquina. Seria isso o suficiente para transformar o avançado títere P em um menino de verdade?
De qualquer maneira, o técnico genial o deixou livre do Grande Pacto, capaz de escolhas próprias, de lutar e de mentir. Além desses serem traços humanos, seriam necessários à missão que o títere tinha pela frente em busca do Ergo necessário para, em tese, recuperar a humanidade de Carlo. Voltaremos a ele logo mais.
Dessa forma, P não sucumbiu ao Frenesi dos Títeres, mas não foi o único. Outros títeres haviam despertado uma espécie de consciência própria, o que significava que estavam livres do Grande Pacto. Entre eles podemos citar Polendina, o mordomo da sra. Antonia, e Pulcinella, o mordomo de Venigni. Ambos despertaram pelo amor a seus mestres — ou melhor, viram-se despertos no momento em que se deram conta de que amavam.
Geppetto, portanto, contava com a relação de pai e filho para que o títere dotado de livre-arbítrio o obedecesse. Ele não podia manipulá-lo da mesma forma que a todos os outros autômatos. Por trás do Grande Pacto havia a Lei Zero, uma lei escondida que complementa a lei que diz que os títeres devem obedecer ao seu criador. A Lei Zero diz que o criador é Geppetto.
Sim, foi o bom pai de Pinóquio quem causou o Frenesi dos Títeres, alterando o comportamento coletivo por meio de mensagens codificadas transmitidas em ondas de Ergo. Essa medida drástica foi tomada quando ele se deu conta do plano da liderança dos Alquimistas. Dessa forma, os títeres violentos seriam a grande barreira contra a praga que criava Carcaças humanas em toda parte, nem que para isso tivessem que matar todos os habitantes de Krat.
Não, as intenções de Geppetto não eram justas. Ele pouco se importava até mesmo com seus amigos do Hotel Krat. O artesão pretendia usar em P o enorme catalisador de Ergo de Simon Manus para fazer a transferência do coração do títere, o Órgão P, a um novo corpo para Carlo supostamente ressuscitado, completo, saudável e obediente.
P foi enganado e obedeceu ao seu criador, entregando-lhe o coração que havia humanizado a tanto custo. Seu corpo desfaleceu e o novo Carlo acompanhou o pai de volta ao Hotel Krat, onde matou todos os sobreviventes que se refugiaram ali, talvez com o propósito de não deixar testemunhas de seus crimes e partir com o rapaz para uma nova vida em outro lugar.
Este seria o fim da história (e é, de fato, o final chamado Garoto de Verdade) se Sophia não interviesse e revertesse o tempo para evitar que P cedesse seu coração, dando-lhe uma nova chance. Sim, veremos à frente que ela pode manipular o tempo.
A queda da Casa de Caridade Monad
O Casarão Rosa pertencia a Rosa Isabelle e acolhia crianças carentes das periferias de Krat. Quando ela se casou com Valentinus Monad, o local ganhou novo patrocínio, novo nome e novo propósito: passou a se chamar a Casa de Caridade Monad, um internato de prestígio para formar novos Alquimistas, Espreitadores e Técnicos da Oficina, o que, no fundo, servia para aumentar as fileiras de colaboradores dos planos Alquimistas.
Quando Geppetto chegou a Krat, trouxe seu filho pequeno, Carlo, mas a dedicação ao trabalho consumia todo o tempo e o interesse do gênio. Por isso, deixou toda a educação do menino a cargo da Casa de Caridade Monad.
Carlo viveu no internato sem contato com Geppetto, que não compareceu nem à formatura do rapaz. Com rancor, ele escolheu Romeo, seu melhor amigo, para presentear sua medalha da escola, normalmente dedicada aos padrinhos. Os dois amigos queriam ser Espreitadores, inspirados por uma certa Espreitadora Lendária ligada à Casa e a Gemini, o títere-grilo que serve de guia a P durante a jornada. Todo o resto sobre ela é mantido em mistério.
Como contei acima, quando o filho morreu, Geppetto foi tomado por remorso e lamentou seus erros como pai. Inspirado por uma das histórias favoritas do filho, a do boneco de madeira que conseguiu se tornar um menino de verdade, ele embarcou na obsessão de revivê-lo a partir de um títere, o que parecia possível graças à descoberta de que o Ergo é a essência destilada de uma pessoa que se foi, o que pode ser traduzido como as memórias de um morto.
Com isso, ele construiu sua obra-prima, um títere feito à imagem e semelhança de Carlo, capaz de absorver Ergo em seu Órgão P para aprender, crescer e reunir poder o bastante para despertar em si a essência do filho perdido.
A queda da Casa de Caridade foi brutal, contaminada por um surto inesperado da Doença da Petrificação, possivelmente como a primeira proliferação da variante mais agressiva que devastou Krat tempos depois. Até onde se sabe, todos morreram, exceto por Sophia, que desapareceu.
Rosa e Valentinus estavam entre os mortos e é mais do que provável que a tragédia tenha sido orquestrada por Simon Manus, que tirou o líder de seu caminho e raptou a filha para usufruir dos poderes de Ergo que ela mantinha em segredo — acontece que Manus é capaz de ler mentes e sabia do potencial da jovem, como veremos adiante.
As mentiras do Rei
Também Carlo morreu no episódio. Seu corpo foi encontrado pela Espreitadora Lendária, que amargou o arrependimento de não haver chegado a tempo para impedir a catástrofe. Romeo contraiu a Doença da Petrificação, mas não sabemos ao certo o que aconteceu. O jogo diz apenas que ele fez um “acordo com o diabo para salvar mais pessoas”, mas nós o encontramos na campanha como um dos oponentes mais formidáveis.
De alguma maneira, Romeo tornou-se um títere, e um dos mais poderosos, ainda por cima. Sob a alcunha de Rei dos Títeres, ele escondeu seu corpo de autômato dentro de outro muito maior e usou seu Ergo desperto para se comunicar e influenciar diretamente centenas de outros títeres. Ele sabia dos planos dos Alquimistas e colocou seu exército nas ruas para combater as Carcaças e o avanço da Doença da Petrificação.
Ele também sabia do que estava ocorrendo na Catedral do Arcebispo Andreus, então instruiu Fuoco, outro títere poderoso e desperto como ele, a construir novas tropas de títeres para invadir o templo, cujo caminho podia ser acessado pelos fundos da Fábrica Venigni.
Com tudo isso, não foi à toa que vários dos sobreviventes do Frenesi dos Títeres acreditaram, erroneamente, que era o Rei dos Títeres a origem da calamitosa rebelião dos autômatos. Todavia, a intenção dele era salvar o máximo de vidas que pudesse. É por isso que sempre que vemos Carcaças e títeres juntos, eles estão lutando entre si. Com a produção do exército de Fuoco interrompida, o fluxo de títeres que atacou a Catedral cessou e as aberrações de sangue azul destruíram todos. Ninguém sobreviveu naquele lugar sagrado.
Romeo se estabeleceu na Casa de Ópera Estella e, estando conectado à rede de Ergo que atravessa Krat, descobriu quando P foi despertado. Tentando fazer do antigo amigo um aliado na salvação da cidade, Romeo preparou uma peça de teatro encenada por títeres para denunciar as verdadeiras intenções de Geppetto: tirar o coração humanizado de P e colocá-lo em um novo filho, manipulável pelo titereiro.
A revelação não ocorreu como o planejado e os antigos amigos lutaram até a morte. P ainda não compreendia a linguagem codificada transmitida pelo Ergo, com a qual Romeo se comunicava. Apenas no Novo Jogo + as legendas criptografadas são traduzidas e mostram o que o Rei dos Títeres fala durante a batalha, o que a torna ainda mais desoladora.
No cadáver mecanizado de Romeo, encontramos o emblema de formatura dado por Carlo. É essa a pista que indica a Sophia a verdadeira identidade do Rei dos Títeres.
As verdades de Sophia
Falemos de Sophia. Filha do casal mais influente da cidade, Valentinus Monad e Rosa Isabelle Monad, a moça herdou da mãe a capacidade inata de captar e manipular ondas de Ergo, permitindo-lhe se comunicar com o íntimo dos títeres. Como a mãe achava essa sensibilidade uma maldição, a filha se calou e não revelou que vivia na mesma sina de ser uma Audiente (a tradução direta "Ouvinte" seria melhor).
Após o desastre da Casa de Caridade Monad, Sophia foi dada como desaparecida. A verdade é que ela foi levada por Simon Manus até a Abadia Arche, a torre construída na Ilha dos Alquimistas.
Manus tinha o poder de ouvir a mente das pessoas, o que por muito tempo lhe foi um fardo terrível. Apenas a jovem Sophia, capaz de ouvir o Ergo (o que provavelmente significa a mesma coisa), conseguia aliviar o sofrimento do Alquimista, que a admirava imensamente pela sabedoria precoce.
É fácil supor que a admiração se tornou amor, mas o certo é que, qualquer que tenha sido o sentimento, foi desvirtuado para a obsessão egoísta. “Minha Sophia”, é como Manus se refere a ela em seus momentos finais.
Usada como uma ferramenta, Sophia teve corpo e alma separados. O corpo permaneceu no topo da Abadia Arche, enquanto a alma vagou por Krat em busca de quem a ouvisse e decidiu se estabelecer junto ao enorme Stargazer do Hotel Krat, o lugar mais seguro de toda a cidade.
Durante o Frenesi dos Títeres, Sophia vasculhou o Ergo de toda Krat à procura do títere de Geppetto. P foi o único que pôde ouvir a voz da mulher de cabelos azuis e recebeu parte do Ergo que ela enviou na forma de borboleta. Assim, P despertou em um trem da Oficina, o Fada Azul, na Estação Central de Krat, onde Geppetto o havia guardado.
Guiado pela voz de Sophia, ele chegou ao Hotel Krat, onde encontrou a manifestação da alma da filha da família Monad, começando sua terrível aventura para se tornar um garoto completo enquanto tenta salvar o que ainda resta da cidade.
(P foi o único títere capaz de atender ao chamado de Sophia, mas os humanos refugiados no Hotel não parecem notar a presença dela. Creio, então, que apenas ele pôde percebê-la. Será Sophia a fonte da lenda do fantasma do Hotel Krat?)
A manipulação do Ergo realizada por Sophia ocorre de mais de uma maneira, sendo uma delas a canalização do material acumulado por P para aumentar sua força. Ao ceder seu poder para esse fim, ela colocou o protagonista mais perto de realizar o desejo distorcido de Geppetto, mas também mais apto a impedir os planos dos Alquimistas e, principalmente, no caminho certo para encontrá-la em sua prisão na Abadia e conceder-lhe a paz que tanto espera. Ela nutre a esperança de que, na morte, seu horrível sofrimento acabe e ela possa ser inteira novamente.
De fato, P chegou até os aposentos onde estão os restos semivivos de Sophia, um corpo que mais parece uma teia de fios de Ergo que a aprisionam em si mesma. O títere de Geppetto escolheu atender ao desejo de sua companheira: deu-lhe a paz da morte e levou o Ergo dela consigo.
Há outro poder de Sophia crucial à história. Quando ela soube que a verdadeira natureza do Ergo é a memória das pessoas mortas cristalizada pela Doença da Petrificação, ela compreendeu que a memória é a manifestação do tempo de vida. Logo, manipular o Ergo significa acessar as memórias e controlar o próprio tempo.
Era esse o poder que Manus tentava extrair dela para somar ao seu. Sophia, porém, resistiu e concentrou todo o seu domínio do Ergo para se comunicar com P, canalizar o poder dele e, principalmente, reverter o tempo de vida dele a cada vez que o títere morresse, transformando-o em uma força imparável que sempre pode tentar mais e mais até o fim pelo qual ela ansiava. Manus invejou o títere de Geppetto por ser o escolhido de Sophia, a quem ela salvou inúmeras vezes com seu poder.
Mesmo assim, ela também entendia que não podia manipular a vontade de seu eleito, apenas orientá-lo, ceder seu poder e aceitar suas decisões. Com o Ergo dela dentro de si, P continuou a subida ao topo da Abadia Arche, derrotou Laxasia e também Manus, mas ainda não era o fim. Ele precisava confrontar seu pai.
Como vimos, Geppetto quis que P entregasse para ele seu Órgão P, isto é, seu coração. Com a recusa inesperada, ele usou sua última criação, um títere ainda sem nome, para arrancar o órgão à força.
Durante o duelo, o Títere Anônimo quase alcançou a vitória, mas Geppetto subitamente colocou-se no meio do golpe fatal, direcionado ao coração de P, onde estavam as memórias de Carlo. Esse ato desesperado deu ao herói a brecha para a vitória e mostrou que, afinal, Geppetto havia percebido que aquele a quem havia usado como instrumento para trazer o filho de volta da morte era, realmente, seu próprio filho. Agora ele via que, P, o títere, era um humano completo.
Não sabemos como, mas o fato é que, depois de chorar a morte de Geppetto, P se deparou com uma títere aparentemente quase tão avançada quanto ele, vestida com o casaco de Sophia. Ele implantou nela o Ergo de Sophia, e foi assim que P ressuscitou a amiga em uma títere, da mesma maneira que Carlo fora revivido nele. Este é o final chamado A Ascensão de P, mas ainda resta muito trabalho pela frente para reviver Krat de seus escombros de cadáveres.
Fim?
As mentiras do final
Aqui nosso conto chega a uma parte obscura, vista apenas nas últimas cenas da história. Antes dos eventos narrados, o Ergo de Krat havia chamado a atenção de uma organização tão enigmática quanto seus propósitos. Foi enviado à cidade um membro chamado Filipus Paracelso a fim de operar o experimento que definiu o destino de toda a população.
Paracelso incentivou os planos que faziam uso de Ergo, tanto os de Manus quanto os de Geppetto com seu títere chamado P. O objetivo era observar se aquilo levaria ao nascimento do que o ele chamaria de um novo “irmão”, uma nova forma humana eterna.
(Cabe um pouco de interpretação, mas o diálogo de Paracelso ao telefone com alguém que desconhecemos nos permite entender que ele mesmo tem vida eterna — Pistris já dizia que pessoas com a dádiva do Anjo ainda existiam pelo mundo — e que a organização é composta por Alquimistas que já atingiram o mesmo fim por variados meios. Reforçando o argumento, a arma Olho de Ouroboros indica que Paracelso é um Alquimista lendário. Devemos atentar também ao fato de que Paracelso é o nome de um famoso alquimista suíço do século XV.)
Parece sincera a maneira como Paracelso deixa uma carta parabenizando P por ter ascendido de títere a humano eterno, configurando o sucesso que o deixou satisfeito quanto ao tal experimento de Krat.
Durante sua estadia na cidade, Paracelso se disfarçou do frágil Giangio, alegando estar contaminado com a Doença da Petrificação para se aproximar de P e obter Frutas da Moeda de Ouro em nome de uma suposta cura. Em troca, ele ofereceu ao títere ajuda com o Cubo e as Pedras Anelares que concedem desejos de força, cura e resistência. Sua verdadeira identidade surge como uma surpresa na cena final.
Ao final do experimento, Paracelso finalmente pôde retomar sua missão anterior: a busca pela fugidia Dorothy. Você deve conhecê-la; é a menina dos sapatos de rubi que, na história de O Mágico de Oz (L. Frank Baum, 1900), ao bater os calcanhares, se transporta magicamente para onde seu coração desejar. Não sabe ele que, no momento, a moça está na própria cidade de Krat. Uma cópia da primeira edição do livro real de Baum pode ser vista com Paracelso em sua última cena.
(O estúdio Round8 ainda não pronunciou se tem planos para continuar Lies of P. Esse final pode significar uma expansão futura, um novo jogo no mesmo universo ou apenas um easter egg.Quão legal seria explorar a Cidade das Esmeraldas com seu próprio minério misterioso? Já posso imaginar um Espreitador com máscara de Leão Covarde e um títere que quer um coração de humano, talvez até o próprio P. Seriam as quatro bruxas e o próprio Oz da elite dos Alquimistas, e o Espantalho um experimento? - Fim da imaginação.)
As últimas mentiras
Com algumas idas e vindas, vimos todos os principais capítulos da história da campanha de Lies of P, mas nem tudo foi contado. Na última parte de nossa série, veremos outros elementos importantes desse mundo de tecnologia fantástica, traição e mentiras. Entenderemos mais da vida dos principais Espreitadores e também da origem do Hotel Krat e sua maravilhosa árvore de moedas de ouro.
Sobre Lies of P
- Impressões de Lies of P: a demo exibe com orgulho um soulslike ao pé da letra
- Análise: Lies of P transforma Pinóquio e a Belle Époque em um dos melhores soulslike
- Dicas para ajudar iniciantes a sobreviver aos suplícios de Krat — Parte 1
- Dicas para ajudar iniciantes a sobreviver aos suplícios de Krat — Parte 2
- Lies of P: entendendo toda a história — Parte 1: Krat e seus títeres
- Lies of P: entendendo toda a história — Parte 2: As ambições dos Alquimistas
- Lies of P: entendendo toda a história — Parte 3: As mentiras reveladas
- Lies of P: entendendo toda a história — Parte 4: As histórias paralelas
Revisão: Heloísa D’Assumpção Ballaminut