Aqui, no Balanço Blast, trazemos a você, leitor, uma curadoria com as nossas
principais análises do mês que se passou e, de quebra, te convidamos a ler e
conhecer mais sobre os games que analisamos, sejam eles grandes AAA que
decepcionaram (ou não), jogos independentes de exímia qualidade que poderiam
passar batido ou ainda nosso aviso para fugir de alguns títulos de qualidade
extremamente questionável — além de compilar uma tabela completa com todas as
notas que publicamos ao longo do período.
Confira também outros destaques de meses anteriores
Anonymous;Code
Autoria: Ivanir Ignacchitti
Data de Publicação: 4 de setembro
Plataforma: PlayStation 4, Switch, PC
Plataforma utilizada para análise: PC
Nota: 9.5
Prós
- Narrativa bem-escrita que discute temas sensíveis e complexos sobre a realidade;
- Aspecto meta bem explorado em uma integração das mecânicas de salvamento de dados dentro da própria narrativa;
- Interface futurista convincente que ajuda na imersão dentro do conceito de um futuro totalmente conectado;
- Personagens interessantes, carismáticos e ricos em camadas;
- Direção audiovisual estilosa, futurista e vibrante;
- Bom trabalho de dublagem tanto em japonês quanto em inglês;
- A tradução para o inglês consegue manter um tom jovial para os personagens e uma sensação de consistência com a terminologia da franquia.
Contras
- As ilustrações em formato quadrinhos ocidentais às vezes enfraquecem o traço mais distintivo e colorido dos sprites dos personagens;
- Pollon só aceita as indicações de Hacking Trigger em frases específicas.
ANONYMOUS;CODE consegue explorar muito bem seu conceito de futuro e discussão sobre realidade para oferecer uma experiência de alto nível. É uma recomendação bem segura para quem tem interesse no gênero, mostrando mais uma vez a alta qualidade da franquia Science Adventure. Leia a análise completa.
Armored Core VI: Fires of Rubicon
Autoria: Luan Gabriel de Paula
Data de Publicação: 7 de
setembro
Plataforma: PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox
Series, PC
Plataforma utilizada para análise: PC
Nota: 9.5
Prós
- Customização completa de robôs com armas, partes mecânicas, visuais e emblemas;
- Combate frenético e cinematográfico aliado a controles responsivos;
- Elenco de dublagem que agrega à experiência com vozes que esbanjam personalidade, já que boa parte da história é contada apenas em diálogos;
- Direção de arte sublime com visuais emocionantes, não se limitando a clichês do gênero com um mundo sem vida;
- Campanha com alta jogabilidade, liberando missões extras a cada nova jogatina.
Contras
- Baixa dificuldade e poucos momentos realmente desafiadores;
- A narrativa demora algumas missões para funcionar e engajar os jogadores na lore do mundo;
- O multiplayer apresenta apenas dois modos de jogo.
Armored Core VI: Fires of Rubicon é uma carta de amor a toda a história da franquia e eleva o trabalho feito pela FromSoftware feito nos últimos 25 anos, agradando a veteranos e novatos. É um projeto seguro, de certo modo, por manter intacta boa parte do loop de gameplay de seus antecessores; porém, ele consegue aprimorar cada aspecto desses componentes, trazendo uma experiência única como poucos jogos de ação conseguem fazer hoje em dia. Um grande retorno de uma IP que nunca deveria ter sido esquecida. Leia a análise completa.
Lies of P
Autoria: Victor Vitório
Data de Publicação: 19 de setembro
Plataforma: PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series, PC
Plataforma utilizada para análise: PlayStation 5
Nota: 8.0
Prós
- A construção de mundo de Krat e suas peculiaridades é bem-feita, detalhada e interessante;
- A ambientação de Belle Époque decadente na estética steampuunk tem sucesso em dar personalidade própria ao jogo;
- A história é bem-narrada e enriquecida com diversos fragmentos que valorizam os mistérios e dão contexto aos objetivos e chefes;
- Há uma variedade de armas e mecânicas que permitem ao jogador investir na evolução do protagonista por meios diversos;
- Textos em português brasileiro.
Contras
- As batalhas contra chefes são excessivamente longas e desgastantes, atrapalhando o aprendizado da luta e o ritmo da progressão;
- A campanha linear tira do jogador a alternativa de explorar outros locais quando sente dificuldade em alguma área ou chefe;
- A beleza da arquitetura é atrapalhada pelo excesso de marrons e cinzas opacos no ar;
- Há muitas informações permanentes ocupando a tela; o HUD deveria ser dinâmico ou personalizável.
A rica ambientação de uma cidade que sucumbiu às próprias ambições é um grande destaque em Lies of P, ainda que seu potencial seja parcialmente prejudicado pelo visual cinzento e opaco que permeia as paisagens. Igualmente, o empenho em um design de níveis apurado perde um pouco do brilho pela linearidade estrita da campanha. O problema maior está nos chefões, sempre lutas longas e desproporcionais a todos os desafios impostos pela região sob o domínio de cada um. Leia a análise completa.
Mortal Kombat 1
Autoria: Carlos França Jr.
Data de Publicação: 19 de setembro
Plataforma: PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series, PC
Plataforma utilizada para análise: PlayStation 5
Nota: 9.0
Prós
- Os controles mantêm a característica da franquia, com combos de fácil execução;
- As Parcerias adicionam uma nova camada de estratégia e criam inúmeras combinações;
- A História reescreveu diversas interações clássicas de maneira interessante e criativa;
- Visuais muito bonitos, principalmente nas cenas do modo História e nos fatalities;
- Desbloquear itens cosméticos exige menos tempo e as moedas para isso são bem acessíveis.
Contras
- O ritmo do modo História cai da metade para o final e diversos personagens importantes viraram meros figurantes;
- Crossplay online indisponível no lançamento;
- Percorrer todos os mapas das Invasões consome tempo demais e a lutas contra os chefes são desnecessariamente demoradas;
- Não é possível controlar a câmera ou visualizar o tabuleiro inteiro no modo Invasão;
- Ainda temos que lidar com o desbloqueio aleatório de itens.
Mortal Kombat 1 não traz uma evolução que o distancie do seu antecessor, e talvez ele nem tenha essa intenção. A questão é que o principal foi mantido: jogabilidade afiada e visuais dignos da geração atual de consoles. A História e a Invasão foram ótimas ideias que podem ter dado suas derrapadas, mas ainda assim não dá para esconder a curiosidade que fica sobre os novos rumos que essa jornada pode tomar. Leia a análise completa.
Starfield
Autoria: Maurício Katayama
Data de Publicação: 23 de setembro
Plataforma: Xbox Series e PC
Plataforma utilizada para análise: Xbox Series e PC
Nota: 9.0
Prós
- Roteiro instigante, que faz o jogador refletir sobre os mistérios do universo, da vida e sua conduta ética;
- Quantidade imensa de conteúdo para explorar;
- Extrema liberdade para o jogador montar o personagem e jogar da forma que quiser;
- Possibilidade de alternar a qualquer momento entre visões em primeira e terceira pessoa;
- Combates divertidos, tanto em batalhas terrestres quanto no espaço;
- Dublagem, trilha sonora e efeitos de áudio primorosos.
Contras
Starfield é um RPG imenso, que dá a oportunidade para o jogador ser quem quiser e explorar um vasto universo adaptando a jogabilidade ao seu estilo, explorando apenas as mecânicas que mais gostar. Certamente não é perfeito, mas seus defeitos importam cada vez menos à medida que o jogador é absorvido pela imensa quantidade de atividades e conteúdo à sua disposição. Starfield é uma experiência que não deve ser jogada, mas sim vivida, e tem conteúdo suficiente para entreter o jogador por anos como seu simulador de vida no espaço. Leia a análise completa.
Listão de Análises GameBlast — Setembro/2023
Data do Review |
Autor | Jogo | Nota |
---|---|---|---|
01/set | Alexandre Galvão | D&D Lords of Waterdeep | 8.5 |
01/set | Victor Vitório | A Castle Full of Cats | 8.0 |
02/set | Juliana Paiva Zapparoli | To Have and to Hold | 8.5 |
04/set | Ivanir Ignacchitti | Anonymous;Code | 9.5 |
05/set | Carlos França Jr. | Smurfs Kart | 6.0 |
05/set | Ivanir Ignacchitti | Rune Factory 3 Special | 7.5 |
07/set | Luan Gabriel de Paula | Armored Core VI: Fires of Rubicon | 9.5 |
07/set | Matheus Senna de Oliveira | Immortals of Aveum | 8.0 |
08/set | Alexandre Galvão | Graviators | 6.0 |
08/set | Lucas Oliveira | Humankind | 6.5 |
09/set | Victor Vitório | Trine 5: A Clockwork Conspiracy | 8.5 |
12/set | Juliana Paiva Zapparoli | [I] Doesn't Exist | 7.5 |
12/set | Gustavo Souza | WrestleQuest | 6.5 |
13/set | Alecsander Oliveira | Pocket Bravery | 8.0 |
13/set | Farley Santos | Gunbrella | 7.0 |
13/set | Gustavo Souza | Summum Aeterna | 8.5 |
14/set | Alexandre Galvão | The Many Pieces of Mr. Coo | 7.0 |
15/set | Carlos França Jr. | Thunder Ray | 7.5 |
15/set | Victor Vitório | Chants of Sennaar | 8.5 |
18/set | Farley Santos | Astrea: Six-Sided Oracles | 8.5 |
18/set | Gustavo Souza | HUMANKIND: Cultures of Oceania | 7.5 |
19/set | Victor Vitório | Lies of P | 8.0 |
19/set | Carlos França Jr. | Mortal Kombat 1 | 9.0 |
20/set | Matheus Senna de Oliveira | NBA 2K24 | 7.0 |
20/set | Gustavo Souza | Wandering Sword | 8.0 |
21/set | Alexam | Par for the Dungeon | 8.0 |
21/set | Yuri Hupsel | Daymare: 1994 Sandcastle | 7.0 |
21/set | Alecsander Oliveira | Fading Afternoon | 6.0 |
23/set | Maurício Katayama | Starfield | 9.0 |
23/set | Gustavo Souza | Moonstone Island | 9.0 |
24/set | Juliana Paiva Zapparoli | Usagi Shima | 8.5 |
26/set | Luan Gabriel de Paula | The Crew Motorfest | 7.5 |
26/set | Matheus Senna de Oliveira | Super Bomberman R 2 | 7.5 |
26/set | Ivanir Ignacchitti | The Legend of Nayuta: Boundless Trails | 8.5 |
27/set | Alexandre Galvão | Ugly | 8.5 |
27/set | Carlos França Jr. | Everhood: Eternity Edition | 8.5 |
27/set | Ivanir Ignacchitti | Silent Hope | 8.0 |
28/set | Alexandre Galvão | Bud Spencer & Terence Hill - Slaps And Beans 2 | 7.0 |
28/set | Ivanir Ignacchitti | Fate/Samurai Remnant | 9.0 |
29/set | Farley Santos | Savant - Ascent REMIX | 7.0 |
Total de Análises | 40 | ||
Média Geral | 7.8 | ||
Nota mais alta | 9.5 (Anomymous; Code, Armored Core VI) | ||
Nota mais baixa | 6.0 (Smurfs Cart, Graviators, Fading Afternoon) |
Ressaltamos que as análises e as notas aqui atribuídas variam de acordo como critério e justificativas aplicadas pelos próprios analistas, sendo elas de total responsabilidade de seus autores.