Aqui, no Balanço Blast, trazemos a você, leitor, uma curadoria com as nossas
principais análises do mês que se passou e, de quebra, te convidamos a ler e
conhecer mais sobre os games que analisamos, sejam eles grandes AAA que
decepcionaram (ou não), jogos independentes de exímia qualidade que poderiam
passar batido ou ainda nosso aviso para fugir de alguns títulos de qualidade
extremamente questionável — além de compilar uma tabela completa com todas as
notas que publicamos ao longo do período.
Confira também outros destaques de meses anteriores
Ghost Trick: Phantom Detective
Autoria: João Pedro Boaventura
Data de Publicação: 4 de
julho
Plataforma: PC/PS4/XBO/Switch
Plataforma utilizada para análise: PC
Nota: 8.0
Prós
- Trabalho de remasterização tão impecável quanto a própria direção de arte geral do game;
- Jogo que não tem vergonha de ser um jogo;
- Trama tão imersiva quanto inventiva;
- Embora não revolucione o gênero puzzle, a maneira como ele os tematiza é brilhante;
- Possibilidade de jogar exclusivamente com o mouse evoca o sentimento clássico de aventuras point-and-click.
Contras
- Diálogos e outras animações são um pouco lentas dentro de certas filosofias de game design mais modernas;
- Sendo um puzzle-solver em essência, ele não contempla múltiplas formas de solucionar um enigma;
- Por conta disso, o fator replay acaba sendo reduzido.
A sétima geração de consoles ficou marcada por um pico criativo da indústria, que começou a se aproveitar com as novas formas de jogar que nela se popularizaram, como é o caso tanto dos sensores de movimento do Wii quanto da tela de toque do Nintendo DS. Ghost Trick: Phantom Detective é mais um inventivo título consequente dessa época e que finalmente conseguiu se livrar de suas amarras para alcançar um público mais amplo. Ademais, com personagens carismáticos, visual marcante e jogabilidade singular, o jogo é uma daquelas experiências fascinantes que vez ou outra surgem para nos lembrar dos motivos que nos fazem gostar de videogames, em primeiro lugar. Leia a análise completa.
The Legend of Heroes: Trails into Reverie
Autoria: Ivanir Ignacchitti
Data de Publicação: 5 de julho
Plataforma: PC/PS4/PS5/Switch
Plataforma utilizada para análise: PC
Nota: 8.5
Prós
- Uma boa conclusão para os desafios que os personagens da série enfrentaram até aqui;
- Batalhas em turno dinâmicas e com vários elementos estratégicos interessantes;
- Trilha sonora de alta qualidade;
- O menu de configurações permite ajustes gráficos e de controle com alto nível de detalhamento;
- O modo turbo ajuda a agilizar a exploração consideravelmente.
Contras
- Contraindicado a quem não jogou todos os nove títulos anteriores devido à perda de valor de alguns elementos da trama;
- Bugs que deixaram as cutscenes travadas na build pré-lançamento.
The Legend of Heroes: Trails into Reverie é uma conclusão digna para os arcos de Crossbell e Erebonia. Embora seja contraindicado a quem não experimentou os jogos anteriores, o título oferece uma bela catarse emocional simbólica dos desafios vivenciados pelos personagens até então. Resta aos fãs esperar agora pelo arco de Calvard para começar mais uma história no continente de Zemuria. Leia a análise completa.
Final Fantasy XVI
Autoria: Alexandre Galvão
Data de Publicação: 13 de julho
Plataforma: PS5
Nota: 8.5
Prós
- Enredo primoroso, com personagens bem desenvolvidos em uma trama envolvente e marcante;
- Jogabilidade com foco na ação, com combates cheios de adrenalina e aspectos cinematográficos de encher os olhos;
- Trilha sonora esbanja capricho e emoção;
- Árvore de habilidades maleável, permitindo uma constante experimentação de combinações de técnicas de combate;
- Performance no PlayStation 5 satisfatória, com tempos de carregamento super rápidos, gráficos ricos em detalhes e funcionalidades do DualSense bem aproveitadas.
Contras
- A ilusão de mundo aberto possui uma exploração bem limitada;
- Algumas missões secundárias são pouco desenvolvidas, tornando essa atividade maçante;
- Limitação do número de habilidades eikônicas para uso em combate pode ser um incômodo;
- Queda na taxa de quadros em situações pontuais, mesmo em modo performance.
Final Fantasy XVI se arrisca ao trazer uma abordagem nova para uma franquia com mais de três décadas de existência, reinventando parte de sua mitologia para oferecer uma experiência única e revolucionária, atendendo às necessidades da nova geração de consoles e jogadores. É exatamente o que a franquia precisava para se manter relevante nos dias de hoje em termos de narrativa, jogabilidade e méritos técnicos. Embora os fãs nostálgicos possam discordar, este jogo é um digno sucessor do legado dos cristais que começou em 1987. Leia a análise completa.
Nobunaga's Ambition: Awakening
Autoria: Lucas Oliveira
Data de Publicação: 27 de julho
Plataforma: PC/PS4/Switch
Plataforma utilizada para análise: PS4
Nota: 9.0
Prós:
- A ambientação se passa durante um momento fascinante da história japonesa e fornece muitas informações sobre esse período, apresentando personagens e eventos reais;
- A liberdade para escolher entre os diversos daimiôs e períodos fazem com que tenhamos muitas formas diferentes de se iniciar uma nova campanha;
- As mecânicas de gerenciamento são profundas, ricas e complexas, permitindo que o jogador tenha um leque infindável de opções para desenvolver suas regiões;
- De igual modo, a vasta quantidade de oficiais com talentos diferentes permitem que tenhamos inúmeras alternativas estratégicas, tanto em combate quanto em administração;
- A possibilidade de selecionar a dificuldade e de alterar configurações que mudam efetivamente a experiência pode ser um aspecto convidativo para as pessoas de fora da bolha da franquia;
- A interface é efetiva em englobar de maneira prática e intuitiva todas as mecânicas disponíveis;
- O sistema de moral e as batalhas de cerco fazem com que a vitória em uma guerra não seja reduzida à “simplicidade” de um exército ser maior que o outro.
Contras:
- Pode ser muito intimidante para iniciantes, e os tutoriais são um pouco maçantes, sendo bem mais prático aprender através da tentativa e erro;
- Os troféus estão todos descritos em japonês;
- Ausência de legendas em português;
- A falta da dublagem em japonês é, no mínimo, estranha, já que o jogo foi desenvolvido e se passa inteiramente no Japão.
Nobunaga’s Ambition: Awakening cumpre com excelência a missão de reverenciar os 40 anos da série, apresentando inúmeras possibilidades estratégicas dentro de todos os seus sistemas. Para os amantes do gênero, há aqui conteúdo suficiente para se aproveitar por dezenas, se não centenas, de horas. Já para os novatos, é preciso ter ciência de que muitas tentativas podem ser necessárias para se dominar as mecânicas; no entanto, uma vez compreendidas, o difícil será largar o controle. Leia a análise completa.
Listão de Análises GameBlast — Julho/2023
Data do Review |
Autor | Jogo | Nota |
---|---|---|---|
01/jul | Alexandre Galvão | Aliens: Dark Descent | 7.5 |
01/jul | Juliana Paiva Zapparoli | Loopers | 9.0 |
03/jul | Carlos França Jr. | Crash Team Rumble | 7.5 |
03/jul | Gustavo Souza | Valthirian Arc: Hero School Story 2 | 5.0 |
04/jul | Gustavo Souza | Yomi 2 | 7.5 |
04/jul | João Pedro Boaventura | Ghost Trick: Phantom Detective | 8.0 |
05/jul | Ivanir Ignacchitti | The Legend of Heroes: Trails into Reverie | 8.5 |
06/jul | Ivanir Ignacchitti | Sludge Life 2 | 8.0 |
07/jul | Farley Santos | Voidigo | 8.5 |
07/jul | Matheus Senna de Oliveira | Sonic Origins Plus | 8.0 |
08/jul | Yuri Hupsel | The Bookwalker - Thief of Tales | 7.0 |
11/jul | Victor Vitório | Buddy Simulator 1984 | 8.0 |
11/jul | Juliana Paiva Zapparoli | With Eyes of Ice | 8.0 |
12/jul | Ivanir Ignacchitti | Atelier Marie Remake: The Alchemist of Salburg | 8.0 |
12/jul | Ivanir Ignacchitti | Front Mission 1st Remake | 8.0 |
12/jul | Carlos França Jr. | PowerWash Simulator | 7.5 |
13/jul | Alexandre Galvão | Final Fantasy XVI | 8.5 |
13/jul | Carlos França Jr. | Gimmick! Special Edition | 6.5 |
14/jul | Lucas Oliveira | Gylt | 8.0 |
14/jul | Carlos França Jr. | Ray'z Arcade Chronology | 8.0 |
17/jul | Victor Vitório | Viewfinder | 7.5 |
17/jul | Alexandre Galvão | Scarf | 6.5 |
18/jul | Farley Santos | Let's! Revolution! | 8.0 |
18/jul | Ivanir Ignacchitti | Touhou: New World | 8.0 |
19/jul | Farley Santos | Gravity Circuit | 9.0 |
19/jul | Carlos França Jr. | Beat 'Em Up Archives | 6.0 |
20/jul | Farley Santos | Might & Magic: Clash of Heroes Definitive Edition | 8.5 |
21/jul | Alexandre Galvão | Lost in Play | 9.0 |
21/jul | Gustavo Souza | VanillaBeast: Retro Knock-Out! | 7.5 |
21/jul | Lucas Oliveira | Cross Tails | 7.0 |
22/jul | Juliana Paiva Zapparoli | All Idleness and Ephemera | 8.0 |
23/jul | Ivanir Ignacchitti | Dungeon Travelers 2 | 7.5 |
24/jul | Carlos França Jr. | Mr. Run and Jump | 8.5 |
24/jul | Ivanir Ignacchitti | From Madness with Love | 8.0 |
25/jul | Farley Santos | Invector: Rhythm Galaxy | 8.0 |
25/jul | Victor Vitório | Koa and the Five Pirates of Mara | 7.5 |
26/jul | João Pedro Boaventura | Lakeburg Legacies | 5.0 |
27/jul | Carlos França Jr. | Sephonie | 7.5 |
27/jul | Farley Santos | Hyper Meteor | 8.5 |
27/jul | Lucas Oliveira | Nobunaga's Ambition: Awakening | 9.0 |
28/jul | Alexandre Galvão | Exoprimal | 6.5 |
28/jul | Gustavo Souza | Sticky Business | 7.0 |
28/jul | Ivanir Ignacchitti | Dragon Quest Treasures | 8.5 |
31/jul | Farley Santos | Venba | 8.0 |
Total de Análises | 44 | ||
Média Geral | 7.7 | ||
Nota mais alta | 9.0 (Loopers, Lost in Play, Gravity Circuit, Nobunaga's Ambition: Awakening) | ||
Nota mais baixa | 5.0 (Valthirian Arc: Hero School Story 2, Lakeburg Legacies) |
Ressaltamos que as análises e as notas aqui atribuídas variam de acordo como critério e justificativas aplicadas pelos próprios analistas, sendo elas de total responsabilidade de seus autores.