Durante um período de dez dias, a Blizzard nos concedeu acesso a uma versão antecipada do jogo para análise, permitindo-nos vivenciar completamente a campanha e explorar todo o conteúdo pós-jogo disponível dentro do tempo concedido. Portanto, nesta análise, não abordaremos detalhes sobre o modo multijogador e a loja in-game, que serão ativados quando o jogo for lançado oficialmente.
Além disso, evitaremos entrar em muitos detalhes sobre a história, por razões óbvias, para não estragar a experiência daqueles que já poderão jogar Diablo IV a partir do dia 1º de junho, no caso dos jogadores que fizeram a pré-venda das edições Deluxe ou Ultimate. A partir de agora, você poderá conferir nossas impressões sobre tudo o mais que experimentamos nessa aventura infernal em nossa análise.
Filhos da Mãe
"Em três virão. Com três o caminho se abre. Com sangue oferecido de bom grado, revelamos o caminho para casa. Salve, filha do Ódio. Criadora de Santuário. Salve... Lilith." |
Diablo IV tem como destaque a presença de Lilith, a criadora de Santuário, que é invocada de volta à terra após um longo período de banimento. Seu retorno desencadeia o surgimento de cultistas devotos à chamada "Mãe", despertando ódio nos corações dos humanos. Alegando que os senhores do Inferno estão planejando uma invasão para reivindicar a terra que ela criou, muitos começam a segui-la e a cometer sacrifícios em seu nome.
Paralelamente a isso, acompanhamos nosso personagem, um viajante cujo destino o levou a um vilarejo para se abrigar de uma violenta nevasca. No local, após ajudar os aldeões a lidarem com problemas causados por demônios na região, ele se torna vítima de um ritual e está prestes a ser morto, quando é salvo por um dos moradores, que o ajuda a escapar.
Durante a fuga, o viajante encontra um ancião e descobre que o ritual pelo qual ele passou estabeleceu uma espécie de ligação com Lilith, mas, por algum motivo, não o corrompeu da mesma forma que os outros seguidores da Mãe. Em busca de respostas, embarcamos em uma série de acontecimentos que começam a revelar os verdadeiros motivos da chegada de Lilith a Santuário e nossa missão como aquele que, de alguma forma, está destinado a detê-la.
Assim, inicia-se uma longa jornada pelas terras de Santuário em uma corrida contra o tempo para impedir que Lilith reivindique o domínio de Santuário e dê início a um cataclismo divino envolvendo o Inferno.
Como referência pessoal, minha última experiência significativa com a série foi em Diablo II, na versão para PC, lá no início dos anos 2000. Cheguei até a jogar um pouco do remake, Diablo II: Ressurrected, por pura nostalgia. Confesso que tive pouco contato com Diablo III, principalmente por desinteresse e tempo para me dedicar a ele, já que é um daqueles jogos que não podem ser concluídos em um único fim de semana.
Portanto, a oportunidade de jogar Diablo IV veio em um momento oportuno. De modo que eu pudesse voltar a visitar o sangrento inferno da Blizzard. Durante os dez dias em que tivemos acesso ao jogo para realizar esta análise, pude perceber claramente a evolução em diversos aspectos, especialmente na progressão e na jogabilidade.
A campanha principal de Diablo IV é dividida em atos, assim como nos jogos anteriores, mas não é apresentada de forma linear. Os três primeiros atos podem ser seguidos na ordem que o jogador preferir, dependendo de qual aspecto da narrativa deseja explorar, até que a história comece a fluir de maneira mais direta.
Com um mapa imenso para ser explorado, é sempre tentador se desviar um pouco do caminho principal para entrar em uma masmorra e derrotar monstros em busca de equipamentos valiosos, iniciando assim o viciante processo de montagem de nossa build. No entanto, não considero que estamos perdendo tempo ao explorar masmorras em vez de seguir a história.
Os ambientes são ricos em detalhes, apresentando nuances únicas e visualmente retratando as consequências da chegada de Lilith a Santuário. Às vezes, deparamo-nos com vilarejos arrasados pelo fogo ou ruínas de fortalezas tomadas por demônios, além de encontrar mais cultistas da Mãe.
Conforme exploramos Santuário, começamos a ter uma noção real do tamanho do mapa e, consequentemente, do trabalho que será necessário para completar tudo o que ele tem a oferecer. Masmorras, desafios, eventos e, é claro, segredos, todos eles demonstram a mesma ansiedade dos jogadores que aguardam ansiosamente para começar a explorar os inúmeros cenários de Diablo IV.
Foi gratificante observar que a Blizzard decidiu trazer de volta o horror e um visual mais sangrento para a série. Isso era algo que estava fazendo falta e se encaixa perfeitamente na proposta de Diablo na totalidade. Houve momentos em que a história apresentou cenas que me deixaram boquiaberto e até mesmo impressionado. São situações que podem chocar, mas no fim das contas são bem-vindas e enriquecem a experiência.
O Bárbaro é para quem gosta de uma abordagem direta, o famoso combate corpo a corpo. Ele é um verdadeiro arsenal ambulante, podendo carregar até quatro armas diferentes ao mesmo tempo e alterná-las para causar um dano massivo aos inimigos. Quando entra em estado de Berserk, torna-se quase imparável.
O Mago, uma classe tradicional da franquia, é o mestre das magias elementais. Capaz de conjurar poderosos feitiços para controlar grupos de inimigos e causar dano de status a vários de uma só vez. Um Mago bem construído pode ser a diferença entre a vitória e a derrota em situações difíceis.
O Renegado destaca-se pela capacidade de imbuir seus equipamentos com elementos e usar armadilhas para surpreender os inimigos no campo de batalha. Sua habilidade em agir sorrateiramente permite causar grande dano aos inimigos e passar despercebido em momentos de oportunidade.
O Necromante, anteriormente uma classe extra no jogo anterior, agora é uma opção base em Diablo IV. Com o poder de controlar os mortos, o jogador pode invocar verdadeiros exércitos de mortos-vivos e usar o poder das trevas para causar grande dano e controlar a área ao seu redor. Também é capaz de regenerar vida ao manipular o sangue de suas vítimas.
Por fim, o Druida é um guerreiro que luta em comunhão com a natureza e é capaz de se transformar em diferentes animais durante o combate. Ele utiliza o poder do vento e da terra para auxiliá-lo na luta contra os inimigos.
Cada classe possui suas vantagens e desvantagens, mas isso é relativo ao estilo de jogo e à construção do personagem. A personalização é rica em detalhes e oferece uma imensa liberdade na criação. Fica o destaque para as opções de personalização, que nos dão a oportunidade de criar um guerreiro com feições únicas e capazes de refletir um pouco de nossa personalidade.
O jogador pode distribuir livremente os pontos de habilidade obtidos ao subir de nível para montar a árvore de habilidades de seu personagem. Caso não esteja satisfeito com a construção, é possível gastar moedas de ouro para reaver esses pontos e reorganizá-los conforme desejado.
Durante o período de acesso antecipado fornecido pela Blizzard, joguei inicialmente a campanha com a classe de Mago, que sempre tive uma preferência em jogos desse tipo. Após concluir a história, dediquei mais tempo ao Necromante e experimentei o Druida, que eram as classes mais novas e interessantes para mim.
Cada classe oferece uma jogabilidade única, e dominar todas elas demandará um bom tempo daqueles que desejam explorar Diablo IV em sua plenitude. Quando o jogo for lançado, pretendo jogar uma nova campanha com uma classe diferente do Mago. Ainda estou ponderando sobre qual escolher, pois, ao contrário da nossa versão de acesso antecipado, este novo personagem será permanente.
Em termos de desafio, Diablo IV é bem acessível. Pensando nos jogadores que estão chegando agora na franquia, seja jovens que tiveram pouco contato com a série ou veteranos que jogam desde o primeiro jogo, o RPG oferece opções de dificuldade para ser o mais inclusivo possível, além de controles responsivos e muito bem adaptados para o jogo no console. Considero jogar Diablo IV com um controle até melhor do que com mouse e teclado, mas isso vai de cada um.
Inicialmente, o jogo conta com dois níveis de dificuldade: Iniciante e Veterano. O terceiro nível, Pesadelo, só é desbloqueado após a conclusão da história principal e de uma masmorra específica, disponível após o término da campanha, além de recomendar que o jogador esteja pelo menos no nível 50.
O quarto e último nível, Tormenta, separa os jogadores experientes dos iniciantes, exigindo um nível mínimo de 70 e a conclusão de outra masmorra específica. Embora a dificuldade Tormenta seja desbloqueada assim que a dificuldade Pesadelo é liberada, entrar nela despreparado é suicídio.
Para aqueles que buscam o desafio supremo em Diablo IV, a Blizzard lançou a braba. Os primeiros 1000 jogadores que alcançarem o nível 100 no modo hardcore (morte permanente) terão seus nomes imortalizados em uma estátua de Lilith. Será essa a glória que você busca, aventureiro?
A busca pela build perfeita torna a jornada de criar o personagem supremo extremamente envolvente, porém cansativa devido à baixa taxa de queda de itens. Com a possibilidade de extrair atributos de itens, a capacidade de criar itens únicos atinge números impressionantes. Passei horas apenas coletando itens e experimentando combinações ao aprimorar as características dos novos itens encontrados pelo caminho.
O resultado, dentro do tempo disponível, foi impressionante, mas fiquei curioso para saber até onde poderia chegar com minha maga se continuasse jogando. Diablo IV é extremamente viciante nesse aspecto. Fica aqui o aviso para os despreparados.
Por si só, mesmo que você não seja um jogador que pretenda explorar tudo o que o jogo oferece, jogar sozinho, sem pertencer a um clã, e apenas aproveitar a história e a evolução de um personagem cada vez mais poderoso, Diablo IV possui um conteúdo imenso a ser explorado e desbravado por aqueles que pretendem se aventurar em Santuário.
O conteúdo pós-jogo, mesmo com acesso limitado ao multiplayer, mostrou-se extremamente envolvente, especialmente se o objetivo for obter o máximo de poder para pelo menos cada uma das cinco classes. Foram dezenas de horas explorando o mapa em busca de segredos, desafios, eventos aleatórios e comunitários, além, é claro, de equipamentos valiosos e poderosos.
Imaginar como essa experiência pode ser aprimorada com a entrada de uma verdadeira legião de jogadores é empolgante. A ideia de entrar em uma masmorra qualquer no mundo e, de repente, deparar-me com outro jogador e poder me juntar à sua missão, mesmo que temporariamente, é apenas uma das inúmeras possibilidades que Diablo IV oferece.
Até agora, sabemos que Diablo IV terá passes sazonais nos quais os jogadores poderão coletar pontos para obter itens cosméticos exclusivos, seguindo o formato de jogos gratuitos. Haverá também uma versão premium do passe, mas já sabemos como funciona: quem desejar exibir pompa em sua experiência de jogo pagará por ela.
De qualquer forma, Diablo IV já é uma experiência incrível tanto para aqueles que jogam sozinhos quanto para aqueles que jogam em clãs. A espera pelo retorno do pai dos RPGs de ação valeu a pena, e meu desejo é que a Blizzard mantenha essa qualidade ao longo do tempo, diferentemente do que infelizmente está ocorrendo com algumas de suas principais propriedades intelectuais.
A exploração de Santuário é gratificante, com ambientes detalhados e um mapa extenso repleto de conteúdo para a construção da "build perfeita". O jogo mantém suas raízes, sendo acessível a diferentes tipos de jogadores, e oferece horas de jogabilidade envolvente.
No geral, Diablo IV demonstra um alto nível de qualidade e promete proporcionar uma experiência divertida tanto para jogadores solo quanto para grupos. Estou genuinamente entusiasmado com o meu retorno ao Inferno.
Paralelamente a isso, acompanhamos nosso personagem, um viajante cujo destino o levou a um vilarejo para se abrigar de uma violenta nevasca. No local, após ajudar os aldeões a lidarem com problemas causados por demônios na região, ele se torna vítima de um ritual e está prestes a ser morto, quando é salvo por um dos moradores, que o ajuda a escapar.
A presença de Lilith em Santuário desperta o mal no coração dos homens. |
Assim, inicia-se uma longa jornada pelas terras de Santuário em uma corrida contra o tempo para impedir que Lilith reivindique o domínio de Santuário e dê início a um cataclismo divino envolvendo o Inferno.
Um mundo belo e brutal
Nossa jornada em Diablo IV nos leva a todos os cantos de Santuário em uma história que, devo dizer, é uma das mais interessantes da franquia. Mesmo para aqueles que não se lembram de muitos detalhes ou que nunca tenham jogado nenhum dos títulos anteriores, não haverá prejuízo em relação à narrativa do RPG.Como referência pessoal, minha última experiência significativa com a série foi em Diablo II, na versão para PC, lá no início dos anos 2000. Cheguei até a jogar um pouco do remake, Diablo II: Ressurrected, por pura nostalgia. Confesso que tive pouco contato com Diablo III, principalmente por desinteresse e tempo para me dedicar a ele, já que é um daqueles jogos que não podem ser concluídos em um único fim de semana.
Portanto, a oportunidade de jogar Diablo IV veio em um momento oportuno. De modo que eu pudesse voltar a visitar o sangrento inferno da Blizzard. Durante os dez dias em que tivemos acesso ao jogo para realizar esta análise, pude perceber claramente a evolução em diversos aspectos, especialmente na progressão e na jogabilidade.
É elogiável a evolução da parte artística de Diablo IV em comparação com suas entradas anteriores |
Com um mapa imenso para ser explorado, é sempre tentador se desviar um pouco do caminho principal para entrar em uma masmorra e derrotar monstros em busca de equipamentos valiosos, iniciando assim o viciante processo de montagem de nossa build. No entanto, não considero que estamos perdendo tempo ao explorar masmorras em vez de seguir a história.
Os ambientes são ricos em detalhes, apresentando nuances únicas e visualmente retratando as consequências da chegada de Lilith a Santuário. Às vezes, deparamo-nos com vilarejos arrasados pelo fogo ou ruínas de fortalezas tomadas por demônios, além de encontrar mais cultistas da Mãe.
Os cenários são ricos em detalhes, favorecendo nossa imersão e contribuindo para a narrativa. |
Foi gratificante observar que a Blizzard decidiu trazer de volta o horror e um visual mais sangrento para a série. Isso era algo que estava fazendo falta e se encaixa perfeitamente na proposta de Diablo na totalidade. Houve momentos em que a história apresentou cenas que me deixaram boquiaberto e até mesmo impressionado. São situações que podem chocar, mas no fim das contas são bem-vindas e enriquecem a experiência.
Quem é você?
Diablo IV traz cinco classes para os jogadores criarem suas personas em Santuário: Bárbaro, Mago, Renegado, Druida e Necromante. Cada uma possui uma abordagem distinta, e cabe ao jogador escolher aquela que melhor se encaixa em seu estilo de jogo.Nada mais estimulante do que criar seu avatar para explorar Santuário. |
O Mago, uma classe tradicional da franquia, é o mestre das magias elementais. Capaz de conjurar poderosos feitiços para controlar grupos de inimigos e causar dano de status a vários de uma só vez. Um Mago bem construído pode ser a diferença entre a vitória e a derrota em situações difíceis.
O Renegado destaca-se pela capacidade de imbuir seus equipamentos com elementos e usar armadilhas para surpreender os inimigos no campo de batalha. Sua habilidade em agir sorrateiramente permite causar grande dano aos inimigos e passar despercebido em momentos de oportunidade.
O Necromante, anteriormente uma classe extra no jogo anterior, agora é uma opção base em Diablo IV. Com o poder de controlar os mortos, o jogador pode invocar verdadeiros exércitos de mortos-vivos e usar o poder das trevas para causar grande dano e controlar a área ao seu redor. Também é capaz de regenerar vida ao manipular o sangue de suas vítimas.
Por fim, o Druida é um guerreiro que luta em comunhão com a natureza e é capaz de se transformar em diferentes animais durante o combate. Ele utiliza o poder do vento e da terra para auxiliá-lo na luta contra os inimigos.
A customização de personages não possui tantos parâmetros para ajustar, mas traz o suficiente para criar um ser único para representá-lo em Diablo IV. |
O jogador pode distribuir livremente os pontos de habilidade obtidos ao subir de nível para montar a árvore de habilidades de seu personagem. Caso não esteja satisfeito com a construção, é possível gastar moedas de ouro para reaver esses pontos e reorganizá-los conforme desejado.
Durante o período de acesso antecipado fornecido pela Blizzard, joguei inicialmente a campanha com a classe de Mago, que sempre tive uma preferência em jogos desse tipo. Após concluir a história, dediquei mais tempo ao Necromante e experimentei o Druida, que eram as classes mais novas e interessantes para mim.
O gameplay é ágil, responsivo e se destaca com um combate brutalmente satisfatório. |
Em termos de desafio, Diablo IV é bem acessível. Pensando nos jogadores que estão chegando agora na franquia, seja jovens que tiveram pouco contato com a série ou veteranos que jogam desde o primeiro jogo, o RPG oferece opções de dificuldade para ser o mais inclusivo possível, além de controles responsivos e muito bem adaptados para o jogo no console. Considero jogar Diablo IV com um controle até melhor do que com mouse e teclado, mas isso vai de cada um.
Inicialmente, o jogo conta com dois níveis de dificuldade: Iniciante e Veterano. O terceiro nível, Pesadelo, só é desbloqueado após a conclusão da história principal e de uma masmorra específica, disponível após o término da campanha, além de recomendar que o jogador esteja pelo menos no nível 50.
O quarto e último nível, Tormenta, separa os jogadores experientes dos iniciantes, exigindo um nível mínimo de 70 e a conclusão de outra masmorra específica. Embora a dificuldade Tormenta seja desbloqueada assim que a dificuldade Pesadelo é liberada, entrar nela despreparado é suicídio.
Para aqueles que buscam o desafio supremo em Diablo IV, a Blizzard lançou a braba. Os primeiros 1000 jogadores que alcançarem o nível 100 no modo hardcore (morte permanente) terão seus nomes imortalizados em uma estátua de Lilith. Será essa a glória que você busca, aventureiro?
É muita "matemática" envolvida na hora de escolher o que equipar, como sempre |
O resultado, dentro do tempo disponível, foi impressionante, mas fiquei curioso para saber até onde poderia chegar com minha maga se continuasse jogando. Diablo IV é extremamente viciante nesse aspecto. Fica aqui o aviso para os despreparados.
Valeu a pena esperar?
Foram quatro anos de especulação sobre as inovações que Diablo IV poderia trazer para a franquia, além das oportunidades de experimentar o jogo em períodos de acesso ao beta. Após vivenciar praticamente tudo o que o jogo tem a oferecer durante nosso acesso ao jogo completo, posso afirmar que o tempo de espera valeu a pena.Por si só, mesmo que você não seja um jogador que pretenda explorar tudo o que o jogo oferece, jogar sozinho, sem pertencer a um clã, e apenas aproveitar a história e a evolução de um personagem cada vez mais poderoso, Diablo IV possui um conteúdo imenso a ser explorado e desbravado por aqueles que pretendem se aventurar em Santuário.
A intensidade das batalhas só aumenta conforme crescemos e avançamos na história. |
Imaginar como essa experiência pode ser aprimorada com a entrada de uma verdadeira legião de jogadores é empolgante. A ideia de entrar em uma masmorra qualquer no mundo e, de repente, deparar-me com outro jogador e poder me juntar à sua missão, mesmo que temporariamente, é apenas uma das inúmeras possibilidades que Diablo IV oferece.
Até agora, sabemos que Diablo IV terá passes sazonais nos quais os jogadores poderão coletar pontos para obter itens cosméticos exclusivos, seguindo o formato de jogos gratuitos. Haverá também uma versão premium do passe, mas já sabemos como funciona: quem desejar exibir pompa em sua experiência de jogo pagará por ela.
Além de uma loja, as temporadas trarão passes de batalha com itens cosméticos únicos |
O Inferno te dá as boas-vindas
Diablo IV oferece uma experiência que supera as expectativas dos fãs da franquia, com uma variedade interessante de classes para os jogadores escolherem, cada uma com seu próprio estilo de jogo e abordagem. A narrativa do jogo é envolvente e cativante, sendo acessível mesmo para aqueles que não têm conhecimento prévio da série. O visual mais sombrio e sangrento contribui para a atmosfera de Diablo e adiciona profundidade à experiência.Que venha o Inferno! |
No geral, Diablo IV demonstra um alto nível de qualidade e promete proporcionar uma experiência divertida tanto para jogadores solo quanto para grupos. Estou genuinamente entusiasmado com o meu retorno ao Inferno.
Prós
- A narrativa apresenta personagens bem desenvolvidos e uma trama consistente;
- A localização para o português está excelente, com um padrão Blizzard de qualidade;
- A jogabilidade é acessível e bem responsiva;
- A construção do personagem permite inúmeras combinações de habilidades;
- A criação de itens foi aprimorada, proporcionando a obtenção de equipamentos poderosos;
- A história, masmorras, eventos e atividades oferecem dezenas de horas de conteúdo para desfrutar.
Contras
- As baixas taxas de obtenção de itens de raridade superior continuam sendo um empecilho;
- A personalização de personagens, apesar de ser bem-vinda, ainda possui limitações em termos de detalhes;
- É necessário estar constantemente conectado ao servidor para jogar.
Diablo IV — PC/PS5/PS4/XSX/XBO — Nota: 9.0Versão utilizada para análise: PlayStation 5
Revisão: Vitor Tibério
Análise feita com cópia digital cedida pela Blizzard Entertainment