Talvez seja culpa do ouriço azul que meu gênero favorito de jogos seja platformer, tanto faz se de ação ou não. High Seas Havoc é mais um excelente exemplo no gênero, e, mesmo que não traga tanta velocidade quanto os jogos de Sonic, é uma aventura caprichada e divertida que vale a pena ser relembrada.
Confusões em alto-mar
Seguindo os moldes de Sonic, Ristar e até mesmo Sparkster, High Seas Havoc traz em sua jogabilidade o "arroz com feijão" dos platformers: pular e correr. Neste título da extinta Data East, controlamos o leão-marinho Havoc em uma missão para deter o pirata Bernardo de colocar suas garras na Emeralda, uma joia capaz de garantir a seu possuidor poderes inimagináveis.
De fato, não é uma história muito original ou criativa, mas cumpre com seu propósito de entreter e garantir boa diversão. Se, por um lado, a aventura de Havoc peca em identidade, por outro, tem um level design excelente, com fases criativas e divertidas lutas contra chefes; além disso, a Data East fez questão de incluir tesouros escondidos nos estágios, adicionando uma camada extra de desafio durante a campanha e fazendo com que eles possuam mais de uma rota válida para chegar ao fim.
Um tesouro do Mega Drive
Outro grande destaque de High Seas Havoc é sua belíssima apresentação audiovisual, com gráficos e trilha sonora muito caprichados, quem explora toda a potência de hardware do console. Temos, desse modo, um game que salta aos olhos, com cores vivas e brilhantes, efeitos visuais diversos e músicas que grudam na cabeça.
Você chegou a jogar High Seas Havoc no Mega Drive? Qual foi sua experiência com o jogo?
Revisão: Thais Santos