Balanço Blast: confira as principais notas das nossas análises de janeiro de 2023

Dentre nossas principais análises de janeiro estão NeverAwake, Power Chord, Wonder Boy Collection, Yuppie Psycho, One Piece Odyssey e Monster Hunter.

em 02/02/2023

Aqui, no Balanço Blast, trazemos a você, leitor, uma curadoria com as nossas principais análises do mês que se passou e, de quebra, te convidamos a ler e conhecer mais sobre os games que analisamos, sejam eles grandes AAA que decepcionaram (ou não), jogos independentes de exímia qualidade que poderiam passar batido ou ainda nosso aviso para fugir de alguns títulos de qualidade extremamente questionável — além de compilar uma tabela completa com todas as notas que publicamos ao longo do período. 

Monster Hunter Rise

Autoria: Alexandre Galvão
Data de Publicação: 17 de janeiro
Plataformas: PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series, Xbox One, Switch
Plataforma utilizada para análise: PlayStation 5
Nota: 9.0

Prós

  • Jogabilidade viciante;
  • Inúmeras combinações de equipamentos para partir nas caçadas;
  • Nítida evolução nos quesitos mobilidade, verticalidade e exploração;
  • Trilha sonora empolgante;
  • Personalização dos aspectos gráficos está totalmente liberada;
  • Compra cruzada na PlayStation Store;
  • A localização dos menus e legendas para o português está excelente.

Contras

  • Excesso de informação pode afugentar novos jogadores;
  • Ainda sem suporte ao cross-play e/ou progressão entre plataformas;
  • O uso de guias ainda se faz necessário em diversas ocasiões.


Monster Hunter Rise é um verdadeiro expoente sobre tudo que a franquia já apresentou ao longo de quase duas décadas de existência. Com melhorias sutis na jogabilidade graças à adição dos Cabinsetos e dos Amicães, a chegada do game a mais plataformas pode tornar este o mais grandioso de todos os jogos da série já lançados da história da Capcom. Se você já é velho de guerra na caça aos monstros ou, assim como eu, está chegando agora, sinta-se muito bem-vindo para um dos melhores jogos da atualidade. Monster Hunter Rise é uma experiência viciante, divertida e uma forte recomendação para quem gosta de se dedicar a um game. Confira a análise completa.

NeverAwake

Autoria: Carlos França Jr.
Data de Publicação: 19 de janeiro
Plataformas: PC, PlayStation 4, PlayStation 5
Plataforma utilizada para análise: PlayStation 4
Nota: 9.0

Prós

  • Narrativa densa e muito bem desenvolvida;
  • A identidade visual de cada área é um artifício muito bem utilizado para auxiliar na interpretação da história;
  • Jogabilidade ágil e descomplicada;
  • Armas e acessórios podem gerar uma infinidade de combinações;
  • Batalhas contra os chefes são frenéticas;
  • Estilo artístico muito bem planejado;
  • Bastante conteúdo para replay.

Contras

  • Em alguns momentos, a trilha sonora se esconde demais em segundo plano;
  • Alguns padrões repetitivos de inimigos.


NeverAwake conseguiu juntar a ação frenética de um jogo de tiro com uma história séria e bastante tocante sobre traumas e perdas. Isto, somado ao seu vasto conteúdo, controles afiados e estilo artístico singular, o torna uma peça única do seu gênero. Confira a análise completa.

Power Chord

Autoria: Farley Santos
Data de Publicação: 25 de janeiro
Plataforma: PC
Nota: 8.5

Prós

  • Interpretação competente do combate de roguelikes de construção de baralho;
  • Mecânicas próprias e muitas possibilidades de customização abrem vastas possibilidades estratégicas;
  • Boa diversidade de conteúdo;
  • Ambientação singular inspirada em rock.

Contras

  • Excesso de estados positivos e negativos traz um pouco de confusão nos momentos mais complicados;
  • Trilha sonora repetitiva.


Power Chord mescla rock e cartas em um ótimo roguelike. Enfrentar demônios na companhia de músicos-guerreiros é bem empolgante, principalmente por causa do sólido combate por turnos e da ambientação elaborada. Além disso, inúmeros acessórios, eventos e habilidades tornam as partidas distintas e interessantes. Talvez tenha faltado um pouco de ousadia, afinal o jogo não oferece idéias ou mecânicas únicas, porém isso é compensado com conteúdo vasto e diverso. No mais, Power Chord é uma experiência notável de construção de baralhos. Confira a análise completa.

Wonder Boy Anniversary Collection

Autoria: Carlos França Jr.
Data de Publicação: 26 de janeiro
Plataformas: PlayStation 4, PlayStation 5, Switch
Plataforma utilizada para análise: PlayStation 4
Nota: 9.5

Prós

  • Todas as versões dos seis títulos clássicos da franquia estão inclusas;
  • Mesmo com suas três décadas e meia de idade, a jogabilidade se mantém interessante;
  • Filtros de tela diversos aumentam a nostalgia dos anos 80 e 90;
  • Botão de rebobinar, espaços para saves e mapas dos cenários são uma ajuda muito bem-vinda;
  • Uma galeria repleta de conteúdo.

Contras

  • Poderiam ter colocado um jukebox com as músicas dos jogos, para replicar o mesmo conteúdo do lançamento físico;
  • Os donos da coletânea anterior não podem adquirir apenas a parte do conteúdo que lhes falta.


Wonder Boy Anniversary Collection faz jus ao legado da franquia das crianças que têm que derrotar monstros gigantes e salvar reinos e princesas. O trabalho com os ports e com as peculiaridades de cada versão é muito bem-feito e a galeria dá um show de conteúdo. Agora sim temos uma coletânea que vale ser notada como uma das melhores que temos para as gerações atuais. Confira a análise completa.

One Piece Odyssey

Autoria: Ivanir Ignacchitti
Data de Publicação: 27 de janeiro
Plataformas: PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series
Plataforma utilizada para análise: PC
Nota: 8.0

Prós

  • Sistema de combate baseado em territórios e triângulo de forças valoriza o domínio estratégico do jogador;
  • Com exceção de Brook, todos os personagens possuem habilidades interessantes que ajudam a valorizar a exploração;
  • A história consegue combinar elementos já conhecidos da trama com um desenvolvimento original interessante para os fãs de One Piece;
  • Pequenas interações e personagens expressivos construídos com muito carinho em 3D.

Contras

  • Tradução para o português repleta de erros grotescos e facilmente detectáveis pelo contexto;
  • Alguns momentos do jogo acabam sendo muito restritivos e com objetivos que parecem apenas enrolação;
  • Alguns pequenos detalhes de qualidade de vida poderiam ser melhorados.


One Piece Odyssey é um RPG de turno curioso e cujo carinho pela obra original de Eiichiro Oda é perceptível em cada pequeno detalhe. Além disso, ele explora mecânicas bem interessantes para fazer tanto o combate quanto a exploração serem experiências agradáveis e dignas dos melhores exemplares do gênero. Porém, é importante ter em mente que há vários pequenos defeitos que podem ser incômodos e a tradução em português, em particular, merecia um tratamento melhor de garantia de qualidade. Confira a análise completa.

Yuppie Psycho: Executive Edition

Autoria: Victor Vitório
Data de Publicação: 30 de janeiro
Plataformas: PC, PlayStation 4, Xbox One
Plataforma utilizada para análise: PlayStation 4
Nota: 9.0

Prós

  • Atmosfera intensa de survival horror.
  • História intrigante com bons diálogos e recorrência ao absurdo.
  • Sátira bem-feita ao trabalho empresarial.
  • Design que evita a repetição e mantém bom ritmo entre gameplay e narrativa.
  • O gerenciamento de recursos limitados (mas nem tanto) incentiva a exploração sem deixar o jogador em privação.
  • Segredos bizarros para encontrar.
  • O design de som inquietante eleva a imersão.
  • Totalmente localizado em PT-BR.

Contras

  • Pixel art minimalista durante a gameplay não se destaca e pode afastar alguns jogadores.
  • Às vezes, a escuridão é exagerada.


Yuppie Psycho é uma obra excelente que faz um ótimo trabalho como um survival horror que consegue de um só golpe ser uma fábula terrível e divertida das neuroses do mundo empresarial. Há muitos mistérios a buscar e segredos a revelar tanto no microcosmo do edifício da Sintracorp como na trama tecida a abusos, sangue, amizade e humor absurdo. Confira a análise completa.

Listão de Análises GameBlast — Janeiro/2023


Data do
Review
Autor Jogo Nota
06/jan Carlos França Jr. Combate Monero 3.5
07/jan Vítor M. Costa Roadwarden 8.5
10/jan Carlos França Jr. Breakers Collection 8.5
11/jan Farley Santos Lone Ruin 7.0
11/jan Adrian Gustavo Vengeful Guardian 8.0
12/jan Ivanir Ignacchitti Otome * Domain 8.5
13/jan Carlos França Jr. Sail Forth 7.0
14/jan Matheus Senna de Oliveira Call of Duty: Warzone 2.0 7.5
16/jan Gustavo Souza Potion Craft: Alchemist Simulator 8.0
17/jan Alexandre Galvão Monster Hunter Rise 9.0
18/jan Ivanir Ignacchitti A Space for the Unbound 9.0
19/jan Carlos França Jr. NeverAwake 9.0
20/jan Adrian Gustavo Shieldmaiden: Remix Edition 6.5
24/jan Carlos França Jr. Wings of Bluestar 6.0
25/jan Farley Santos Power Chord 8.5
26/jan Carlos França Jr. Wonder Boy Anniversary Collection 9,5
27/jan Ivanir Ignacchitti One Piece Odyssey 8.0
30/jan Victor Vitório Yuppie Psycho: Executive Edition 9.0
31/jan Alexandre Galvão Clunky Hero 5.5
31/jan Matheus Senna de Oliveira Bob Esponja: The Cosmic Shake 8.0
Total de Análises 20
Média Geral 7.7
Nota mais alta 9.5 (Wonder Boy Anniversary Collection)
Nota mais baixa 3.5 (Combate Monero)
Ressaltamos que as análises e as notas aqui atribuídas variam de acordo como critério e justificativas aplicadas pelos próprios analistas, sendo elas de total responsabilidade de seus autores.

É jornalista formado pelo Mackenzie e pós-graduado em teoria da comunicação (como se isso significasse alguma coisa) pela Cásper Líbero. Tem um blog particular onde escreve um monte de groselha e também é autor de Comunicação Eletrônica, (mais um) livro que aborda história dos games, mas sob a perspectiva da cultura e da comunicação.
Este texto não representa a opinião do GameBlast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.