Chegamos em junho e a ausência da E3, maior feira de games, continua a chamar a atenção. O evento sempre foi sinônimo de grandes anúncios e testes de games para aqueles que visitavam Los Angeles nesta época do ano. Mas, se em 2022 não haverá uma edição, a de 2023 já está nos planos. É o que garante o CEO e presidente da ESA, (organizadora do evento) Stan Pierre-Louis, em uma entrevista dada ao portal estadunidense The Washington Post.
Embora ele reconheça a importância de eventos digitais (podemos citar State of Play, Nintendo Direct, transmissões do Xbox...), Pierre-Louis garante que "existe nas pessoas um desejo realmente forte de se reunirem", poderem entrar em contato com as empresas, com os desenvolvedores e com outros jogadores. Também diz que a E3 pode reunir o melhor dos dois mundos: apresentações digitais e os encontros presenciais. E afirma que a ESA pretende trazer uma edição da E3 que abranja tanto os visitantes presenciais quanto os virtuais:
“Estamos animados sobre retornar em 2023 com um evento tanto presencial quanto digital. Embora adoremos todos estes eventos digitais, a forma como eles alcançam as pessoas e miremos esta abrangência global, também sabemos que há um desejo realmente forte das pessoas de se reunirem — de poderem se conectar em pessoa, ver as outras e falar sobre o que tornam os games ótimos.”“Eu acredito que o que é legal sobre toda esta experimentação é que as companhias de todos os tamanhos estão tentando entender qual a melhor maneira para promover seus produtos e o conteúdo que eles desejam compartilhar com os consumidores. E eu penso que há espaço para um show presencial; eu penso que há uma importância em ter um alcance digital. Combinando esses dois, imagino que há um elemento essencial do que pensamos que a E3 pode prover.”
Diante de apresentações como a Summer Game Fest, de Geoff Keighley, da Summer of Gaming, do portal IGN, além das transmissões individuais, como as do PlayStation, Nintendo, Xbox, Capcom, Devolver Digital, entre tantas outras, será que ainda há espaço, na sua opinião, caro leitor, para um evento com o porte da E3? Ele teria um "ar fresco" que as transmissões digitais não trazem, como afirma o CEO da ESA? Ou já está fadado ao desaparecimento?