A Activision Blizzard volta a ser notícia pelos motivos menos agradáveis. Brian Bulatao, chefe administrativo da empresa, enviou um e-mail para o corpo de funcionários informando que não será mais exigido que eles estejam em dia com a vacinação contra a Covid-19 para cumprirem suas jornadas de trabalho presencialmente.
No comunicado, enviado nesta quinta-feira (31), Bulatao afirma que a decisão já está em vigor e enfatizou o desejo de devolver os benefícios da "colaboração presencial" no anúncio. Ele ainda disse que a Activision Blizzard está ciente dos riscos da doença e que a empresa continuará monitorando a situação.
Os funcionários, nada contentes com a decisão, se manifestaram contra a decisão de Bulatao, afirmando que a pandemia ainda é um risco real, citando casos positivos da doença diagnosticados em jornalistas e desenvolvedores durante a Games Developers Conference, realizada na semana passada. Nos Estados Unidos, a vacinação contra a Covid-19 está estagnada em 66% da população apta a receber as duas doses, ou dose única, do imunizante.
Como forma de expor sua posição e protestar sobre o tema, funcionários da empresa estão organizando uma manifestação virtual nas redes sociais utilizando as hashtags #SickOfThis e #GameWorkersUnite. A Activision Blizzard ainda não se pronunciou sobre as reações dos empregados.
A empresa vem roubando a cena nas notícias desde o ano passado por conta dos processos acerca de casos de assédio sexual e discriminação que renderam diversas demissões e polêmicas durante o ano de 2021. No início de 2022 a empresa foi comprada pela Microsoft em um dos maiores acordos já feitos na indústria de games mundial. O valor divulgado da compra foi de mais de US$ 68 milhões.
Fonte: IGN