Para aumentar ainda mais a polêmica sobre o assunto, a desenvolvedora Deck Nine publicou na conta oficial de Life is Strange no Twitter a informação de que travar o framerate em 30fps foi uma escolha artística deles, e que não se trata de um problema de desempenho:
Regarding framerate: Life is Strange: True Colors was designed to be a cinematic, performance-driven narrative adventure. Capping at 30fps allowed us to target higher cinematic fidelity on every platform.
— Life is Strange (@LifeIsStrange) September 9, 2021
Após anunciar updates para correção de problemas encontrados no jogo no lançamento, os desenvolvedores postaram o tweet acima, explicando que "referente à taxa de quadros, Life is Strange: True Colors foi projetado para ser uma aventura narrativa, cinemática e com foco na atuação" dos atores que interpretam os personagens, e que "travar o framerate do game em 30fps permitiu que se conseguisse uma fidelidade cinemática maior em todas as plataformas".
A explicação talvez fizesse sentido, se não fosse o pequeno detalhe de que a versão do game para PC não possui esse limite no desempenho e consegue rodar a 60fps. Isso está levando algumas pessoas a desconfiar que a produtora tenha tido problemas na versão dos consoles, e pedir por uma atualização para remover a trava de framerate, ou pelo menos a opção de escolher entre maior qualidade gráfica ou maior desempenho, como acontece em diversos outros jogos lançados para a nova geração.
Life is Strange: True Colors já está disponível para PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series S/X, PC e Stadia. A versão para o Nintendo Switch foi adiada para o final do ano.
Fonte: Life is Strange no Twitter