Durante a pandemia de COVID-19, houveram problemas de abastecimento nas mais diversas áreas e a produção de eletrônicos foi muito afetada. Agora, com a retomada da economia em muitos países, a demanda por chips aumentou exponencialmente e dificulta a normalização da capacidade total de produção das empresas. Para os consumidores, pode significar ter que esperar um tempo maior para aquisição de
novos hardwares ou resulta na impossibilidade de compra, devido ao aumento nos preços causado pela demanda excessiva destes componentes.
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A Toshiba é uma das grandes produtoras mundiais de chips.
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Recentemente, a Toshiba afirmou que não vai conseguir atender o aumento na procura por chips reguladores de energia, afetando a produção de carros, máquinas industriais e eletrônicos. Os consoles são ainda mais sensíveis à falta deste componente. No período de abril até junho, houve uma queda na produção de unidades do PlayStation 5 em comparação com o PlayStation 4 no mesmo período. A Nintendo se encontra em uma situação parecida, já que não consegue produzir o Nintendo Switch em número suficiente para atender a demanda de seus clientes. Além disso, existem rumores de que algumas empresas podem alterar o modelo das placas de circuito dos consoles para tentar contornar a falta de alguns componentes.
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A Sony continua se esforçando para alcançar a meta do PS5 e não é por falta de demanda!
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Segundo um dos diretores da Toshiba, Takeshi Kamebuchi, o fornecimento de chips continuará muito restrito até setembro de 2022 e alguns casos podem se estender até 2023. Kamebuchi ainda explica que a escolha da prioridade de entrega para os clientes é avaliada a partir do risco de colapso da cadeia de produção se não houver o aporte de chips. No que diz respeito aos consoles, a situação parece mais complicada, visto que a demanda destas empresas é maior e mais urgente, mas é inevitável que a Toshiba não consiga atender 100% de todos os pedidos realizados.
Fonte: Kotaku e Bloomberg