O que estamos jogando: Ender Lilies, Final Fantasy IV, You and Me and Her: A Love Story, Scott Pilgrim Vs. The World e mais!

Sem saber o que jogar no final de semana? Confira os jogos que a equipe do GameBlast jogará neste final de semana.

em 16/01/2021


Olá, queridos leitores! Sejam bem-vindos a nossa Jogatina de FDS. Depois de toda a correria ao longo da semana, nada como dar uma pausa momentânea e relaxar ao aproveitar aquele título pendente em nossa lista. Não importa a plataforma ou gênero, a única regra é curtir esse hobby que tanto amamos da melhor maneira possível. Motivados por isso, pedimos ao nosso time de redatores para compartilhar com vocês os jogos para esse final de semana.

Mário Carvalho



O topo do deserto negro é o limite!

Cheguei na reta final de Assassin’s Creed Origins (Multi), Bayek alcançou o nível máximo e o meu prazer agora está em explorar o que ficou pendente do Egito antes de fechar as últimas missões principais. Dei cabo de todos os Phylakes, os elefantes de guerra (com o coração apertado) e os chefes de eventos. Neste último tive uma grata surpresa, pois a franquia da Ubisoft nunca foi famosa em trazer chefões com alta dificuldade, e ao enfrentar Sobek, Sekhmet e, principalmente, Anubis foi uma das maiores contendas que já tive, rivalizando com chefes de franquia Souls. Isso é, levando em consideração que estou jogando no nível de dificuldade Pesadelo resultando em morte certa caso seja acertado duas vezes pelas múmias invocadas pelas divindades.




A experiência com essa reformulação na série dos Assassinos está muito satisfatória. É bem provável que eu faça uma maratona ao emendar direto no Odyssey, finalizando com o Valhalla, título que estava muito empolgado para jogar, mas decidi respeitar a ordem cronológica ao mesmo tempo que dou prazo suficiente para corrigirem todos os bugs. Fiz o mesmo processo com a trilogia do Ezio no PlayStation 3 o que ajudou a tornar a passagem do Mestre Assassino ainda mais marcante.




Farley Santos



Dividido entre um mundo sombrio e pancadaria retrô

Neste fim de semana me concentrarei em dois jogos. O primeiro deles é Ender Lilies: Quietus of the Knights, uma aventura de ação e plataforma 2D lançada no PC em Acesso Antecipado. No título, controlamos uma garota que desperta em um país desolado sem memória do seu passado. Com a ajuda de guerreiros espectrais, ela vai explorar o mundo em busca de respostas. Estou gostando do ritmo de jogo, que combina elementos de metroidvania com combate intenso e cadenciado, e ele já mostra muito polimento mesmo estando em Acesso Antecipado. Mas o que mais me chamou a atenção foi a ambientação: o universo de fantasia sombria é representado com visual 2D elaborado e com poucas cores, e suaves melodias no piano trazem uma sensação melancólica.




O outro jogo da vez é Scott Pilgrim vs. The World: The Game Complete Edition, o simpático beat 'em up inspirado no universo dos quadrinhos Scott Pilgrim. Não tive a oportunidade de testar a versão original, mas agora estou conferindo o título no relançamento. Confesso que fiquei um pouco decepcionado: as mecânicas de luta são básicas demais e os aspectos de RPG deixam a experiência mais arrastada. O ritmo melhora um pouco conforme os personagens ganham ataques, então vou insistir na jornada. Além disso, é difícil não curtir a atmosfera carismática proporcionada pelo visual pixelizado, pela música chiptune com pegada retrô e pelas inúmeras referências divertidas.




Mateus Reginato



O começo de uma jornada de traição

Na superfície de um planeta azul, a esquadra dos Red Wings, do reino de Baron, ataca a cidade de Mysidia para roubar o Cristal da Água, matando vários inocentes no caminho. Quando Cecil, o capitão dos Red Wings, questiona os motivos do rei em ordenar a missão, ele é destituído do seu posto e encarregado de outra tarefa que terá consequências catastróficas. Assim começa Final Fantasy IV, de 1991, o primeiro da série a focar tanto nos personagens e a aventura que eu decidi trilhar neste final de semana. Estou jogando a versão de PSP, The Complete Collection, com os gráficos originais em 2D do Super Nintendo e a sequência Final Fantasy IV: The After Years inclusa. Existe uma versão em 3D para Nintendo DS, mas prefiro os gráficos pixelados em duas dimensões.




Apesar de eu ainda ter poucas horas de jogo, já consigo ver que Final Fantasy IV carrega muitos dos elementos que fazem da franquia um clássico. Os personagens charmosos e carismáticos, o drama desconfortável digno de novelas e animes, os momentos engraçados muitas vezes não intencionais. Os mistérios ao redor do rei de Baron e dos cristais me fisgou logo de início, ainda mais com a marcante trilha sonora de Nobuo Uematsu, responsável por grande parte das músicas de toda a série Final Fantasy.




Ivanir Ignacchitti



Vários jogos me esperam

O mês começou um pouco mais calmo, mas ele está já esquentando. Estou jogando alguns jogos que prefiro não mencionar por questão de embargo, mas meu fim de semana deve ser lotado. Caso ainda sobre um tempinho extra, o que é muito improvável, eu estava querendo começar You and Me and Her: A Love Story (PC).




Desenvolvido pela Nitroplus, o jogo é conhecido por oferecer uma grande reviravolta no gênero de visual novels românticas (mais especificamente, galge). Junte-se a isso a tradução de alta qualidade de Molly Lee, que também trabalhou em Taisho x Alice (PC), e o resultado é que tenho certeza de que a obra será uma excelente pedida.




Alexandre Galvão



Nostalgia e sofrimento

Olá pessoas! Não vou ficar vendo esse pessoal jogando Scott Pilgrim Vs. The World: The Game e ficar de fora. Vou desencaixotar meu PS3 e jogar também! No meu caso eu tenho a Ultimate Edition da versão original, que acredito ser o equivalente a dessa versão atual, e é nesta que devo gastar mais do meu tempo. É muito bom ver esse jogo de volta. E como o Farley disse lá em cima, ele tem umas, digamos, particularidades que não vão agradar todo mundo.




Uma pena que, no meu caso, não dá pra jogar online pois o servidor deve estar fechado e por causa da pandemia não dá pra chamar mais três pra jogar comigo aqui. Mas não deixa de ser um jogo deveras divertido. Quem não o tem, aproveitem a nova oportunidade, chapas!



GameBlast recomenda

O começo do ano continua morno já que algumas promessas de jogos vem sendo adiadas, temos a oportunidade de encontrar belos achados. O grande destaque dessa semana ficou por conta da análise de Brigandine: The Legend of Runersia (PS4/Switch), título lançado no ano passado e que comemora a chegada de seu antecessor no PlayStation em 1998. Aqui o jogador encontra uma bela pedida caso queira ingressar no mundo dos RPGs táticos, enquanto veteranos poderão se deleitar com o trabalho bem executado por parte da Matrix Software e Matrix Corporation em juntar uma bela arte 2D em momentos voltados a narrativa, enquanto traz uma mecâninca robusta, mas convidativa em sua jogabilidade. Tudo isso a fim de criar o cenário ideal para guerra entre os seis reinos que compõe o continente de Runersia.
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Quando o retrô e o tecnológico se unem, temos oportunidade para experimentar aventuras divertidas. É o caso de Cyber Hook (PC/Switch), título que conta com uma proposta simples, porém repleta de adrenalina. Você como jogador, se vê preso em um mundo 3D semelhante ao Tron de 1982, onde você deverá percorrer um trecho repleto de obstáculos no intuito de encontrar o portal de saída. O desafio consiste em apurar os reflexos e traçar a rota no menor tempo possível. Ainda é possível contar com alguns acessórios que incrementam a diversão, como um gancho que permite se balançar e pegar impulso em estruturas adequadas, no melhor estilo Batman.
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Quem não curte robôs gigantes, não é mesmo? Sempre imponentes, repletos de armamentos e poderes secretos, eles conseguem divertir e empolgar em diferentes mídias. Override 2: Super Mech League (Multi) chega com muito potencial através de sua proposta em colocar até quatro jogadores no controle de mechas super poderosos em uma arena, onde apenas um saíra vitorioso. Infelizmente o resultado não saiu como o esperado ao se perder em problemas de cadência dos golpes, pouca variedade para aqueles que não jogam multiplayer, entre outros fatores.
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Sempre é tempo de relembrar belo clássicos em no Blast from the Past. O game da vez foi The King of Foghters XIII (Multi) que acabou não recebendo a devida atenção que as edições consagradas tiveram, sofrendo ainda certo preconceito por conta do design de alguns personagens. Ainda assim, quem estiver disposto a encarar a pancadaria, vai sem dúvida encontrar um dos melhores KOFs já feitos, com uma mecânica muito divertida de combos e sequências de especiais, além de um elenco robusto de figuras carismáticas da série.
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E encerramos mais uma edição do Jogatina de FDS. Agradecemos pela sua presença e nos vemos no próximo sábado. Tenham todos uma excelente e segura semana!

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