"O próprio tempo que leva para ligar um console e carregar um determinado jogo é uma barreira. Os tipos de jogos que fazemos são aqueles que as pessoas vão sentar e jogar por horas a fio. No futuro você poderá acessar um jogo com mais facilidade, não importando o dispositivo ou o local que você está. Penso que os próximos cinco a dez anos serão sobre isso".
Todd também disse que na última geração os jogos de mundo aberto se tornaram muito populares entre os jogadores, mas no futuro eles terão que ser mais sistêmicos em vez de focarem somente em ambientes enormes.
"Na última geração, os jogos de mundo aberto tornaram-se muito populares à medida que os desenvolvedores se acostumaram a criá-los e quando viram o impacto que eles tem sobre os jogadores. Acho que é isso que os jogos fazem de melhor. Eles colocam você em outro mundo e trazem muitos meios para contar boas histórias. Quando nós colocamos esses jogadores em outro mundo, nos perguntamos, o que eles fariam lá e quais as possibilidades. Isso é realmente o que diferencia os jogos de outras formas de entretenimento".
"Eu gostaria de ver mais reatividade nesses mundos, mais sistemas colidindo com os quais os jogadores podem se expressar. Acho que se sustentar em tamanhos nem sempre é o melhor objetivo".
Cyberpunk 2077 parece que deve usar os pensamentos de Howard, já que a CD Projekt RED revelou que o game não terá um mapa tão grande quanto The Witcher 3: Wild Hunt, e que priorizará conteúdos e imersão.
Todd Howard é um designer, diretor e produtor estadunidense de jogos eletrônicos. Atualmente trabalha como diretor e produtor executivo na Bethesda Game Studios, onde liderou o desenvolvimento da série Fallout e The Elder Scrolls.
Fonte: The Guardian