Ghost of Tsushima: Legends trouxe muito fôlego para o último título lançado pela Sucker Puncher Productions no PlayStation 4. Criar seu próprio fantasma, aprimorando suas habilidades e customizando sua aparência é um excelente atrativo para os fãs de RPG. A jornada sobrenatural na construção de sua lenda pode ser árdua, e pensando nisso elaboramos este Top 10 com dicas valiosas.
Buscando um senso de justiça entre as quatro diferentes classes aqui presentes, optamos por dividir duas dicas para cada uma e o restante com algo que seja de uso comum para todos. Prepare a sua melhor postura e vamos lá!
10 – Samurai: a Puxada Espiritual é sua melhor amiga
É comum nesse tipo de jogo darmos sempre preferência a causar a maior quantidade de dano possível, mas como a proposta se baseia majoritariamente em conteúdos cooperativos, você precisa pensar na composição do time. Caçadores e Assassinos já são ótimas classes para causar aquele estrago nas frentes inimigas. Em se tratando de um time, é esperado que o Samurai capaz de resistir a grupos de adversários pelo maior tempo possível e até dar cabo deles sozinho. Para isso, a Puxada Espiritual vai ser uma poderosa aliada, a fim de prolongar seu tempo de vida.
Ela simplesmente drena a vitalidade de todos ao seu redor, bastando apenas que você se mantenha protegido de ataques enquanto se recupera, e ainda causa baixas nos inimigos. Você ainda pode melhorar seu tempo de recarga graças a uma das perks na árvore do Samurai que diminuiu o tempo da habilidade em 15%. A priori, pode parecer pouco, mas em tratando-se de resistência, cada segundo irá contar, e muito!
9 – Samurai: dê preferência a bomba grudenta
Enquanto outras classes tem a vantagem de contarem com armas secundárias poderosas, como o arco longo, a zarabatana, etc., o Samurai não pode se dar ao luxo de depender de seu arco curto. Apesar do tempo de tensão dele ser menor, se comparado à versão longa, seu dano é insignificante quando falamos das dificuldades mais elevadas. Por conta disso, uma excelente ferramenta para controlar grupos de demônios é a bomba grudenta. Apesar de se fixar em um único alvo, sua explosão costuma atingir oponentes próximos, sem contar que é possível obter substatus que aumentam a área da explosão.
8 – Caçadora: elimine os minions
Principalmente nas dificuldades elevadas, não caia na asneira de querer bancar o herói e matar o chefão da rodada sozinho; lembre-se, você precisa ter em mente que tem outros três jogadores com você. As equipes dificilmente perdem no 4x1 contra um chefe (até menos). Eles geralmente perdem porque esse inimigos poderosos costumam vir acompanhados de um exército de soldados menores. Enquanto o Samurai e o Assassino são capazes de causar grande dano individualmente, as habilidades dos Olhos de Uchitsune e a Flecha Exploxiva da Caçadora são perfeitas para causar grande dano em múltiplos alvos.
7 – Caçadora: posicionamento e gerenciamento
Se o grande trunfo da Caçadora está em seu alto dano à distância, cabe ao jogador saber se posicionar corretamente durante a batalha. Não se preocupe em ficar um pouco distante do ponto de defesa, desde que você garanta uma posição fora dos olhares de suas presas enquanto realiza abates precisos. Claro, isso não significa que você ficará imóvel, vendo um ponto ser dominado ou fugir de um pequeno grupo que venha a atacá-lo: sua katana está na bainha para ser usada!
Da mesma forma, de nada adianta ser um exímio atirador se a sua aljava vive vazia. É importante saber dosar a quantidade de flechas disparadas. O arco longo tem um ponto positivo nesse sentido; devido ao seu alto dano, ele é capaz de abater grande parte dos alvos, com exceções dos Onis de maior nível. É importante gravar no mapa os locais com oferendas para os Fantasmas; eles ajudam a recuperar parte da vida e das suas munições, sendo de extrema importância se você joga com essa classe. Ficar atento nos corpos dos oponentes derrotados também é fundamental; muitos deles deixam flechas ao morrerem.
6 – Assassino: usando as sombras ao seu favor
Um Assassino que se preze raramente irá tomar a dianteira; já temos o Samurai e até mesmo o Ronin para essa função. Com habilidades desbloqueáveis que aumentam seu dano crítico, é muito mais vantajoso atacar suas presas enquanto estiverem preocupadas com seus aliados do que em um confronto direto. Até mesmo durante o cerce, desde que com bom senso, é totalmente válido para essa classe se esconder após se expor, a fim de realizar um segundo assassinato. Na árvore de habilidades, opte pela perk que estende o efeito da invisibilidade ao assassinar um alvo; isso irá prolongar sua jogada, causando ainda mais estrago na horda.
Você pode se esconder em telhados, vegetações e terrenos elevados. Uma boa arma que auxilia durante esse processo é a zarabatana, já que seu disparo não revela sua posição, diferente das outras armas à distância. Além de aplicar efeitos negativos, ela deixa a presa desnorteada e exposta a ataques furtivos. Em alguns casos, é possível até usar o efeito de tornar inimigos agressivos.
5 – Assassino: não seja egoísta com sua invisibilidade
Batendo novamente na tecla da importância de pensar no grupo, na hora de optar entre qual poder especial irá utilizar, preze sempre pelo Desaparecimento Grupal. Tornar não só você, mas todo o seu grupo invisível e apto a realizar assassinatos e ataques críticos é algo muito mais letal do que deixar uma nuvem tóxica que causa envenenamento em uma área, além de poder salvar aquele aliado que está próximo de morrer.
4 – Ronin: priorizando sobrevivência ao invés de dano
Ronin é, sem dúvidas, uma figura essencial em qualquer composição; você verá que qualquer grupo que se preze nos níveis de dificuldades mais elevadas contará com um ou até mesmo dois deles na equipe. Tanta estima não é em vão, afinal eles são os grandes curadores do jogo. Escolha sempre por utilizar o Incenso de Cura no lugar do Animal Espiritual (Sei que poder afagar o cachorro é um ato irresistível, mas seja forte!).
Digo isso pois muitas das vezes nosso primeiro passo durante a defesa de um ponto será entrar bem no epicentro do confronto, liberar o Incenso e sair para a retaguarda. Todo dano é sempre bem-vindo no calor da batalha, mas lembre-se que você já tem três outras classes especializadas nisso. Não quer dizer que o Ronin deve evitar a luta, muito pelo contrário. Lembre-se que você precisa de determinação para o Sopro de Izanami; sem ele você torna-se inútil. O ponto que quero chegar é que eu já vi partidas de Sobrevivência desmoronarem após a morte do Ronin do time. Seja algo simbólico ou não, mas esses caras carregam o time em momentos críticos.
Se posicionar sempre na linha de trás também é ótimo para te dar o panorama geral da batalha, podendo identificar rapidamente um aliado que esteja encurralado pelos adversários. Lembre-se que uma classe de suporte vai muito além de uma simples cura. Vale muito mais dividir espadas com um companheiro do que ter que levantá-lo do chão depois.
3 – Ronin: Sopro de Izanami salvador
Em dado momento na cadeia de evolução, teremos a escolha de optar por adicionar dano de fogo ao Sopro de Izanami ou aumentar seu potencial de cura. Eu sei que colocar múltiplos alvos em combustão instantânea é um efeito tentador, mas tenha em mente que todos estão contando com você para salvá-los e não para causar dano. Levando em consideração o alto dano de certos inimigos, é muito frustrante quando somos revividos pelo Sopro e a barra de energia não passa nem da metade. Dependendo da intensidade da batalha, é pedir para ver o esquadrão inteiro cair novamente.
2 – Na dúvida, opte sempre pela postura da água
Aqui as posturas de combate estão relacionadas à espada utilizada. O comum é jogarmos com apenas uma dessas posturas; nas espadas mais raras podemos liberar posturas adicionais, enquanto algumas katanas lendárias liberam todas as posturas. Sei que muitos que jogaram a campanha principal notaram isso, mas na dúvida entre qual escolher, dê preferência à postura da água. Seu ataque carregado com o triângulo solta uma onda de cortes capazes de quebrar a defesa até de inimigos que não sejam vulneráveis a ela. No meu caso, eu consigo deixar Brutos armados com escudos próximos da morte com essa sequência, bastando um ou dois golpes adicionais do ataque básico para finalizar o serviço.
A postura da água é a preferida de muitos, inclusive na campanha principal |
1 – Velhos ensinamentos nunca morrem
Se você concluiu a campanha de Jin Sakai, você aprendeu muito bem que Ghost of Tsushima não se trata de esmagar botões e atacar os alvos incessantemente. Dominar o bloqueio e o rolamento são fundamentais para sobreviver às ameaças mongóis. Em Legends esse requisito é ainda mais necessário, já que você não pode se curar utilizando Determinação. Não importa o quão forte seja a sua build, você vai cair, e muito, se não evitar ataques e os contra-atacar. E, convenhamos, ninguém deseja ficar carregando um aliado que mais atrapalha do que ajuda o time.
Você fez muito isso durante a campanha, em Lendas precisará ainda mais |
Extra – Use suas habilidades!
É muito comum em jogadores de RPG o hábito de poupar recursos. Muitas das vezes finalizamos um título com o inventário cheio de itens que julgamos raros, no intuito de preservá-los para uma emergência. O problema é que essa hora muitas vezes nunca chega. Apesar de Ghost of Tsushima: Legends não funcionar dessa forma, eu particularmente me vi diversas vezes em situações perigosas enquanto meus ataques especiais estavam disponíveis, guardadas para uma “emergência”.
Meu rendimento melhorou muito depois que passei a usá-las com maior frequência, e tenho certeza que isso pode auxiliar muitos de vocês que sofrem dessa mesma preocupação em poupar. Basta garantir que elas estejam carregadas nas ondas dos chefões (nas rodadas múltiplas de cinco).
Essa foi a nossa seleção de dicas que podem ajudar principalmente aqueles que estiverem iniciando sua jornada em Ghost of Tsushima: Legends. E você, caro leitor, pretende reviver a luta de Jin no Novo Jogo + ou já vai iniciar a aventura no modo Lendas?
Revisão: José Carlos Alves