Apesar de não ser tão tradicional no Brasil quanto em outros países, o Halloween é uma festa que chama a atenção. Sua atmosfera macabra faz com que seja um excelente período para obras de terror, por exemplo.
Neste mês temos o lançamento de algumas como Spirit Hunter: NG (Multi), Raging Loop (Multi) e Corpse Party 2: Dead Patient (PC). Até mesmo os mais leves Luigi's Mansion 3 (Switch) e Ghost Parade (Multi) também estão aí para aproveitar esse clima.
Nesse sentido, decidimos perguntar aos redatores por um jogo que recomendariam para o Halloween. Confira abaixo as nossas escolhas.
Tamashii
Recomendado por: Ivanir Ignacchitti
Nada melhor para aproveitar um período festivo como o Halloween do que jogando um indie brasileiro satanista, não é mesmo? Tamashii é um interessante jogo de plataforma com elementos de puzzle cuja atmosfera tensa inspirada em obras japonesas obscuras dos anos 80 e 90 consegue ser bastante perturbadora.
Forças malignas corromperam o templo do seu mestre e agora o jogador terá que enfrentar criaturas demoníacas para restaurá-lo. Certamente uma excelente pedida para quem quer entrar no clima das festividades, ainda mais com seu preço baixo de apenas 10 reais no Steam.
Forças malignas corromperam o templo do seu mestre e agora o jogador terá que enfrentar criaturas demoníacas para restaurá-lo. Certamente uma excelente pedida para quem quer entrar no clima das festividades, ainda mais com seu preço baixo de apenas 10 reais no Steam.
Shadows of the Damned
Recomendado por: João Pedro Boaventura
Lançado originalmente para PlayStation 3 e Xbox 360, Shadows of the Damned é a segunda obra conjunta de Suda 51, a mente maluca por trás de No More Heroes (Wii), e Shinki Mikami, principal responsável pela série Resident Evil, após o sucesso cult de killer7 (GC/PS2). O game conta a história do caçador de demônios Garcia Hotspur em sua dantesca epopeia para resgatar a sua amada, Paula, das mãos de Fleming, o Senhor dos Demônios.
Em sua jornada, Garcia conta com a ajuda de Johnson, uma simpática caveirinha transmorfa cujas transformações vão desde a tocha que o protagonista usa para se orientar na escuridão do submundo a diversos tipos de armas que ajudam a diversificar a jogabilidade desse third person shooter. Com um desenvolvimento atribulado, o produto final que é o game pode ser encarado uma interessante paródia dos padrões da indústria e mercado americanos de games sob o ponto de vista de uma desenvolvedora japonesa, a Grasshopper Manufacture.
Em sua jornada, Garcia conta com a ajuda de Johnson, uma simpática caveirinha transmorfa cujas transformações vão desde a tocha que o protagonista usa para se orientar na escuridão do submundo a diversos tipos de armas que ajudam a diversificar a jogabilidade desse third person shooter. Com um desenvolvimento atribulado, o produto final que é o game pode ser encarado uma interessante paródia dos padrões da indústria e mercado americanos de games sob o ponto de vista de uma desenvolvedora japonesa, a Grasshopper Manufacture.
Fatal Frame II: Crimson Butterfly
Recomendado por: Hadan F.
Embora seja um cético, sempre fui fissurado em histórias de fantasmas e aparições. Fatal Frame é uma série desenvolvida pela Tecmo e que foi bem recebida no PlayStation 2, embora também possua títulos portados e spin offs para Xbox, 3DS, Wii e Wii U — todos baseados na mesma premissa: enfrentar os seres do além com uma câmera fotográfica amaldiçoada.
O enredo se centraliza nas gêmeas Mio e Mayu Amakura, que passam a ter contato com eventos sobrenaturais ao ponto de lidarem com espíritos que possuem o corpo de Mayu para que ela se encaminhe para macabro ritual de um culto obscuro.
O aspecto mais interessante da série é que boa parte da interação com os espíritos se dá mediante o uso de uma câmera fotográfica amaldiçoada, e a única forma de combatê-los é aprisionado-os por meio de filmes fotográficos especiais. Com boa parte dos eventos e de todo o jogo dependendo do som ambiente, assumir a pele de Mio num quarto escuro é uma experiência única.
O enredo se centraliza nas gêmeas Mio e Mayu Amakura, que passam a ter contato com eventos sobrenaturais ao ponto de lidarem com espíritos que possuem o corpo de Mayu para que ela se encaminhe para macabro ritual de um culto obscuro.
O aspecto mais interessante da série é que boa parte da interação com os espíritos se dá mediante o uso de uma câmera fotográfica amaldiçoada, e a única forma de combatê-los é aprisionado-os por meio de filmes fotográficos especiais. Com boa parte dos eventos e de todo o jogo dependendo do som ambiente, assumir a pele de Mio num quarto escuro é uma experiência única.
Castlevania Anniversary Collection
Recomendado por: Alexandre Galvão
Sou um entusiasta de jogos da geração 8-bit e 16-bit. Foi nesta ocasião que conheci uma de minhas franquias favoritas, Castlevania. Temos até um episódio do nosso podcast dedicado a esta série.
E assim como os "doces e travessuras" que sempre voltam nesta época do ano, Castlevania Anniversary Collection (Multi) traz de volta 8 títulos excelentes, onde destaco Castlevania Bloodlines (Mega Drive) e Super Castlevania IV (SNES), dois dos meus jogos favoritos da série até hoje. Os demais títulos não ficam atrás em qualidade e desafio, que chega a ser cruel em Castlevania III: Dracula's Curse (NES).
Muitas pessoas conhecem Castlevania por causa do igualmente excelente Castlevania: Symphony of the Night (PS) e o gênero "metroidvania" que virou referência para os jogos seguintes da série e vários outros. Inclusive seu sucessor espiritual, Bloodstained: Ritual of the Night (Multi), que é filho do mesmo pai, Koji Igarashi.
E mais uma coisa… recomendo fortemente a série da Netflix.
E assim como os "doces e travessuras" que sempre voltam nesta época do ano, Castlevania Anniversary Collection (Multi) traz de volta 8 títulos excelentes, onde destaco Castlevania Bloodlines (Mega Drive) e Super Castlevania IV (SNES), dois dos meus jogos favoritos da série até hoje. Os demais títulos não ficam atrás em qualidade e desafio, que chega a ser cruel em Castlevania III: Dracula's Curse (NES).
Muitas pessoas conhecem Castlevania por causa do igualmente excelente Castlevania: Symphony of the Night (PS) e o gênero "metroidvania" que virou referência para os jogos seguintes da série e vários outros. Inclusive seu sucessor espiritual, Bloodstained: Ritual of the Night (Multi), que é filho do mesmo pai, Koji Igarashi.
E mais uma coisa… recomendo fortemente a série da Netflix.
Diablo III: Eternal Collection
Recomendado por: Mário Carvalho
Que melhor maneira de enfrentar um dia de terror do que com uma boa companhia? Seja amigos ou família, tudo fica melhor com aquele multiplayer local. Diablo III: Eternal Collection (Multi) é o ápice da franquia Diablo em termos de narrativa, gráficos, efeitos sonoros e diversão no melhor estilo Blizzard de se criar jogos: caprichados e cheios de conteúdo.
Na trama podemos escolher entre diversos heróis para iniciar a aventura: do clássico Bárbaro com seus gritos de guerra e golpes brutais, aos estreantes Monge e Caçador de Demônios. Siga para a Nova Tristan para saber mais sobre a misteriosa bola de fogo que caiu dos céus, abrindo uma imensa cratera no chão que fez os mortos voltarem a ameaçar o mundo dos vivos.
A Blizzard explorou ao máximo o potencial da visão isométrica ao adicionar chefões que fogem às dimensões do cenário sem comprometer a fluidez na jogabilidade. Mesmo se tratando de uma edição baseada em um jogo de 2012, o título se mostrou como um clássico atemporal. Nessa edição especial temos todo o conteúdo do jogo base + extras, incluindo o DLC Reaper of Souls. Sozinho ou com um parceiro, serão muitas horas de diversão em dungeons repletos de criaturas e tesouros a serem coletados, com diversos níveis de dificuldade e conteúdo pós-jogo.
Na trama podemos escolher entre diversos heróis para iniciar a aventura: do clássico Bárbaro com seus gritos de guerra e golpes brutais, aos estreantes Monge e Caçador de Demônios. Siga para a Nova Tristan para saber mais sobre a misteriosa bola de fogo que caiu dos céus, abrindo uma imensa cratera no chão que fez os mortos voltarem a ameaçar o mundo dos vivos.
A Blizzard explorou ao máximo o potencial da visão isométrica ao adicionar chefões que fogem às dimensões do cenário sem comprometer a fluidez na jogabilidade. Mesmo se tratando de uma edição baseada em um jogo de 2012, o título se mostrou como um clássico atemporal. Nessa edição especial temos todo o conteúdo do jogo base + extras, incluindo o DLC Reaper of Souls. Sozinho ou com um parceiro, serão muitas horas de diversão em dungeons repletos de criaturas e tesouros a serem coletados, com diversos níveis de dificuldade e conteúdo pós-jogo.
E aí, leitor? Gostou da lista? Tem alguma outra sugestão? Deixe abaixo seu comentário.
Revisão: Farley Santos