A demo é bem curta, com duas fases e a possibilidade de até três jogadores se aventurarem pelo multiplayer local. Tivemos a oportunidade de experimentar os movimentos de cada um dos personagens clássicos: Rash, Pimple e Zitz.
Na primeira, os nossos intrépidos sapos podem socar, pular, lançar seus oponentes para o ar e até puxá-los para perto com a língua. Após alguns sopapos ficamos de frente para Porkshank, o chefe do estágio, e assim que ele é derrotado a fase se encerra.
Um ponto bastante positivo é o quanto o jogo não se leva a sério. Ele foi feito para ser divertido e engraçado, desde o visual cartunesco até os movimentos exagerados e absurdos. Ele pode causar uma certa estranheza no começo, mas é algo que acaba gerando uma certa simpatia. As piadinhas características do trio também marcam uma presença bastante satisfatória durante a progressão.
Porém, o jogo se mostra muito lerdo, ainda mais para um beat'em up, que exige agilidade na tomada de decisões enquanto as ondas de inimigos surgem. Chega a ser irritante o tanto que os sapos demoram para se deslocar pela tela, mesmo quando estão correndo. Mesmo com os combos bastante criativos, outro incômodo notado foi com a profundidade do cenário. Por diversas vezes houve uma certa confusão com a posição dos inimigos, principalmente do chefão.
Já a segunda etapa é praticamente uma releitura da clássica Turbo Tunnel, responsável por tirar o sono de toda uma geração. A diferença aqui está posição da câmera, que segue atrás do protagonistas em direção ao fundo da tela, como os jogos de corrida antigos. Nesse caso os comandos nos obedeceram com maior prontidão, acompanhando a agilidade com que desviávamos de cada obstáculo.
Para um jogo com uma base de fãs saudosistas tão grande, Battletoads ainda precisa melhorar muito da sua mecânica, pois eu legado é grande demais para ser estragado com um retorno tão insonso. Até o momento, o jogo está programado para chegar ao PC e Xbox One, ainda sem data prevista.
Colaboração: Daniel Morbi