Cyberpunk 2077 (Multi): o que sabemos até o momento sobre o jogo e seu "passado"?

O tão aguardado RPG da CD Projekt foi destaque na E3 2019. Vamos dar uma olhada em tudo que sabemos sobre o game até agora!

em 21/06/2019
A E3 2019 acabou e entre os seus destaques, mais uma vez, temos nada menos que Cyberpunk 2077 (Multi) o aguardadíssimo RPG em mundo aberto da CD Projekt Red que já dá o que falar na feira há alguns anos. Dessa vez, além de mais detalhes sobre a jogabilidade e história do título, tivemos também a tão aguardada data de lançamento: 16 de abril de 2020. Assim, iniciada a contagem regressiva para o lançamento de um dos jogos mais aguardados da geração, chegou o momento de entendermos o que já temos de informação sobre ele.


O que muitos não sabem, entretanto, são as bases deste incrível projeto. Afinal, ele é uma nova IP? Uma história original? Ele está em desenvolvimento desde quando? Porque teremos a câmera somente em primeira pessoa? Essas e outras dúvidas serão resolvidas ao longo deste texto. Então pegue seu melhor implante óptico e vamos lá.

Cyberpunk 2020 ou 2077?

Para início de conversa, a franquia Cyberpunk só é inédita nos videogames. Isso porque ela começou como um sistema de regras de RPG de mesa que fez bastante sucesso nos anos 80, juntamente com todo o alvoroço que outros sistemas de RPG como o próprio Dungeon & Dragons já faziam. A versão mais famosa do RPG de mesa foi a sua segunda edição, conhecida como Cyberpunk 2020, lançada em 1988.

Entre os pontos positivos do RPG de mesa estavam a sua ambientação, baseada em clássicos do gênero como o livro Neuromancer de William Gibson e filmes clássicos do gênero, como Blade Runner. Mas para além do cenário temos também neste sistema um enorme foco na interpretação dos personagens, com tramas que envolvem grandes corporações, uma história de origem rica e grandes possibilidades de combinações, interpretações e detalhismo.



O criador deste sistema de RPG, Mike Pondsmith, procurava há muito tempo uma empresa que topasse transformar seu sistema em um videogame. Entretanto, de acordo com o próprio Mike, ele recusou diversas propostas pelo fato das empresas terem ideias que mudariam demais seu sistema, não mantendo a devida fidedignidade com o material original. Felizmente isso mudou quando Pondsmith descobriu que a CD Projekt Red, além de fã do sistema de RPG de mesa, convidou seu criador para ser consultor do projeto.

Assim, em 2012, iniciou-se o projeto de desenvolvimento do que viria ser Cyberpunk 2077. Na época, muito menor do que ele é atualmente e sim, seu desenvolvimento se deu inicialmente ao mesmo tempo que The Witcher 3: Wild Hunt (Multi). Porém, mesmo com a desenvolvedora dobrando a quantidade de funcionários para tentar dar conta de ambos os projetos, não foi possível levá-los na mesma proporção. Assim, a trilogia de Geralt precisou ser finalizada antes de Cyberpunk receber todas as merecidas atenções para si.


A espera finalmente terminará!

Assim, após praticamente oito anos de desenvolvimento, Cyberpunk 2077 já tem bastante coisa divulgada. Para manter a experiência bem fiel ao que os jogadores experimentavam em Cyberpunk 2020, o game da CD Projekt vai colocar o jogador na pele do mercenário V, um protagonista que poderá ser personalizado da forma que quisermos, escolhendo inclusive seu gênero, roupas, etnia e muitas outras coisas.

O enredo do game, como o próprio título sugere, se passará 57 anos após o RPG de mesa, assim como The Witcher também serviu de prólogo para a obra literária da qual se originou. Este mundo, além de ter as tradicionais corporações controladoras de tudo e todos, também é marcado por uma crueldade realista, violência de diversas formas e, claro, muita tecnologia (até mais do que a que víamos no RPG de mesa).



Falando de forma mais direta, Cyberpunk 2077 é um RPG em mundo aberto com câmera em primeira pessoa que mescla mecânicas de jogo tanto de RPGs tradicionais como também de jogos de tiro e ação, dando uma experiência aparentemente bem completa para os jogadores e com até centenas de horas de conteúdo.

A cidade que nunca dorme

Assim como em Cyberpunk 2020, 2077 se passará na cidade fictícia chamada de Night City, uma imensa megalópole com diversos setores que mesclam mega corporações, regiões desoladas e abandonadas, bairros controlados por gangues cibernéticas perigosíssimas, centros recreativos para os ricos e muito mais. Ao todo serão seis distritos, entre os quais temos:
  • City Centre: como o próprio nome diz, é a região central de Night City, dominada pelas megacorporações e conhecida como uma das áreas mais luxuosas da cidade;
  • Westbrook: seguindo a lógica do centro da cidade, Westbrook é o distrito feito para os ricaços gastarem todo o seu dinheiro em shoppings, cassinos e tudo do bom e do melhor que só 6 ou 7 dígitos de conta bancária podem garantir;
  • Watson: um setor bem decadente de Night City que já fora um centro corporativo, mas que agora está completamente abandonado. É bastante influenciado pela cultura japonesa e povoado por imigrantes que comandam bazares contrabandistas e outros comércios clandestinos;
  • Pacífica: contraditoriamente ao seu nome, este será o setor mais perigoso de toda a cidade. A popularmente conhecida como “zona de combate” é a região mais pobre e decadente de Night City, sendo totalmente controlada por gangues e cheia de atividades ilegais;
  • Heywood: este aqui já é um distrito residencial bem grande que não é tão perigoso quanto Pacífica, mas que também sofre bastante com a influência de algumas gangues;
  • Santo Domingo: se Night City precisa de alguma coisa, essa coisa é energia. Daí a importância deste setor,  pois é em Santo Domingo que encontramos as usinas de energia e setores industriais que alimentam toda a cidade.
O mais interessante destes distritos é o fato de que cada um terá suas próprias regras a serem seguidas. Com vestimentas influenciando de modo diferente os NPCs de cada um deles, além da própria cultura do local influenciar a jogatina. Mas não só a diferenciação entre os seis distritos de Night City darão a rica variedade ao mundo aberto do jogo.

A cidade funcionará como um organismo vivo, com ciclos de dia e noite próprios para cada NPC, diálogos possíveis de serem feitos de acordo com a história e escolhas do seu personagem e, principalmente, uma extensão de mapa vertical sem precedentes na indústria. De acordo com a própria CD Projekt, cada setor da cidade terá megaconstruções com inúmeros andares para serem explorados e tudo, eles sempre garantem, sem nenhum tipo de tela de carregamento.

Além disso, para ser ter a reação dimensão de Night City, cada um dos seis grandes setores serão divididos em bairros menores, aumentando ainda mais a sua complexidade. Fora as regiões desoladas e terrenos baldios que estarão localizados em determinados pontos da megalópole, próprios para os jogadores explorarem sem muitas regras.


Suas escolhas te definem

De acordo com a CD Projekt Red, um dos principais pilares das mecânicas de jogo de Cyberpunk 2077 será o sistema de escolhas. Algo semelhante ao que vimos em The Witcher 3: Wild Hunt e no mais recente Assassin’s Creed Odyssey (Multi), mas que parece ser bem mais aprimorado no novo game da desenvolvedora polonesa. 

Durante a jogatina, nos veremos obrigados a tomar decisões muitas vezes difíceis de serem escolhidas. Isso, de acordo com a desenvolvedora, estará presente diversas vezes no decorrer de cada missão, dando assim vários finais possíveis para cada missão, influenciando também o que acontecerá como um todo no enredo do jogo, culminando em um final diferente para toda a aventura. Algo que parece ser a união e consequente evolução do que vimos em The Witcher 3 e Detroit: Become Human (PS4).



Assim como no jogo da Quantic Dream, não teremos a presença de um “game over” ou de missões fracassadas que poderão ser repetidas até a obtenção do sucesso. O progresso do enredo e do jogo como um todo se moldará ao “fracasso” do jogador, tendo assim cada uma de nossas ações uma consequência na narrativa.

Além dos impactos relacionados a “acertos e erros”, temos também os impactos da forma que fazemos cada missão. Decisões mais estratégicas e pacifistas podem gerar resultados diferentes daqueles que poderiam surgir de comportamentos mais agressivos e inconsequentes. Os próprios desenvolvedores afirmaram que o jogo dará liberdade o suficiente para que o jogador conclua-o como um verdadeiro serial killer ou então sem matar um único personagem durante toda a campanha.
 

Isso será possível com várias opções de “enfrentamento” dos inimigos que não se resumem a apenas atirar até todos estarem mortos. Será possível hackear os equipamentos para inutilizá-los, se apoiar totalmente em recursos de stealth para avançar sem encontros desnecessários ou até se livrar de alguns embates usando a boa e velha lábia. Trazendo toda a aura dos RPGs de mesa para o mundo dos videogames.

Uma classe para chamar de sua

Cyberpunk 2077, como a maior parte dos RPGs, terá um sistema de classes e habilidades para guiar os jogadores em suas progressões. Porém, estes sistemas terão alguns detalhes bem peculiares para ajudar a termos uma experiência bem personalizada. Porém, ao contrário das nove classes básicas que tínhamos no sistema de RPG de mesa, em 2077 teremos apenas três classes básicas.



O ponto positivo desse sistema, é que não vamos simplesmente escolher ser um Solo ou Netrunner e assim ter toda uma árvore de habilidades daquela classe, como acontece na maioria dos MMORPGs e RPGs single player atualmente. Na verdade, pegando um pouco da inspiração da franquia The Elder Scrolls, a nossa classe será definida pelas nossas ações, liberando novas habilidades baseado na frequência com a qual utilizamos determinados recursos de combate. Sobre as classes do jogo, temos:
  • Solos: são mercenários e caçadores de recompensa especializados em assassinato em troca de uma boa quantia de eurodólar. A especialidade desta classe são os combates diretos, com muita resistência a tiros e um arsenal de colocar inveja a muito rambo por aí;
  • Netrunners: o que seria de um universo cyberpunk sem os clássicos hackers, não é mesmo? Em 2077, os Netrunner cumprem esse papel muito bem, com um sistema de interface inserido em seus corpos com a possibilidade de invasão a qualquer software de computador ou de outras pessoas, dando inúmeras possibilidades de gameplay;
  • Techies: funcionam como uma espécie de “suporte” no jogo. Isso porque eles são especialistas em tecnologia que trabalham ilegalmente com contrabandos, melhorias de peças e manipulação de efeitos. 
Mas não se espantem os amantes do RPG clássico de Cyberpunk. Pois mesmo que as outras seis classes do jogo (Roqueiros, Mídias, Policiais, Corporativos, Atravessadores e Nômades) não sejam opções para os jogadores, elas ainda estarão no jogo de alguma forma. Só pelos trailers e gameplays divulgados já pudemos notar um personagem Atravessador, o roqueiro Silverhand, do qual falaremos mais adiante, policiais e inúmeros Corporativos. 


Melhorias para todos os gostos

Claro que além das árvores de habilidades de cada classe, teremos também todo um sistema de upgrades válidos para todas elas. Assim como no RPG de mesa, teremos algumas melhorias químicas temporárias que darão bônus para nosso personagem. Fora isso, o sistema de status será dividido em três atributos básicos: Força, Tecnologia e Inteligência, cada um mais focado em uma das classes básicas, mas com alguns bons desmembramentos.

Porém, não pense que será simplesmente escolher como distribuir seus pontos em seu personagem e pronto, ele está criado. Na verdade, nossas escolhas de vestimenta, o próprio visual de V e alguns outros recursos personalizáveis também vão influenciar a quantidade de pontos em cada característica. Assim, a aparência do jogador terá influência direta em sua personalidade, em sua história e na forma como os NPCs de cada distrito o encaram.



Um dos inúmeros fatores polêmicos que serão abordados em Cyberpunk 2077 é o uso abusivo de tecnologias. Quanto a isso, temos a presença dos famosos implantes cibernéticos, os quais o jogador irá adquirir durante toda a jogatina, podendo ser tanto dérmicos (por cima ou por baixo da pele) ou ópticos (influenciando sua visão e o layout do jogo). 

Estes upgrades vão desbloquear mecânicas de jogo que vão diferenciar bastante a experiência de cada jogador. Saltos duplos, câmeras lentas, visão aprimorada, maior resistência, armas escondidas por baixo da pele e muito mais. Tudo isso pode desbloquear diversos elementos de jogo que não seriam acessados sem uma dessas melhorias em específico.



Como o jogo só não será em primeira pessoa quando estivermos controlando veículos (e mesmo assim de forma opcional), as melhorias ópticas terão bastante relevância. Principalmente por alterarem a interface de menus rápidos presente durante a jogatina. De acordo com a CD Projekt Red, esses dados são totalmente modificáveis na tela e vão se misturar de forma natural com a ambientação do game, aumentando bastante a imersão dos jogadores, o que é o principal foco da desenvolvedora.

Assuntos polêmicos não faltam

The Witcher 3 já ficou bem conhecido por seu enredo tratar de assuntos bastante polêmicos e adultos como aborto, sexo, massacres, abuso de poder e política; Cyberpunk 2077 promete ser tão polêmico quanto. Os desenvolvedores da CD já garantiram que os principais temas políticos e sociais presentes em histórias do gênero estarão presentes no enredo do game.



Além disso, temas filosóficos também não faltarão, como é de praxe no gênero cyberpunk. Mas principalmente assuntos como a desigualdade social, a dependência à tecnologias com abuso do uso de próteses e melhorias no corpo, o crescimento extremo da criminalidade, a busca pela liberdade num universo absurdamente consumista e também discussões sobre a construção da própria identidade num mundo cheio de nichos, grupos e clãs.

Além disso, tanto a polêmica quanto a profundidade dos temas pode ser notado até mesmo nos diálogos com o(a) próprio(a) protagonista. Em um dos diálogos de gameplays já divulgados, V é convidada para beber e diz ter parado com isso. Porém, cenas mais tarde ela acorda com um garoto de programa e uma garrafa de bebida vazia no chão, mostrando que mesmo que o personagem principal seja criado por nós, ele não deixará de ter profundidade e várias dimensões diferentes; claro, tudo isso mesclado a situações e assuntos polêmicos.


As polêmicas vão também além do próprio jogo, com a desenvolvedora dando bons tapas de luva na indústria quando são perguntados sobre elementos um tanto quanto “bizarros” sobre seu jogo. Quando questionados sobre microtransações em Cyberpunk 2077, a CD Projekt apenas respondeu “em um jogo singleplayer? Tá maluco?”; o que já mostra seu posicionamento bastante crítico com outras empresas. 

Além disso, eles também foram questionados sobre a possível presença de Ciri de The Witcher no jogo. Sobre isso a empresa apenas disse que eles não estão trabalhando em um Kingdom Hearts para mesclar mundos dessa forma. Completando as polêmicas com algo que não deveria ser polêmico, também poderemos manter relações amorosas e sexuais com qualquer tipo de personagem do jogo por um sistema parecido com o de Assassin’s Creed Odyssey e a franquia Mass Effect.


Os bons e velhos combates armados

Caso você não queria zerar o jogo sem matar ninguém, temos em Cyberpunk 2077 uma coletânea considerável de opções de combate para você! Como o lema do jogo é liberdade de escolha, nos combates não poderia ser diferente. Mas aqui a criatividade vai além, mostrando que seus combates não são meras trocas de tiro em mecânicas já conhecidas de mais de uma dezena de FPS. Aqui teremos mais de dez variações de combate com atributos exclusivos para serem escolhidos.

Os combates terão opções que variam desde combates corpo a corpo até uso de armas tecnologicamente muito desenvolvidas como a já mostrada tecnoescopeta, com balas que atravessam paredes causando dano absurdo em inimigos muito próximos ou então as munições que podem ser energizadas. 



Saindo um pouco da agressividade bruta, temos opções mais táticas, como armas que soltam tiros inteligentes que perseguem seu alvo, literalmente fazendo curvas no ar. Ou então as munições que podem ricochetear nas paredes acertando alvos aparentemente inacessíveis para um combate direto. Além disso, temos também sugestões nos gameplays da presença de lançadores de granada, katanas e vários outros tipos de armas.

Como já falamos também na parte das melhorias, estas vão influenciar diretamente como você se sairá nos combates, com pulos duplos, a possibilidade de andar em paredes, abrir portas reforçadas com a força de suas mãos e várias outras características.Vale destacar também a presença dos inaladores, um tipo de item bem recorrente no RPG de mesa que também estará presente em 2077, utilizado principalmente para recuperar pontos de vida.


A lenda do rock: Keanu… Johnny Silverhand!

Um dos mais recentes destaques dos gameplays de Cyberpunk 2077 é a presença do icônico personagem Johnny Silverhand, interpretado no game por ninguém menos que a mais nova lenda da internet, Keanu Reeves (nosso eterno Neo e o mais recente John Wick). Ele é um roqueiro ex-guitarrista da banda Samurai que será bastante recorrente na história do protagonista.

De acordo com relatos sobre o gameplay divulgado a portas fechadas na E3 2019, Silverhand será uma espécie de holograma que acompanha o protagonista V como uma espécie de mentor. Isso, claro, graças a um chip exótico que nosso personagem possui implantado em sua cabeça, dando acesso direto a essa persona do roqueiro que, não sabemos se é uma inteligência artificial viva ou apenas uma sequência de mensagens inteligentes deixadas para nós.



Silverhand parece que será um grande dos grandes enigmas da narrativa do game, uma vez que, mesmo guiando o jogador em diversas situações, se mostrará não exatamente apoiando-o a todo o tempo. Segundo os desenvolvedores, o roqueiro será o segundo personagem mais importante do jogo, atrás apenas do(a) próprio(a) V. Que honra para o Keanu, não?

O personagem, vale mencionar, não é original do game. Na verdade, ele era bastante famoso em 2020 e, em um dos gameplay já divulgados, tivemos o anúncio de sua morte através de um rápido anúncio em um rádio. Por fim, Alt Cunningham, a ex-namorada de Silverhand que também pertence história de Cyberpunk 2020 também estará no jogo, aumentando as dúvidas e teorias sobre o enredo.


Toda liberdade possui algumas limitações

Claro que Cyberpunk 2077 já é bastante revolucionário em sua proposta e vídeos divulgados. Mas em alguns pontos o jogo limita um pouco os jogadores, guiando a narrativa e a imersão em alguns pontos. A câmera em primeira pessoa obrigatória foi uma das escolhas mais polêmicas do jogo,  pode não ter sido a melhor opção para todos os jogadores, mas a empresa se mantém firme em sua decisão, alegando que este é um recurso crucial para a melhoria da imersão no jogo.

Além disso, a utilização de veículos já foi confirmada sendo estritamente terrestre. Em momentos específicos o jogador terá acesso a veículos aquáticos e voadores, mas estes não serão passíveis de serem utilizados em mundo aberto. Porém, carros e motos estarão disponíveis no jogo e poderão ser utilizados dessa forma.


Todos a bordo para 2077!

Cyberpunk ainda tem uma extensão incrível de informações e possibilidades ainda a serem divulgadas. Mesmo que já saibamos tanto sobre o game, muito ainda não foi divulgado, deixando a imaginação correr solta! A imensa variedade de elementos de jogo, como funcionarão na prática as interações com os NPCs, quais outros personagens marcantes que teremos contato ao longo da campanha, quantas armas, veículos e melhorias teremos acesso.

Tudo isso ainda está no ar e, a cada nova informação, a ansiedade só faz aumentar para o dia 16 de abril de 2020, quanto o jogo finalmente será lançado. Um dos jogos mais aguardados desta geração, ele será lançado para Xbox One, PlayStation 4 e PC, mas já está confirmado também como um “cross-gen”, ou seja, com lançamento garantido para o “PlayStation 5” e o Project Scarlet, da Microsoft. Será que veremos um “modo VR” no jogo? Será que ele sairá para alguma outra plataforma como o Google Stadia? Só o tempo dirá! No mais, vejo vocês em Night City!




Gilson Peres é Psicólogo e Mestre em Comunicação pela UFJF. Está no Blast desde 2014 e começou sua vida gamer bem cedo no NES. Atualmente divide seu tempo entre games de sobrevivência e a realidade virtual.
Este texto não representa a opinião do GameBlast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.