A demonstração contava com oito personagens: Midoriya, All Might, Todoroki, Bakugo, Uraraka, Dabi, Tomura Shigaraki e Himiko Toga. A tela de seleção ao total tem 20 espaços, obviamente que serão ocupados por outros heróis e vilões já conhecidos, como Stein e Iida, por exemplo.
Chamou minha atenção o sistema de sidekicks. Ao contrário do sistema de Tag Team, comum hoje em dia, só lutamos com um único personagem. Os outros dois escolhidos entram como auxiliares, mas nunca há a troca de personagens. É interessante no papel, mas não veria problema do jogo ser no tradicional um contra um.
A utilidade do uso dos sidekicks vai depender se você sabe o que eles fazem e da hora exata que os os convoca. Chamá-los no desespero pode não render em nada, pois como a movimentação é bem livre, se o oponente prever o movimento, ou não estiver perto o suficiente, pode ser uma chamada no vazio.
Na luta em si heróis e vilões estão lá com todos os seus movimentos e golpes especiais. Graficamente o jogo é bonito, com desenhos que se aproximam do anime — o visual específico do All Might me incomoda um pouco. Gostei bastante dos cenários, que tem vários locais destrutíveis.
Não é também um jogo profundo como um Street Fighter ou um Dragon Ball FighterZ. Como um anime fighter, ele é mais plástico do que técnico, com diversos golpes especiais, golpes combinados e explosões. Em algumas partidas que enfrentei um sujeito bem melhor do que eu, ele me arrebentou com sequencias extensas e eu não conseguia cortar o combo. Imagino que devam existir técnicas desse tipo no jogo completo, mas isso me deixou um pouco frustrado.
My Hero: One's Justice deve seguir a tradição dos jogos de anime em geral. Os combates buscam mais reproduzir as ações da série do que serem profundos tecnicamente, algo feito para os fãs. Se o resultado final irá agradar, saberemos em breve, pois o game chega no dia 26 de outubro para PC, PS4, XBO e Switch.