10 - Jinpachi Mishima (Tekken 5)
Tekken pode ser considerado atualmente um dos jogos de luta com a trama mais densa e bem desenvolvida. Isso se dá em grande parte a tudo que envolve a família Mishima. Logo, é óbvio que ao longo da série seus integrantes seriam os oponentes finais. Apesar de todos serem lutadores duros e difíceis de superar, aqui colocaremos um pelo quesito roubalheira: Jinpachi Mishima.
Jinpachi apareceu como boss de Tekken 5 (PS2), e apesar de entre todos ser particularmente fácil (conseguir um perfect nele no expert não era tarefa tão complicada), tinha técnicas muito roubadas. O que dizer do infame canhão de barriga? De longe tirava mais da metade da vida, de perto matava e é claro que tinha vezes que o disparo era duplo! Junte isso com mais de um ataque que causava stun (efeito de atordoamento em que o personagem fica meio "tonto e impossibilitado de atacar), mesmo sem te acertar e as pancadas que te pegavam no chão, não importa para onde você tentasse rolar.
Jinpachi apareceu como boss de Tekken 5 (PS2), e apesar de entre todos ser particularmente fácil (conseguir um perfect nele no expert não era tarefa tão complicada), tinha técnicas muito roubadas. O que dizer do infame canhão de barriga? De longe tirava mais da metade da vida, de perto matava e é claro que tinha vezes que o disparo era duplo! Junte isso com mais de um ataque que causava stun (efeito de atordoamento em que o personagem fica meio "tonto e impossibilitado de atacar), mesmo sem te acertar e as pancadas que te pegavam no chão, não importa para onde você tentasse rolar.
9 - White (Real Bout Fatal Fury: Dominated Mind)
A produtora SNK sempre teve personagens muito marcantes, principalmente os chefões. Geese Howard, Orochi, Goenitz, Wolfgang Krauser... Mas quem é esse fulano? Com seu visual inspirado no personagem Alexander DeLarge, do filme Laranja Mecânica, White fez apenas uma aparição na enorme série Real Bout Fatal Fury.
Além de ser horripilante, ter um estágio macabro em uma casa de bonecas, tem o truque mais ridículo possível. Como se não bastasse uma fumacinha que te pegava sempre (e eu digo sempre MESMO), ao final do segundo round, se você vencesse ele não morria ainda. DO NADA, o infeliz disparava um tiro que te zerava a vida, não importava o quanto restava, e a vitória era dada para ele. Se o jogador não estivesse esperto para pular o disparo, o rage era certo. Fato curioso é que o único projétil que conseguia rebater esse tiro cretino era o Double Reppuken, de ninguém mais ninguém menos que Geese Howard.
As três moças partilham da mesma peculiaridade: Um especial que consiste em um raio que te pega em qualquer lugar e quando defendido ainda sim tira uma quantia considerável de vida. Como se não bastasse isso, a barra de especial delas enche absurdamente rápido, resultando em um festival de raios infernal. Justice usa e abusa dos dashs para controlar o alcance e te encurralar. I-No, que eu acho a pior das três, pode mudar a direção do raio no meio da execução, assim ela te pega em qualquer lugar, inclusive se você pular por trás dela. Ramlethal tem um alcance enorme por causa das duas espadas que carrega. Mesmo com tudo isso, ainda amo essa série. Seria isso um tipo de autoflagelação? Vai entender...
Especiais roubados, ataques fortíssimos (se eu ouvir alguém gritando "Genocide Cutter" juro que desmaio), combos devastadores, trilha sonora sensacional... tudo isso fez com que Rugal se tornasse um dos maiores pesadelos para toda uma geração. Ele, mais do que ninguém, é a personificação da palavra 'poder'. Vale lembrar que tomar a força de Akuma e Orochi e ter o visual do Tarcísio Meira não é para qualquer um.
Antes, uma breve explicação. Cardinal Syn (PS1) apareceu no final dos anos 90, no meio de uma enxurrada de títulos de jogos de luta que queriam juntar tudo que os jogos mais famosos como, Mortal Kombat, Street Fighter, The King of Fighters e Tekken trouxeram. O resultado foi um enxame de personagens bizarros, combos travados e títulos genéricos. Esse jogo em específico queria se aproveitar especialmente do tom mais grotesco e sanguinário que o MK trouxe para os jogadores. Claro que o resultado foi o pior possível.
Misture os desmembramentos de Mortal Kombat com o tema medieval de Soul Calibur, os livros de história velhos do fundo da biblioteca da sua escola com gravuras grandes, trilha sonora repetitiva em looping eterno e um orçamento baixo como se fosse um programa da RedeTv. Isso era Cardinal Syn. O jogo era relativamente fácil e um dos aspectos legais dele, na verdade o único, era poder dar um combo e finalizar com uma decapitação a qualquer momento, diferente dos fatalities que só podiam ser executados no final do segundo round.
Kron, chefe dessa pérola virtual, era um dragão enorme que fazia questão de ficar voando para lá e para cá soltando fogo e só podia ser acertado quando estava no chão, o que acontecia de acordo com o humor do jogo. A batalha era tão chata que era a única sem contador no topo da tela. Agora a parte mais desgraçada de todas. Sabe o tal combo de mutilação? O do Kron só usava um botão, simples assim. Já não bastasse a enrolação para ser pego, ele ainda podia descer e acabar com tudo em um só golpe. Bom, mas pelo Gameshark dava para liberá-lo e dar o troco, certo? Errado demais! Você podia executar o comando em todo mundo, menos no próprio Kron. Quer coisa pior que não conseguir fazer o adversário pagar na mesma moeda? Comprei o CD, joguei duas vezes e nunca mais tirei da pasta.
E aí, sentiu falta de alguém que torturou sua infância com alguma roubalheira? Vale lembrar que essa lista foi feita com base em tudo que já joguei (e chorei). Se sentiu falta de alguém, deixe o nome do infeliz aqui nos comentários e nos conte porque ele te fez sofrer.
Além de ser horripilante, ter um estágio macabro em uma casa de bonecas, tem o truque mais ridículo possível. Como se não bastasse uma fumacinha que te pegava sempre (e eu digo sempre MESMO), ao final do segundo round, se você vencesse ele não morria ainda. DO NADA, o infeliz disparava um tiro que te zerava a vida, não importava o quanto restava, e a vitória era dada para ele. Se o jogador não estivesse esperto para pular o disparo, o rage era certo. Fato curioso é que o único projétil que conseguia rebater esse tiro cretino era o Double Reppuken, de ninguém mais ninguém menos que Geese Howard.
8 - Akuma (Super Street Fighter II Turbo)
Bom, eu sei que o Akuma é mais um personagem extra do que chefe, sempre sendo encontrado somente depois de algumas condições especiais. Porém, o destaque nessa lista vai para a primeira aparição dele, onde qualquer um podia encontrá-lo "sem querer". Se imagine jogando muito, passando sem continues e ainda aplicando três perfects até chegar na fase final. Parece que esse jogo vai ser lindo não é? Adivinha só, não vai...
Esse maldito aparece do nada, surra M. Bison e quer te colocar como o próximo da lista (e sim, ele consegue). Dano absurdo, mobilidade insana e fireballs aéreos. Se serve como consolo, naquela época ele ainda não tinha o famigerado Raging Demon. Que bom, né?!
Esse maldito aparece do nada, surra M. Bison e quer te colocar como o próximo da lista (e sim, ele consegue). Dano absurdo, mobilidade insana e fireballs aéreos. Se serve como consolo, naquela época ele ainda não tinha o famigerado Raging Demon. Que bom, né?!
7 - Shao Khan (série Mortal Kombat)
Olha, por esse aqui nem sei bem como começar... Mortal Kombat II (Multi) foi meu primeiro jogo de luta no saudoso Master System. Esse imbecil foi responsável pelo meu primeiro trauma de infância, literalmente falando. Além de tomar menos dano, ele causa mais, tem aquela ombrada ridícula e ainda fica te provocando no meio da luta. Não contente, quando ganhei um Mega Drive os primeiros jogos foram Mortal Kombat II (sim, de novo. Eu era fã confesso...) e Ultimate Mortal Kombat III (Multi). Nem preciso dizer que meus problemas só pioraram né? Não bastam sub-chefes como Goro, Kintaro e Motaro, que por si só já eram absurdos para a época, tinha que fazer esse cabeça de caveira ser irritante desse jeito?
O tempo passou, a criança virou um adulto. Aprendi a lição? Lógico que não, comprei um Playstation 3 e o Mortal Kombat 9 (PS3/X360). Além de todos os fatores já citados, agora ele tem o x-ray que é bem complicado de evitar e, olha só que beleza, UM PROJÉTIL QUE NÃO PODE SER BLOQUEADO! Sério mesmo, Netherrealm?! Até hoje choro no banho quando vejo uma marreta...
O tempo passou, a criança virou um adulto. Aprendi a lição? Lógico que não, comprei um Playstation 3 e o Mortal Kombat 9 (PS3/X360). Além de todos os fatores já citados, agora ele tem o x-ray que é bem complicado de evitar e, olha só que beleza, UM PROJÉTIL QUE NÃO PODE SER BLOQUEADO! Sério mesmo, Netherrealm?! Até hoje choro no banho quando vejo uma marreta...
6 - Night Terror (Soul Calibur 3)
A medida que vou escrevendo essa lista, começo a revisitar um monte de pesadelos que já tinham me deixado em paz. Night Terror é um deles e simplesmente por ser ele. Soul Calibur 3 (PS2) tinha inovado ao permitir que o jogador escolhesse o caminho que queria tomar entre as lutas até chegar ao final. Isso criava combates curiosos, como ter que enfrentar uma estátua gigante de mármore ou entrar em um labirinto em que se enfrenta uma versão sua "do mal" e depois um cabeça de coruja (é Namco, tá difícil de te perdoar pelo Olcadan até hoje...).
Para cada personagem e caminhos escolhido, a história te conduzia para o verdadeiro chefe, que nem de longe era o Abyss, que sinceramente não era grande coisa. Night Terror tem simplesmente o alcance mais estapafúrdio da série. Não existe longe para ele e sua defesa é simplesmente exemplar, pegando todos os seus ataques. Caso tentasse com agarrões, ele escapava como se nada tivesse acontecido. Por fim, e o que me dava mais ódio, não adiantava tentar derrubar da arena que ele voltava voando que nem um anjo (do inferno). Realmente não sei como o controle do meu Playstation 2 sobreviveu àqueles dias, porque a vontade de jogar ele na parede era muito grande.
5 - Apocalipse/Onslaught/Abyss/Galactus (série Marvel vs.)
Aqui está uma turminha da pesada que aprontou altas confusões ficando maiores que a tela e fora do alcance de muitos ataques, o que causava uma frustração tremenda. Apocalipse e Onslaught funcionavam de maneira parecida, ficando enormes e só podendo tomar ataques nos braços e cabeça. A diferença entre eles é que Onslaught tinha duas formas (uma primeira mais "normal", mas ainda sim apelona com lasers de tela inteira) e ele voava depois de transformado. Ou seja, acertar a cabeça ou o braço só rolava quando ele vinha para cima de você.
Abyss, de Marvel vs. Capcom 2 (Multi) foi além e tinha três formas! A primeira até que ia, a segunda era pentelha, mas a terceira, meus amigos, que inferno! Por mais que ele tomasse metade da tela, podia se deslocar livremente pelo cenário, o que fazia ele "sumir". Era normal tomar um ataque sem saber de que lado veio. Galactus retornou ao padrão de uma forma só, mas MEU DEUS DO CÉU QUE LUTA CHATA! Primeiro que ele sequer cabe na tela, segundo que ele te força a lutar com clones de Akuma, Wesker e/ou Dormammu. Depois de toda essa zona, aí sim você ficava cara a cara (com o peito) do devorador de mundos, que te batia no chão, em qualquer lugar da tela, enchia a tela de raios e tinha uma resistência de dar inveja. Só para citar, Ultron Omega de Marvel vs. Capcom Infinite (Multi) tentou ir por esse caminho, mas infelizmente não é tão carismático quanto os que vieram antes dele.
4 - M. Bison/Gill (Street Fighter Alpha 3/série Street Fighter III)
Sabe a regra que citei lá no começo do texto? Acabei de quebrar porque essa exceção é mais do que necessária. M. Bison (ou Vega para quem preferir) é um dos mais icônicos e importantes personagens finais da história dos games, independente do gênero. Porém, acabei escolhendo essa versão do Street Fighter Alpha 3 (Multi) porque, além de ser muito casca grossa, deram para ele uma das coisas mais desnecessárias possíveis: um especial de tela cheia (e também porque é meu SF favorito, me julguem). Ah, não adianta tentar fazer igual, pois a versão jogável dele tem uma variação bem mais enfraquecida desse ataque. Como se não bastasse, um dos modos de jogo te trazia o desafio de jogar contra ele direto, mas com uma barra de especial infinita. Legal demais, não?
Quanto ao Gill, chefe de toda a saga de Street Fighter 3, o que pode ser mais apelão do que soltar fogo e gelo? Especial de tela cheia que praticamente tira toda sua vida? Ele tem. Alcance privilegiado de ataques básicos fortíssimos? Ele tem também. Então o que falta? RESSUSCITAR É CLARO! Não bastasse tudo isso, mas caso ele fosse ao chão com a barra de especial cheia, era de lei ouvir o temido "Ressurrection!" e pronto, lá estava o lazarento em pé de novo e de vida cheia. Pra que isso, gente?
3 - Justice/I-No/Ramlethal (série Guilty Gear)
O primeiro Guilty Gear foi um dos jogos que de longe eu mais aluguei para o meu PlayStation, ao lado de Final Fantasy VIII (Multi). Inclusive quando ela fechou eu comprei esse jogo e mais um (que citarei logo menos). Eu gostava tanto assim do jogo? Sim, mas o que me motivava era a vontade de bater na Justice, chefe daquela miséria. Pra que fazer um personagem que solta raios e depois mais raios e continua com raios depois dos raios? Enfim, por mais que me fizesse sofrer, acabei me tornando fã da série e baba ovo do Daisuke Ishiwatari (que trilha sonora, meus amigos).
2 - Rugal Bernstein (série The King of Fighters/SNK vs.)
Aposto que muita gente já ficou desesperada quando não citei o Rugal lá em cima, quando falei do White né? Calma, gente. É óbvio que essa praga de cabelo branco e terno vermelho ia aparecer. O que faz ele ser o segundo colocado é o simples fato dele ser um ridículo em TODOS os jogos em que já foi chefe. Ah, não basta ser chato normal, ele tem que evoluir para Omega Rugal ou God Rugal, dependendo da série.Especiais roubados, ataques fortíssimos (se eu ouvir alguém gritando "Genocide Cutter" juro que desmaio), combos devastadores, trilha sonora sensacional... tudo isso fez com que Rugal se tornasse um dos maiores pesadelos para toda uma geração. Ele, mais do que ninguém, é a personificação da palavra 'poder'. Vale lembrar que tomar a força de Akuma e Orochi e ter o visual do Tarcísio Meira não é para qualquer um.
1 - Kron (Cardinal Syn)
"Quem é esse cara que ficou na frente do Rugal e do M.Bison?", "Esse redator come capim por acaso?", "Certeza que vai escrever do jogo favorito dele." Minha gente, antes de tudo, lembra que eu disse ali na terceira posição que comprei dois jogos na locadora que estava para fechar? Então, um era o Guilty Gear e o outro era um jogo que já era infame por si só. Eu queria ter comprado o Soul Blade (PS1), jogo que iniciaria a série Soul Calibur, mas já tinham levado. Encontrei um jogo que parecia ser a mesma coisa. Eu até tinha os códigos dele de Gameshark em uma revista. Como eu estava enganado...Antes, uma breve explicação. Cardinal Syn (PS1) apareceu no final dos anos 90, no meio de uma enxurrada de títulos de jogos de luta que queriam juntar tudo que os jogos mais famosos como, Mortal Kombat, Street Fighter, The King of Fighters e Tekken trouxeram. O resultado foi um enxame de personagens bizarros, combos travados e títulos genéricos. Esse jogo em específico queria se aproveitar especialmente do tom mais grotesco e sanguinário que o MK trouxe para os jogadores. Claro que o resultado foi o pior possível.
Misture os desmembramentos de Mortal Kombat com o tema medieval de Soul Calibur, os livros de história velhos do fundo da biblioteca da sua escola com gravuras grandes, trilha sonora repetitiva em looping eterno e um orçamento baixo como se fosse um programa da RedeTv. Isso era Cardinal Syn. O jogo era relativamente fácil e um dos aspectos legais dele, na verdade o único, era poder dar um combo e finalizar com uma decapitação a qualquer momento, diferente dos fatalities que só podiam ser executados no final do segundo round.
Kron, chefe dessa pérola virtual, era um dragão enorme que fazia questão de ficar voando para lá e para cá soltando fogo e só podia ser acertado quando estava no chão, o que acontecia de acordo com o humor do jogo. A batalha era tão chata que era a única sem contador no topo da tela. Agora a parte mais desgraçada de todas. Sabe o tal combo de mutilação? O do Kron só usava um botão, simples assim. Já não bastasse a enrolação para ser pego, ele ainda podia descer e acabar com tudo em um só golpe. Bom, mas pelo Gameshark dava para liberá-lo e dar o troco, certo? Errado demais! Você podia executar o comando em todo mundo, menos no próprio Kron. Quer coisa pior que não conseguir fazer o adversário pagar na mesma moeda? Comprei o CD, joguei duas vezes e nunca mais tirei da pasta.
Menções Honrosas
Apesar de não estarem na lista, aqui estão alguns que valem ser citados e que também me deram dores de cabeça e desgosto na vida:
- Dural (série Virtua Fighter): Essa infeliz metálica além de ser ágil e dura na queda, conseguia usar os golpes de todos os outros personagens. Roubada demais.
- Eyedol (Killer Instinct): Gigante, ciclope, carregava um bastão, demorava uma vida para morrer e se te pegava era game over. Pelo menos tinha um esqueminha para bater ele de longe.
- Multilator (Bio Freaks): Mais um chefe esquisito de um clone bizarro de Mortal Kombat. Ele era tão grande que a metade de cima tinha que ser atingida pelo personagem sobre plataformas e a parte debaixo dele ficava imersa. Bom, não importava porque os misseis dele te acertavam tanto dentro quanto fora da água.
- Unlimited Hazama (série BlazBlue): Visual bacana, movimentos sagazes, habilidades aumentadas e alcance absurdo. O que faltava para um cara desses? Um campo de força que drena sua vida se você fica muito perto. Genial!
Revisão: João Telhada