Dez games da Capcom que poderiam receber um remake

Confira os jogos da empresa que queremos ver recebendo uma cara nova

em 27/08/2018

Resident Evil 2 Remake já está fazendo fãs da franquia em todo o mundo suspirarem de paixão, com seus gráficos atualizados, respeito ao game original e a recriação de Raccoon City com uma engine atualizada. Naturalmente surge aquela vontade de ver outros jogos da Capcom recebendo novas versões com o mesmo carinho e dedicação utilizados na repaginada do segundo capítulo da série de terror.


De grandes franquias a títulos mais obscuros da empresa, confira agora os dez games da Capcom que adoraríamos que recebessem um remake bem caprichado.

10 - Captain Commando

Um dos títulos mais antigos da empresa, Captain Commando surgiu em 1991 para Arcades, recebendo versões para Super Nintendo em 1995, PlayStation em 1998 e PS2, XBox e PSP em 2006.

O game, que é referência nos clássicos do gênero beat ‘em up, se passa no ano 2026, o qual nem parece mais tão distante, e é situado na cidade de Metro City, que se encontra assolada pelo crime (talvez o Rio de Janeiro vá mudar de nome). Com quatro personagens diferentes e a possibilidade de se jogar com quatro pessoas simultaneamente, o jogo foi um grande marco nos anos ‘90.


09 - Breath of Fire

A série de RPGs Breath of Fire começou em 1993 no Super Nintendo e persistiu até 2003. Após um longo hiato ela retornou em 2016 com Breath of Fire 6, um título free to play para PC e dispositivos mobile, apenas no japão.

A narrativa gira em torno de diferentes jovens a cada jogo, mas todos chamados Ryu e com a habilidade de se transformar em diferentes dragões. Um remake do primeiro título da franquia seria interessante para tentar trazê-la de volta à vida nos consoles e ao ocidente. Com gráficos reimaginados e atualização de certas mecânicas do jogo.

08 - Mega Man & Bass

Este capítulo único na história do robozinho azul se passa um ano após os eventos de Mega Man 8 e foi lançado originalmente para Super Famicom em 1993, apenas no Japão. Em 2002 ele recebeu um port para Game Boy Advance que, no ano seguinte, chegou também às américas.

Como o próprio título sugere, o jogador desta vez pode escolher entre Mega Man e Bass, cada um com habilidades únicas e uma narrativa ligeiramente diferente. Porém, após feita a escolha, não é possível mudar de herói. Sendo necessário jogar o game uma segunda vez para acompanhar a história da perspectiva do outro personagem.


07 - Power Stone

Aqueles que são do tempo da pedra, que nem eu, irão se lembrar do anime que foi exibido na extinta TV Globinho em 2001. Nele os heróis se transformavam utilizando as “Pedras do Poder”. O game que inspirou a animação foi originalmente lançado para Arcade e Dreamcast em 1999 e recebeu um port para PSP em 2006. Apesar do desenho ter sido curto, com apenas 26 episódios, o jogo ainda recebeu um segundo título em 2000, com mais modos e diversas novidades.

A jogabilidade se baseia em um sistema de lutas tridimensionais com a possibilidade de interagir com os objetos do cenário para atingir o oponente. As Pedras do Poder aparecem aleatoriamente durante o combate e quando um personagem coleta três ele pode se transformar temporariamente, o que aumenta sua força, lhe dá novas habilidades e permite o uso de um golpe especial ao custo de reverter a transformação instantaneamente.


06 - JoJo’s Bizarre Adventure

Muito antes do anime de 2012, a saga Stardust Crusaders já se destacava na obra do mangaká Hirohiko Araki, tendo recebido seis episódios animados especiais em 1993 e este game do qual falaremos agora. Lançado em 1998 para Arcades, JoJo’s Bizzare Adventure também deu as caras no PlayStation e Dreamcast no mesmo ano. Além de contar com um port HD para a PlayStation Network e Xbox live Arcade.

O jogo é um clássico de luta com os principais personagens da saga Stardust Crusaders, como Jotaro Kujo, Joseph Joestar, Mohammed Avdol, dentre muitos outros. O grande diferencial fica pelo sistema de “Stands”, que permite a invocação dos espíritos de luta presentes no mangá para a realização de golpes especiais. Apesar do port ter sido relativamente recente, um remake completo com texturas tridimensionais seria muito bem vindo.


05 - Viewtiful Joe

Viewtiful Joe é um clássico perdido no tempo. Inicialmente um exclusivo de Game Cube, o game foi lançado em 2003, mas no ano seguinte recebeu uma versão para PlayStation 2.

Joe é um simples cinéfilo que está curtindo um cineminha com sua namorada Sílvia quando a mesma é sequestrada. Graças ao “V-Watch”, ele tem o poder de se transformar em uma espécie de herói tokusatsum, e enfrenta os vilões sob o pseudônimo de Viewtiful Joe em um game plataforma com ação beat ‘em up. Apesar de não ter sido um sucesso comercial, o seu estilo artístico incomum e irreverência fazem dele um digno candidato a um remake.


04 - Resident Evil 4

Após Resident Evil 2 é natural que pensemos em um remake do terceiro título da franquia, mas como a Capcom com certeza já está planejando isso, vamos um pouco mais além e sonhar com este que foi o marco revolucionário na série. Lançado em 2005 para Game Cube, Resident Evil 4 já deu as caras no PS2, PS3, PS4, Wii, Xbox 360, Xbox One, PC, Android, iOS e até mesmo no brasileirinho Zeebo, mas sempre como um port. Tá na hora de um remake caprichado.

O game traz de volta o herói favorito de todos, o galã do cabelo que fica escroto em todo mundo menos nele, nosso querido Leon S. Kennedy. Enviado à uma vila européia para resgatar a filha do presidente, Ashley Graham, Leon irá encarar uma seita obscura, e desvendar as origens e sua relação com os resquícios da Corporação Umbrella.


03 - Ōkami

Eu sei que saíram ports em alta definição para todos os consoles da atualidade. Mas ainda assim Ōkami merece um remake completo, adicionando tudo que o jogo poderia ter a mais. O game é uma obra de arte desde o seu lançamento original para PlayStation 2 em 2007, com versão para Wii no ano seguinte.

No controle de Amaterasu (a deusa do sol), na forma de um lobo branco, o jogador irá explorar um Japão feudal completamente feito em cell-shading, em um estilo artístico que parece uma pintura viva. E falando em pinturas, a principal mecânica do jogo é o Pincel Celestial, com o qual se pode desenhar na tela para resolver puzzles, auxiliar no combate, dentre outras funções. O game possui forte inspiração em The Legend of Zelda e é um prato cheio para os amantes do gênero.


02 - Mega Man Zero

Após o recente Mega Man X Legacy Collection, o próximo passo natural obviamente seria a série Mega Man Zero, lançada para GBA de 2002 a 2005. Porém, acredito que mais do que um port bonitinho cheio de extras, os quatro games com Zero merecem um remake completo. Principalmente para resolver certas questões de jogabilidade em um ou outro ponto.

A história se passa 100 anos após os eventos da série Mega Man X. Zero desperta depois de um longo estado de hibernação e se encontra em um mundo marcado pela guerra de humanos contra reploids. X faz uma aparição, mas não é da forma como estamos acostumados a vê-lo.


01 - The Legend of Zelda - Oracle of Ages & Oracle of Seasons

Estes games foram fruto de um trabalho de colaboração entre a Nintendo e a Capcom, através da sua subsidiária Flagship. Lançados para Game Boy Color em 2001, os dois jogos trazem o mesmo Link de A link to the Past (SNES). Ao entrar em contato com o Triforce, guardado no castelo de Hyrule, ele é transportado para um local completamente diferente, dando início a uma de duas narrativas distintas que unem suas histórias para revelar o verdadeiro final, o qual só pode ser destravado após se completar os dois títulos.

Em Oracle of Ages, Link é levado à terra de Labrynna, onde Nayru, a Oráculo das Eras, é possuída por Veran, a Sacerdotisa das Sombras, levando a um distúrbio temporal.
Com a Harp of Ages, Link pode de viajar entre o passado e o presente para coletar as Essências do Tempo, com as quais será capaz de restaurar tudo ao normal e salvar Nayru.

Em Oracle of Seasons, Link é levado à Holodrum, onde Din, a Oráculo das Estações, é sequestrada por Onox, o General das Trevas, causando uma desordem climática que passa a alternar rapidamente as estações por toda a região. Com o Rod of Seasons, Link consegue controlar o clima para acessar diferentes áreas e coletar as Essências da Natureza, com as quais será capaz de restabelecer a ordem natural e salvar Din.

Rever estes dois games com a mesma aparência de A Link Between Worlds (3DS) seria fantástico. Além de eliminar a necessidade de senhas para avançar de um game ao outro em busca do final verdadeiro.


Estes foram os games da Capcom que poderiam receber um remake nos próximos anos. Quais você mais gostaria de ver? Concorda com a lista? Acha que faltou algum título?
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Mestre Pokémon de longa data, salvador de Hyrule em todas as encarnações do herói e ocasionalmente um encanador de bigode grosso.
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