Conheça os 10 melhores jogos de Digimon

Aproveitando o sucesso da série animada, não faltam bons jogos dos monstrinhos digitais.

em 19/08/2018

Se você era fã de desenhos animados no fim dos anos 1990, provavelmente já imaginou um computador te sugando para o mundo dos Digimon. Infelizmente, mesmo com todo o avanço tecnológico que aconteceu de lá pra cá, a viagem entre dimensões ainda não foi possível e as experiências mais próximas do sonho de infância continuam sendo os games oficiais da franquia. O lado bom é que não faltam títulos de alta qualidade, confira dez dos melhores jogos sobre os monstrinhos digitais.

10 - Digimon Masters (PC)

Lançado exclusivamente para computadores em outubro de 2009, Digimon Masters Online é um MMORPG gratuito e produzido pela Movegames. O título, que é uma espécie de sucessor espiritual de Digimon Battle (PC), tem como foco as batalhas em grupo e se inspira na quinta temporada do anime (Data Squad) — colocando o jogador e seus amigos para investigar uma série de mistérios envolvendo os Digimon e o mundo virtual.


Cada digiescolhido começa sua jornada com apenas um parceiro: Agumon, Gaomon, Lalamon ou Falcomon. Contudo, é possível aumentar sua equipe explorando, realizando missões ou participando de eventos especiais. Também vale ressaltar que as microtransações são uma realidade dominante e, por mais que seja possível se divertir sem cartão de crédito, os jogadores que não investem dinheiro na aventura acabam avançando mais devagar.

9 - Digimon Digital Card Battle (PS1)

Pouco lembrado entre os demais games da franquia, mas curiosamente apreciado pelos jogadores brasileiros, Digimon Digital Card Battle pode ser considerado um dos títulos mais subestimados do primeiro PlayStation. Talvez por ser focado em um nicho muito específico, o dos jogos de cartas, ele acabou não chamando tanta atenção quando foi lançado e se popularizou apenas entre os “verdadeiros” fãs da saga. 

Baseado no card game oficial da marca, o título do ano 2000 é uma das experiências mais diferentes desta lista. O objetivo é viajar pelo digimundo para aumentar sua coleção, montar baralhos de até 30 cartas e desafiar adversários cada vez mais poderosos. Outra coisa que se destaca são as animações de combate, pois, mesmo tornando a campanha principal repetitiva, ajudam a dar um clima épico para os duelos mais importantes.

8 - Digimon Rumble Arena (PS1)

Se tem uma coisa que os fãs de Pokémon e Digimon compartilharam por anos, foi o desejo de ver seus personagens favoritos quebrando tudo em um jogo de luta. Para a felicidade dos donos de PS1, o lançamento de Digimon Rumble Arena fez a turma dos monstrinhos digitais sair na frente. Marcado por seu apelo casual e incluindo criaturas das três primeiras temporadas da série animada, o jogo chegou ao mercado japonês em 2001 e conquistou o resto do mundo no ano seguinte.


Diferente do que é visto na maioria dos jogos da franquia, os Digimon de Rumble Arena são retratados da forma mais fiel possível aos da animação: quase sempre aparecendo ao lado de seus parceiros humanos e usando os mesmos golpes do desenho japonês. Outra coisa herdada do anime e que faz toda a diferença nas batalhas são as digievoluções, já que quase todos os monstrinhos disponíveis podem se transformar e ficar mais fortes durante as lutas.

7 - Digimon World 3 (PS1)

Outro jogo da saga que não conseguiu fugir das comparações foi Digimon World 3. Lançado em 2002 para PlayStation One, o RPG trouxe vários aspectos que lembram os principais títulos da série Pokémon, explorou limites gráficos na plataforma da Sony e surpreendeu os jogadores com um enredo mais profundo que o de costume. A coisa mais parecida com a concorrência acabou sendo o sistema de batalhas, que coloca dois monstros para se enfrentarem em turnos e cara a cara.



A aventura toda começa quando um grupo de amigos decide conhecer Digimon Online, um game fictício que transporta as informações físicas de seus usuários para o mundo virtual. O jogador controla Junior, que pouco depois de chegar ao ciberespaço, descobre que um erro não está deixando as pessoas voltarem para casa e vai investigar o que está acontecendo. Liderando um time com três Digimon, o protagonista deve viajar pelos servidores do jogo e encontrar os verdadeiros responsáveis pelo problema.

6 - Digimon Links (Mobile)

Mesmo com as limitações do gênero mobile, um RPG da franquia nunca esteve tão acessível quanto Digimon Links. Se antes era necessário ter um console para experimentar algo parecido, agora basta um smartphone Android ou iOS para se tornar um digiescolhido. Focado nas batalhas cooperativas, o jogo coloca você e seus amigos para enfrentar desafios controlados pela CPU.


Tomando como inspiração os jogos mais recentes da saga Story, as batalhas do game acontecem em turnos, com três Digimon de cada lado da arena e qualidade audiovisual digna das plataformas portáteis. Vale ressaltar que toda essa riqueza no estilo, gráficos e trilha sonora não é à toa: a maior parte do material usado no título é reutilizado de outros sucessos, como Digimon World Re: Digitize e Digimon Story: Cyber Sleuth.

5 - Digimon World (PS1)

Se você chegou até a metade desta lista, já deve ter percebido que o primeiro PlayStation recebeu alguns dos melhores jogos de Digimon. Coincidência ou não, foi no console da Sony que surgiu o primeiro grande sucesso da franquia. Lançado em 1999, Digimon World trouxe de volta o espírito dos tamagotchis — um brinquedo que ficou conhecido como “bichinho virtual” no Brasil e foi a principal inspiração por trás da marca como um todo.

Em Digimon World, controlamos uma criança que é sugada por seu tamagotchi e vai parar no mundo virtual. Ao despertar, ela é resgatada por monstros que vivem no lugar e descobre que aquela dimensão está passando por um baita problema: vários habitantes de File City, uma cidade localizada no coração do digimundo, se tornaram agressivos e fugiram misteriosamente. Em busca de mais pistas sobre o caso, o jogador deve encontrar os monstros desaparecidos e repovoar a capital.


Para ajudar na missão, o jogo deixa um monstrinho sob os cuidados do protagonista. Esse Digimon pode lutar com outros, em algo que lembra bastante uma rinha de galos, e tem uma série de atributos que mudam conforme é treinado. Tudo isso e mais detalhes, como a satisfação de fome e outras necessidades, afetam diretamente seu crescimento e determinam qual espécie ele vai se tornar ao evoluir. Também vale lembrar que a criatura pode morrer por maus tratos ou velhice, mas se torna um ovo e renasce em sua forma inicial.

4 - Digimon World Re: Digitize (PSP/ Nintendo 3DS)

O sucesso do primeiro Digimon World fez os fãs esperarem ansiosamente por uma sequência digna, mas os novos capítulos da franquia seguiram caminhos diferentes e o sucessor espiritual do clássico só foi chegar mesmo em 2012. Estamos falando de Digimon World Re: Digitize, lançado para PSP e apenas no Japão. O game ainda recebeu uma versão melhorada para Nintendo 3DS, mas continuou restrito à terra do sol nascente.



Atualmente, graças ao trabalho de hackers, os fãs do resto do mundo já podem experimentar o título em emuladores e com textos traduzidos para inglês. Além disso, para o delírio dos mais antigos, a jogabilidade e proposta do game são praticamente as mesmas do clássico: devemos treinar um monstrinho, solucionar o mistério que está ameaçando a paz do digimundo e encontrar uma forma de voltar para o mundo real.

3 - Digimon Adventure (PSP)

Não é segredo para ninguém que a maior responsável pelo sucesso da franquia foi a primeira temporada do desenho animado, Digimon Adventure. Em 2013, como parte das comemorações de 15 anos da saga, a Bandai lançou um RPG para recontar a jornada de Tai, Agumon e os outros digiescolhidos originais. O console escolhido para receber a homenagem foi o PSP, mas, mais uma vez, o título acabou ficando só no Japão.



O que mais chama a atenção no jogo é a fidelidade com que os eventos da animação são retratados. Enfrentar Kuwagamon no início da aventura, por exemplo, é quase tão empolgante quanto assistir o primeiro episódio da animação. A nostalgia também é reforçada pela trilha sonora do jogo, que inclui músicas como a abertura do desenho e o tema que tocava durante as digievoluções.

2 - Digimon World: Next Order (PS Vita/ PS4)

O capítulo mais recente da saga Digimon World chegou ao PS Vita em 2016 e, apenas um ano depois, foi remasterizado para o PlayStation 4. Isso aconteceu porque diferente da versão do portátil, que acabou não saindo do Japão, DMW Next Order de PS4 foi lançado e está disponível no mundo todo. Recheado com uma dose cavalar de nostalgia, o game é a renovação que a franquia precisava desde Re: Digitize e traz novidades que tornam a criação de Digimon muito mais complexa.


A maior diferença é o fato de que o jogador agora controla dois monstros ao mesmo tempo. Por mais que seja trabalhoso administrar a dupla no começo da jornada, o game oferece várias ferramentas que facilitam o treinamento e fazem o processo valer a pena. Uma das mais relevantes é a mecânica de digievolução por fusão, que permite que os Digimon em batalha se tornem um só para ficar mais fortes. As lutas como um todo também estão mais profundas, com mudanças que ampliam as estratégias do jogador e dão uma cara mais profissional para as “rinhas de galo”.

1 - Digimon Story: Cyber Sleuth (PS Vita/ PS4)

O primeiro lugar desta lista fica com um dos RPGs mais recentes e aclamados da saga, Digimon Story: Cyber Sleuth. Lançado em 2015, o game aprimora a fórmula que conhecemos no Nintendo DS e — com visual, trilha sonora e enredo acima da média — é uma das experiências mais completas e envolventes da franquia. Disponível para PS Vita e PlayStation 4, o título tem mais de 50 horas de duração e é uma aventura obrigatória para os fãs.

Diferente da maioria dos outros jogos da série, Digimon Story: Cyber Sleuth não se passa no digimundo. Ao invés disso, o jogador vai transitar entre lugares do mundo real e salas do EDEN, um espécie de ciberespaço criado pelos seres humanos. A jornada começa quando um grupo de amigos descobre que Digimon e outras criaturas misteriosas, os Eaters, estão aparecendo na dimensão virtual. Se não bastasse a visita inconveniente dos monstros, o ataque dos Eaters acaba criando uma doença e deixa várias pessoas em estado de coma.

Motivado a buscar uma cura para a mazela gerada pelos Eaters, que passa a ser chamada de Síndrome do EDEN, o protagonista acaba assumindo o papel de detetive em uma famosa agência local. Além de suas habilidades investigativas, o jogador também deve contar com um programa hacker de captura Digimon. Podendo assim, colecionar, treinar, montar equipes e batalhar com mais de 200 monstrinhos diferentes.

Conhece algum jogo de Digimon que ficou fora da lista? Diga qual é o seu favorito nos comentários.

Revisão: Ana Krishna Peixoto

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