Sem dúvidas, a estrela principal da Capcom durante a edição deste ano da Brasil Game Show foi Monster Hunter: World. O título impressiona pela vastidão de seu mundo vivo, repleto de criaturas dos mais variados tamanhos e que seguem rotina própria, sem se preocuparem com as ações do jogador — a não ser que sejam atacadas gratuitamente. O GameBlast foi convidado para realizar duas missões do jogo, uma single player e outra co-op, e trazemos nossas impressões de como foram as caçadas.
A primeira tarefa foi solitária e começou ao coletarmos as informações do monstro que precisava ser abatido com a responsável pela missão. Antes de partir em busca da criatura, foi possível visitar uma tenda para escolher os equipamentos que seriam utilizados. O game apresenta 14 tipos diferentes de armas, sendo que cada conjunto tem seus pontos fortes e fracos, além disso, é possível personalizar a armadura do personagem utilizando pedaços dos monstros derrotados anteriormente.
Com o equipamento pronto, a caçada começou e para localizar o alvo foi preciso investigar o cenário em busca de pistas. Para ajudar na procura, existem as scoutflies — espécie de vaga-lume verde que indica o caminho a ser seguido. Depois de coletar as informações necessárias, a localização do monstro aparece no mapa e chega o momento de confrontá-lo.
Só era permitido registar em imagem a tela de título do game |
O combate contra o Great Jagras foi intenso e baseado na observação dos padrões de movimento da criatura. Saber quando atacar e o momento de se defender é fundamental para abatê-la, assim como conhecer as áreas de seu corpo mais vulneráveis e que sofrem maiores quantidades de dano. Depois de acabar com o monstro, é possível cortar algumas partes da carcaça e usá-las para criação de itens.
Após finalizada a missão single player, chegou o momento de testar o sistema co-op. No total, quatro jogadores podem se reunir para participarem de tarefas conjuntas. Com o time montado, o início foi parecido com a rodada anterior, recebendo as informações com a responsável pela missão e preparando os equipamentos. A busca pelas scoutflies também é semelhante, sendo que a única diferença é que se um integrante da equipe investigar determinada área, a informação passa a estar disponível para todos os demais jogadores.
O alvo dessa vez era o Barroth, monstro envolto por pele resistente e que ataca usando barro. Derrotá-lo foi bem mais complicado e precisou de um coordenado trabalho em equipe. Durante a jogatina, consegui conversar com meus companheiros que estavam ao lado, porém, quando o jogo for lançado, a comunicação acontecerá por chat de voz ou através de frases pré-definidas — que ajudam no momento de falar com pessoas em outros idiomas.
Além das próprias armas, é possível usar também o cenário para criar armadilhas para os monstros. Na batalha contra o Great Jagras, por exemplo, consegui prendê-lo por alguns segundos na vegetação e causar grandes quantidades de danos. Novidade de Monster Hunter: World é que os cenários não terão mais loading enquanto atravessamos de uma área para outra, além disso, há a transição de dia e noite — o que resulta em belas visões do pôr do sol no horizonte.
O único ponto que me incomodou durante o gameplay foram alguns elementos do cenário que apareceram com baixa resolução, como algumas criaturas aladas voando ao longe. Porém, como não se trata da versão final do game, são pequenos detalhes totalmente compreensíveis e que devem ser solucionados tranquilamente.
Monster Hunter: World tem lançamento previsto para 26 de janeiro no PlayStation 4 e Xbox One. Já a versão de PC chega mais tarde, ainda sem data definida.