Infelizmente não pudemos colocar as mãos nos controles. Todo o gameplay foi demonstrado por um funcionário da Bandai Namco, enquanto ele nos falava das novidades nesse segundo título. A primeira delas já foi possível notar logo de cara: a navegação pelo mapa mundi do jogo. Ao contrário do primeiro Ni no Kuni, o World Map tem gráficos mais detalhados, fugindo da arte de desenho. Por outro lado, os personagens seguem o formato “chibi”. Bem vagamente, essa mistura me lembrou de RPGs antigos, da época PS/PS2. E, como esperado, os gráficos estão muito bonitos.
Seguindo pela demo, nos foi mostrada a primeira dungeon do jogo. Nesse momento, os gráficos voltam ao padrão já conhecido, com as belas artes do Estúdio Ghibli. Os inimigos ficam espalhados pelo cenário e o contato com eles dá início a uma luta. E acredito que seja na parte das batalhas que morem as alterações mais marcantes desse título em relação ao seu antecessor.
O sistema de familiares, no qual você caçava monstrinhos para te ajudar no combate, foi removido. Evan, o protagonista, controla pequenos bandos de criaturinhas, uma espécie de pequenos elementais. Na luta, o personagem podia usar até quatro tipos de elementais, dando ordens a eles, ao mesmo tempo em que aplicava os próprios golpes. Na batalha com o chefe, foi possível ver os elementais atraindo a atenção do inimigo, enquanto o resto do grupo dava dano no monstro.
Esses elementais também têm outras utilidades. Seus poderes específicos podem ser usados para se chegar a lugares mais altos ou abrir rotas bloqueadas, por exemplo. Outra mudança é que somente Evan tem o controle dessas criaturas. Os outros personagens do grupo, pelo que tudo indica, não terão esse poder, lutando somente com suas armas tradicionais (você pode trocar o comando para qualquer um deles durante a luta). Algumas coisas, contudo, ainda não tem resposta: o jogador poderá coletar elementais de diversos tipos durante a história ou terá sempre os mesmos o jogo todo; cada grupo é composto por diversos bichinhos, caso eles morram, eles voltam automaticamente ou é necessário fazer algo para tê-los de volta?
Li vários comentários de que essas criaturas lembravam Pikmins. Eu só conseguia pensar naqueles pequenos seres do filme Princesa Mononoke. Visualmente, pelo menos, achei bem parecidos. |
Se você estiver preocupado com a história, por não ter jogado o primeiro, fique tranquilo. Será uma trama totalmente independente, sem relações com o primeiro episódio. Por fim, uma localização dos textos para nosso idioma ainda está sendo avaliada, mas nada confirmado. Quanto ao lançamento, a promessa é que seja ainda em 2017, mas sem uma data exata. Ni no Kuni II: Revenant Kingdom sairá para PlayStation 4 e PC.