PewDiePie perde show no YouTube e contrato com a Disney após vídeo antissemita

Youtuber vinha publicando vídeos com referências nazistas e piadas antissemitas desde agosto do ano passado, mas agora passou do ponto.

em 14/02/2017

Youtuber mais famoso e mais bem pago do mundo, PewDiePie meteu os pés pelas mãos ao divulgar uma série de vídeos com piadas antissemitas de extremo mal gosto e com referências nazistas.


O caso repercutiu tanto que nesta terça-feira (14) o youtuber sueco de 27 anos, cujo nome verdadeiro é Felix Kjellberg, acabou sofrendo três duros golpes: ele perdeu seu contrato com a Disney, seu show no YouTube foi cancelado e o canal dele foi removido da lista de recomendações do site.

De acordo com informações apuradas pelo Wall Street Journal, desde agosto do ano passado PewDiePie vem publicando vídeos com esse tipo de conteúdo. Às vezes com referências sutis ao nazismo, às vezes com piadas escrachadas contra os judeus, a verdade é que o rapaz vinha forçando a barra e a gota d'água foi um vídeo publicado no mês passado. Nele, o youtuber mostrava, gargalhando, dois homens sem camisa rindo enquanto seguravam um pedaço de papelão com os dizeres "Morte a todos os judeus".

Embora tenha dito que reconhecia que o conteúdo podia ser ofensivo para algumas pessoas, ele se defendeu argumentando que sua intenção era fazer piada e não apoiar "nenhum tipo de atitude de ódio".  Independentemente de qual fosse o objetivo do sueco, a coisa toda pegou muito mal. E o resultado disso tudo veio hoje: a Disney, dona da Maker Studios, o qual PewDiePie é associado, cancelou o contrato dele; enquanto isso, o YouTube cancelou a segunda temporada da websérie Scare PewDiePie e resolveu remover o vlogger da lista de indicações do Google.

São revezes que certamente mancharão a imagem e pesarão no bolso de Kjellberg, que removeu três dos polêmicos vídeos do ar. Atualmente, ele arrecada mais de US$ 24 milhões anuais em receitas com publicidade em vídeo, patrocínios e aparições públicas. Seu canal no YouTube tem mais de 53 milhões de assinantes.


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