Por bastante tempo tive essa vontade de jogar World of Warcraft (PC), e seja lá por quais motivos, nunca consegui, mas a vontade sempre esteve lá. Quando era mais novo, passava tardes e tardes jogando Warcraft 3: Reign of the Chaos e sua expansão, The Frozen Throne. Completava campanhas, jogava com amigos e como todo bom saudosista, as memórias eram muitas e muito boas.
Com o surgimento da nova expansão Legion, em que o favorito Illidan Tempesfúria retorna e a Legião ardente invade Azeroth com a ajuda de Gul’Dan de Draenor, eu comecei a olhar mais e mais conteúdos sobre o jogo, reviver alguns momentos da história e ler mais sobre os mitos dos jogos. Como esperado, a vontade foi só aumentando, quase compro até os livros!
Pensei logo: olha, já que eu estou com tempo livre o suficiente para gastar em um MMO, por quê não? Me acompanhe nessa aventura pela Costa Partida!
Renasça, Cavaleiro da Morte!
Não quis nem saber, eu sempre tenho que jogar de Guerreiro. Das opções que eu tinha, bati logo o olho nos cavaleiros da morte, até porquê além de serem irados (muitíssimo irados) e terem uma especialização de tanque, batem direto lá na nostalgia do Lich Rei. Tendo escolhido a classe, o verdadeiro desafio estava para começar, qual raça escolher? Pior, que facção escolher?Entre Horda, Aliança, e suas grandes guerras, sinceramente acho que a maior de todas é travada na tela de criação de personagem mesmo. Servir a horda de Sylvanna Correventos, ou a Aliança de Anduin Wrynn? A decisão não foi fácil, mas acabei escolhendo os Draenei (Aliança), servos da luz e fugitivos de Kil’jaeden. O motivo é simples, além de eu gostar muito dos mitos da raça, eles ficam muito legais de cavaleiros da morte. E como todos nós sabemos, o importante é ficar irado.
Conversando com um amigo e pedindo algumas dicas, ele disse que eu deveria evoluir até o nível 60, ao invés usar meu aumento de nível para o 100 e pular direto para Legion, já que no 60 eu poderia escolher profissões e levar um personagem mais bem customizado para o início da expansão. Pois bem, assim o fiz. Peguei meu novinho cavaleiro da morte e parti para finalizar sua “missão de origem” e pegar 60 (essa classe já começa no 50).
Logo apareci numa área que parecia uma necrópole, com vários mortos-vivos e outros cavaleiros. Descobri pouco depois que estava na Citadela da Coroa de Gelo (Icecrown Citadel) e que esse seria a casa da minha ordem e servos do Lich Rei. Peguei algumas missões com Darion Morgraine e parti para a minha invasão do vilarejo mais próximo.
Depois de cometer algumas atrocidades e espalhar o caos pelo lugar, outro cavaleiro da morte se aproxima e me manda um convite de grupo, aceitei. Fiquei impressionado com a paciência do rapaz, eu, recém chegado e todo confuso, o enchi de perguntas. Dúvidas sobre alvos, missões, interface, montarias, uma após a outra todas sanadas.
Obrigado, Graddoren! |
Imagina só: entrei no jogo, fiquei perdido, peguei algumas missões, encontrei um parceiro para fazê-las e fui ensinado, foi muito divertido. Enfim, partimos para destruir algumas vilas e causar algumas guerras, liderando o ataque do Lich Rei. Então, descobri que éramos apenas ferramentas para ele e que num ataque aos Paladinos, fomos mandados para morte. O Comandante Morgraine agora liderando uma revolta, nos torna a Ordem da Lâmina de Ébano, os cavaleiros da morte livres do poder do Lich Rei. Foi aí que eu peguei nível 60, ao fim da missão de origem.
Eu sei que isso tudo é conteúdo antigo, mas ver como consegui ter uma boa experiência com outra pessoa em missões de uma expansão que saiu há mais de 6 anos, foi assustador. Realmente me impressionou.
Você está preparado!
Antes de usar meu aumento de nível (para poder jogar Legion), fui escolher minhas profissões. Como eu gosto de criar armaduras e qualquer outra coisa que melhore esse processo, acabei pegando ferraria e mineração, já que você só pode ter duas. Com tudo pronto, é hora de iniciar Legion.Agora estando no nível 100, vou até Varian Wrynn para iniciar a primeira investida contra Gul’Dan (o orc que está ajudando a legião a entrar em Azeroth) na Costa Partida. Depois de uma longa cena e várias mortes, principalmente de personagens importantes na história do jogo (Vol’jin, Varian e Tirion), conseguimos escapar da derrota sofrida contra as forças da Legião Ardente.
Voltando para o Castelo de Ventobravo, somos atacados novamente por forças da Legião e a Aliança se junta mais uma vez para planejar seu curso de ação. Meu personagem é mandado de volta para a citadela e sou informado de que o Lich Rei (agora Bolvar Fordragon) quer que eu lidere as nossas forças contra a legião. É então que sou mandado para conseguir artefatos para lutar nas regiões de Costa Partida.
Esses artefatos são armas de grande poder e objetos de mitos, sendo incrivelmente poderosos. Como escolhi primeiro jogar com a especialização de gelo, o artefato disponível é as “Lâminas do Príncipe Caído”, ou seja, feito dos fragmentos da Frostmourne, a arma de Arthas, o antigo Lich Rei.
Fui até o trono recuperar os pedaços da mítica arma e lá encontrei resquícios da alma de Naz’Gul (o Lich Rei original) e Arthas (o segundo Lich Rei), brigando pelo controle. Tive de derrotá-los antes de fazer a arma, pois não podia arriscar tê-los exercendo qualquer influência na lâmina. Ao fim, meu artefato fora forjado e meu personagem recebera um novo poder.
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Em posse do artefato e tendo feito a missão introdutória do Salão da Ordem, agora é hora de escolher uma das novas cinco áreas de Azeroth para explorar, e é aqui que ficamos por hoje, antes de partir para Azsuna.