Depois da primeira investida contra a Legião Ardente na Costa Partida, e de terríveis perdas, minha cavaleiro da morte segue agora para uma das cinco novas áreas de Azeroth, nas Ilhas Partidas. Tendo descoberto que para conter o avanço da Legião eu precisaria coletar quatro relíquias (os pilares da criação) neste novo continente, logo me apressei para ver o que me aguardava adiante.
A legião e os dragões
Já fazia algum tempo (sete anos, em Warcraft 3) desde que eu não via um Naga, aqueles bichões aquáticos. Eu sei, isso é bastante tempo. No mapa de escolha de áreas eu tinha à disposição cinco opções: Azsuna, Trommheim, Val’Sharah, Suramar e Alta Montanha. Como na descrição de Azsuna havia uma “investida dos nagas”, ou algo assim, logo decidi ir pra lá, afinal, sou saudosista.Chegando no local, dou de cara com uma enorme invasão da Legião, com os Caçadores de Demônios do outro lado tentando impedi-la. A área se encontrava toda corrompida. Haddgar, como bom pseudo guardião que é, logo me pediu para ajudar na defesa e investigar no que fosse possível. Ao recuperar o lugar, encontro um dragão aprisionado pelos demônios. Após salvá-lo e vingá-lo, descubro que há um ninho de dragões nas proximidades do local e logo o sigo para encontrá-lo.
Chegando no local onde está o ninho, vejo que são dragões índigos (azuis, por assim dizer) e que seu líder, Senegos, está terrivelmente fraco e necessitando de mana para recuperar sua vitalidade. De dentro de um grande e belo lago, o imponente dragão diz que a mana do seu lago está sendo sugada de alguma forma, e então pede pela minha ajuda para resolver o problema.
Nesse momento, eu já havia jogado bastante em Azsuna e me perguntava onde diabos estariam os Naga, já que foi especialmente para vê-los que eu escolhi vir aqui. Ao invés disso, a pedido do Dragão, eu encontro vários fenecidos, os elfos noturnos de Suramar. Porém, eles se tornam rapidamente a causa de mais um problema: como eles também necessitam de mana e a falta dela os deixa ensandecidos, os fenecidos começaram a atacar e sugar a mana dos filhotes de dragões, causando uma terrível e perigosa confusão, pois, desde a morte de Asa da Morte (o Deathwing de Cataclysm), os dragões não conseguem mais se reproduzir.
Para resolver o problema dos Dragões, um dos Fenecidos resolve me ajudar. Ele me diz que um grupo deles fugiu de Suramar para se refugiar em Azsuna, escolhendo o ninho dos Dragões pelas suas enormes concentrações de mana, que fornecem a eles poder e energia. Ao derrotar o líder dos fenecidos e, assim, ajudar os Dragões, eles me dizem que eu devo procurar pela Pedra da Maré, um dos pilares da criação.
Senegos me diz, então, que provavelmente a Corte de Farondis, antigo Príncipe dos Elfos Noturnos Nobres de Azsuna, detêm o conhecimento da sua localização. É para lá que sigo para conseguir esta informação.
A maldição de Azsuna
Finalmente, Nagas! Como eu estava com uma grande curiosidade sobre como eles estavam na expansão, se ainda eram super legais e se tinham mudado de algum modo, eu estava, evidentemente, bem animado. Ao encontrá-los, para a minha grande surpresa, descubro que eles estão... exatamente como há sete anos. Peixões, nada mudou. Bom, pelo menos eles continuam bem legais e dignos de serem enfrentados. Fazer o quê, era o esperado.Encontrando os Elfos Noturnos da Corte de Farondis, logo percebo que eles são um pouco diferentes, espectrais, ou, para bom entendedor, transparentes. Era algo muito estranho, nada que é assim é normal. De cara, suspeitei que fossem espíritos e, sem sombra de dúvidas, eram mesmo. Mas o que os fizera ficarem assim? Eu estava novamente curioso e esperando que ao final não fosse igual aos Nagas, previsível.
Após completar algumas tarefas, sou encaminhado ao Príncipe Farondis que, evidentemente, possui alguns problemas com seu povo, sendo renegado muitas e muitas vezes ao longo dos diálogos. Provavelmente, ele cometeu algo grave para ser tratado dessa maneira. Enfim, continuei a minha busca.
Batalhando contra os peixões que estavam ali acabando com o lugar e tendo obtido sucesso na defensiva, resolvi perguntar ao príncipe onde eu poderia encontrar a Pedra da Maré, o tal artefato que estou procurando. Ele me diz que cometeu um grande mal ao seu povo e selou o item nos arquivos das ruínas do seu império, Para encontrá-lo, seria necessário passar por algumas provações.
É nesse momento que encontro Athissa, uma comandante fanática da Rainha Azshara. Então, as peças se encaixam. A investida dos nagas nas ruínas foi liderada por ela em busca da poderosa relíquia dos titãs, e eu sou o meio para encontrá-la. Durante todo esse tempo que estive nas ruínas, eu fui seguido para ver se encontraria o resguardo da relíquia.
Com a ajuda do Príncipe Farondis, consegui entrar nos arquivos e localizar o pilar da criação, apenas para ser raptado por Athissa e Parjesh, o Mestre de Guerra. Estando agora aprisionado e aparentemente sem opções, eis que surge Farondis para me libertar. Ele, então, me conta a história da sua maldição.
Há dez mil anos, como assessor real, Farondis viu a forte influência de Sargeras sobre seu povo e decidiu formular um plano simples, mas astuto: ele usaria a força da relíquia para fechar o portal que o levava ao reino de Sargeras, reduzindo o poder das forças demoníacas sobre os elfos. Porém, disso surgiu um pequeno problema. Um dos fiéis servos da rainha Azshara descobriu o plano de Farondis e ela rapidamente, decide destruir a relíquia, fazendo-a em pedaços e liberando uma força arcana descomunal sobre Azsuna. Os elfos foram amaldiçoados e transformados em espectros, destinados a vagar eternamente. Sendo essa a razão do atrito.
Dessa forma, eu deveria entrar na masmorra “Olho de Azshara” para derrotar as forças dos nagas e recuperar a relíquia roubada. Foi uma experiência bem legal completar a missão. As batalhas são muito legais e toda a história do lugar culmina aqui, o que cria uma atmosfera ainda mais intensa para os embates. Ao completar a masmorra e levar o recém-adquirido pilar da criação para Hadggar, a Corte de Farondis me agradece pelos feitos e finalmente se entende com o Príncipe. Sensação de trabalho cumprido!
~
E paramos por aqui, antes de seguir para a próxima parada: Trommheim, a região dos Val’kyr.
Revisão: Érika Mitie Honda