BGS 2016: Resident Evil 7 (Multi) quer levar o terror puro de volta à franquia

Jogo faz parte do universo principal da série, e promete colocar muito medo com elementos clássicos repaginados e novos seguimentos stealth.

em 08/09/2016
Desde o anúncio e o lançamento do primeiro teaser na E3 deste ano, Resident Evil 7 (Multi) tem atraído muita atenção, tanto positiva como negativamente. Nesta edição da Brasil Game Show a Capcom apresentou para a imprensa a mais nova demo do jogo, Lantern, onde descobrimos mais alguns elementos que encontraremos no game final, que chega às lojas no dia 24 de janeiro.

Sobrevivência em destaque

Em Beggining Hour, demo disponível na PSN (se não testou ainda, corra!), fomos apresentados aos primeiros conceitos da sequência de Resident Evil 6 (Multi). O que de cara pudemos notar foi a substituição do esquema de câmera sobre os ombros, que favorecia um estilo de jogo mais voltado para a ação, para a câmera em primeira pessoa.

Lantern mostra um pouco mais os benefícios que esse estilo de jogo pode trazer para a série, colocando o jogador muito mais próximo ao terror, algo que fãs pedem a quase uma década. Nesta demo conhecemos dois novos personagens: Marguerite Baker, esposa de Jack Baker - o senhor que encontramos no final do teaser -, e Mia, personagem que possui alguma relação com Ethan, protagonista do jogo.

No controle de Mia, o objetivo do jogador é fugir das garras da matriarca a todo custo em um segmento totalmente stealth. Parte do jogo final, este trecho acontece dentro de uma fita de vídeo, que, segundo a empresa, serve como substituto para os tradicionais documentos e gravações da série. Descobrir o terror passado nunca foi tão envolvente.

Mas cadê o Leon???

Segurando bem informações chave sobre o enredo do jogo – a empresa quer que o jogador tenha a experiência completa da história sem spoilers –, foi difícil arrancar informações sobre a relação de Resident Evil 7 com os outros jogos da franquia que completa 20 anos em 2016. Por isso não temos muitas informações sobre Chris, Jill e Leon além de que “O jogo se passa no mesmo universo da série principal, onde esses personagens existem”, como disse Fabio Santana, da Capcom.
Membros da família Baker parecem funcionar como Nemesis em Resident Evil 3.
Mas, se não podemos matar a sua curiosidade sobre isso, podemos adiantar que cada vez mais veremos coisas que conhecemos como Resident Evil. Já nesta demo podemos garantir a presença um dos principais elementos da série: os puzzles –  que aqui é representado por um quebra-cabeça onde é preciso formar na parede a sobra de uma aranha –, devem ter um papel importante durante toda a campanha do jogo.

Podemos também conjecturar sobre o que aconteceu com os membros da família Baker, que desapareceram misteriosamente há alguns anos de sua propriedade, onde o game todo se passa. Marguerite carrega consigo somente uma lanterna, enquanto a personagem principal não tem qualquer arma. Unindo isso ao fato de que Fábio garantiu que RE7 não explora o metafísico, podemos crer que algum tipo de vírus ou praga (a vilã cita querer dar a Mia um “presente”, e também que ela entre na família) é o responsável pela transformação dos antagonistas.
Para avançar na demo é preciso usar essa luz para criar sombra.
Por falar na propriedade dos Baker, “Lantern” acontece em uma das partes da plantação da família, o pântano. Dadas suas devidas proporções, esse parece mais um retorno ao clássico Resident Evil (Multi), onde o jogador se via isolado e com acesso somente à mansão Spencer e áreas adjacentes, como cemitério, pátio, cabana de Lisa Trevor e laboratórios.

Esperança de renovação

"Aonde você pensa que está indo?"
Todos estes detalhes, aliados à confirmação de um sistema de combate com armas de fogo – sobre o qual devemos ter mais informações em breve –, gestão de inventario e as famosas ervas no jogo, fazem com que a esperança de ver o triunfal retorno da série às graças da crítica e do público fique mais viva do que nunca.


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