Um teste genérico
Pudemos testar um jogo de corrida com o aparelho, bem genérico e futurista, que sugeriu uma mistura de F-Zero com a Rainbow Road de Mario Kart. O jogo até chega a ser divertido, mas o visual e algumas mecânicas deixam a desejar. A jogabilidade e o controle do carro em si também são um pouco complicados e carecem de polimento. Nossa visão é controlada pelo OSVR, enquanto o carro é controlado por um joystick comum (nesse caso, um da própria Razer, modelo Xbox).Ai, meu rosto!
O óculos em si não é lá muito confortável, como outros modelos testados (PS VR, estou falando de você!). Além disso ele não parece encaixar muito bem no nosso rosto algo extramente prejudicial quando nos damos conta de que faltam opções de regulagem que mesmo o Gear VR oferece. Usuários de óculos, como eu, não poderão usá-lo durante a experiência no OSVR. Há um ajuste interno para os míopes, mas ele não ajuda muito. Talvez por ter um grau avançado (5.5), nem o máximo da regulagem deixou a imagem bem definida. Além disso, as lentes de aumento que faziam as vezes dos meus óculos se aproximaram tanto que machucaram meu nariz durante o teste, algo que infelizmente prejudicou a experiência.Ainda falta algo
Sobre a usabilidade do periférico, o resultado não foi muito bom. A jogabilidade não se demostrou fluída como nos outros aparelhos do gênero, além do desconforto já citado. Por sorte há outras opções disponíveis para que se tenha uma experiência melhor em realidade virtual. Talvez com alguns ajustes o OSVR venha a se tornar uma boa opção, mas, por enquanto, parece que temos um protótipo no mercado.
Revisão: João Pedro Meireles