Tudo diante de seus olhos
O cenário é bem cartunesco e colorido, algo que prende nossa visão e que torna realmente muito agradável explorar o território disponível. No começo da demo, que estava disponível em área reservada, havia uma espécie de tutorial. Com o Oculus na cabeça e controle em mãos, nos foi passado alguns movimentos necessários para o teste. Todo o controle de direção é feito com a nossa cabeça, dando total percepção de que somos uma águia. Acelerar ou diminuir a velocidade, fazer um ataque com ar ou se proteger são feito no controle.Hora da caçada
Adquirida a experiência necessária, começou a disputa. Identificada por um feixe de luz roxo está o coelho, já preparado para a refeição, que deve ser capturado. Em amarelo está identificado nosso ninho. Parece fácil, até que ambas as equipes se aproximam do alvo. Tem início a troca de ataques, que fatalmente nos atinge. Recomeçamos, dessa vez mais adaptados ao jogo. A caça ao coelho (ou ao time adversário) é bem divertida. Calcular onde o alvo estará quando seu ataque o atingir, quando dispará-lo (o ataque leva um tempo para recarregar) ou quando exatamente abrir seu escudo adicionam um pouco de estratégia.Para alcançar o alvo ou o ninho, podemos voar em linha reta, pelo alto, ou nos embrenhar pela mata presente nas ruas de Paris. Em alguns pontos temos correntes de ar que podem ou nos impulsionar ou nos atrasar. Veículos abandonados, troncos, túneis e prédios oferecem passagens que, com a devida habilidade, podem ser um bom refúgio, mas em sua ausência pode ser uma morte certa.
Um voo promissor
Eagle Flight é bem divertido, e isso ficou claro pela reação de todos que testaram conosco. Ele desperta alguma competitividade e nos fornece uma boa experiência. Agora, basta saber o que mais a Ubisoft prepara para que o jogo seja mais completo e perca essa cara de demonstração de uso da realidade virtual.
Revisão: João Pedro Meireles