Firewatch (PC/PS4)
Sabe como adventures da LucasArts tinham listas de ações? "Pegar", "Falar", "Andar", "Olhar", etc... Pois bem, Firewatch substitui o verbo "Olhar" por um walk-talk. Além de justificar uma mecânica universal no gênero, cria um novo nível de interação. O personagem não está mais falando consigo mesmo; há alguém do outro lado da linha que ele precisa descrever o que está acontecendo.Parece algo besta, mas ajuda na imersão — que é parte central do jogo, que quer que você realmente se sinta sozinho enquanto explora o gigantesco ambiente natural desvendando mistérios. Alie isso a uma ótima trama e visual deslumbrante e você tem Firewatch. E vale lembrar: a última "coisinha besta" que os desenvolvedores do game colocaram em um adventure foi um limite de tempo para o jogador escolher uma resposta durante o diálogo. O jogo em questão foi The Walking Dead.
Fire Emblem Fates (3DS)
Fates é o primeiro jogo da série Fire Emblem desde que ela ficou "pop" no ocidente. Tentando agradar veteranos e novatos (ou simplesmente conseguir mais dinheiro), o jogo foi dividido em duas versões principais, Birthright (com uma pegada mais parecida com a do Awakening) e Conquest (tentando agradar mais a velha guarda). Ambos ainda têm todo o esquema de formar casalzinhos que parece ter agradado todo mundo, mas agora com ainda mais opções para você shippar. Prioridades!No final das contas, ambas as versões foram bem recebidas e a aventura como um todo bem vista pela comunidade — apesar dos viciadinhos que já finalizaram as duas versões terem, no geral, gostado mais de Conquest.
The Flame in the Flood (PC)
Roguelikes são uma tendência indie, com infinitos games do gênero sendo lançados toda semana. O que torna The Flame in the Flood especial? Além da linda direção de arte e ambientação, o foco aqui não é vencer uma dungeon ou conquistar tesouros, apenas sobreviver. Sua rotina será conseguir alimentos, construir equipamentos, fugir de predadores e tentar antecipar as cheias do rio — que é gerado proceduralmente. Pense numa mistura de Oregon Trail com Don't Starve e você terá uma ideia do que encontrará.SUPERHOT (PC)
Escrito em ALL CAPS, esse jogo deu as caras pela primeira vez em 2013 durante uma game jam e chamou a atenção de todo mundo pela quantidade absurda de massaveísmo. A ideia é simples: o tempo só se move quando você se move. Faça proveito disso para desviar de balas, atirar nos projéteis dos próprios inimigos, dilacerá-los com espadas e dar uma de Neo das formas mais maneiras possíveis.Visualmente apelativo e mecanicamente lindo de se ver em ação, o jogo ainda tem uma trama metalinguística muito interessante. É como um Pony Island, mas divertido de se jogar.
XCOM 2 (PC)
Fico imaginando o pessoal da Firaxis numa sala, incumbidos de fazer uma sequência para o aclamado XCOM (Multi). O líder da equipe, olhando para um quadro vazio de ideias, olha para todo mundo e pergunta: "E agora? Como superamos XCOM?" Então, lá do fundo, alguém levanta a mão e diz "esquecendo que ele existe."Em muitos aspectos XCOM 2 pode até ser apenas um XCOM melhorado, mas há um esforço enorme para fazer as coisas de um jeito diferente. Suas mecânicas podem ser parecidas, mas o espírito não é o mesmo do antecessor, exigindo que o jogador repense completamente suas abordagens xcomianas. Familiar mas surpreendente, assim como uma boa sequência deve ser.
Qual dos cinco candidatos você acha que é o melhor jogo do mês de fevereiro? Faça valer a sua escolha na enquete abaixo e fique na torcida! As votações estarão abertas até o dia 08/03/2016, quando anunciaremos o grande campeão. Nos vemos lá!