A ideia é autoexplicativa. Aqui, vamos escolher o melhor jogo do mês de janeiro. A diferença é que quem decidirá isso é você!
... Mais ou menos. Claro, nós fizemos uma seleção prévia, com cinco jogos que consideramos os mais notáveis do mês que passou. Mas o campeão será aquele que vocês, nossos queridos leitores, votarem.
O ano de 2016 já começou muito bem, obrigado. Mesmo sem os grandes jogos AAA, tivemos muitas surpresas no mundo indie, lançamentos há muito tempo esperados, games que saíram com tudo do Acesso Antecipado e mais. Vamos dar uma olhada em nossos concorrentes?
The Witness (PC/PS4)
Anunciado pela primeira vez em 2009, o novo jogo do celebrado Jonathan Blow (conhecido pelo excelente Braid) enfim está entre nós. Como era de se esperar do autor, ele foi bem recebido pela crítica mas dividiu o público. Por um lado, a forma como compõe sua experiência de exploração e puzzle desconstrói muito do que esperamos do gênero de aventura, tentando fazer bastante coisa diferente. Por outro, ele é inegavelmente pretensioso e sacrifica a prazerosa abnegação inerente da resolução de problemas em games para conceber sua mensagem. Pelo menos todos concordam que o visual é irado.Darkest Dungeon (PC)
Um jogo que usa diferentes mecânicas e sistemas já vistos e os mistura com boas ideias para causar tensão não só nos desbravadores das masmorras, mas sobretudo no jogador. Possuidor de qualidade ímpar, seu design visceralmente viciante e sua experiência coesa em todos seus elementos fazem desta uma experiência realmente imersiva. Darkest Dungeon já foi muito elogiado por nós enquanto estava no Acesso Antecipado e seu estado final não deixa a desejar. Pode não ser uma experiência para todo mundo, mas pegou em cheio o nicho de roguelike e já é um dos títulos mais recomendados do gênero.The Aquatic Adventure of the Last Human (PC)
Olhem pra esse jogo. Pelo amor de Deus, olhem bem pra ele. Ele é lindo, não é? Não bastasse ser uma obra de arte pixelada de tirar lágrimas dos olhos, é um ótimo jogo, também. Assim como Darkest Dungeon, ele não reinventa a roda, mas entrega uma experiência coesa e bem planejada. A abordagem aqui é mais confinada, com menos mecânicas e ideias, mas é tudo feito com amor e carinho. O último humano estaria orgulhoso.Oxenfree (PC/XBO)
Outro jogo que tenta desconstruir e fazer coisas novas com o gênero de aventura. Aqui é tudo centrado na narrativa e personagens, com uma boa dose de acessibilidade no centro de tudo. O fluxo do jogo também merece destaque, principalmente na forma como trata os diálogos e puzzles, integrando-os muito bem na exploração.Pony Island (PC)
O novo jogo da vez que tenta usar metalinguagem como forma de desconstrução de tropos inerentes aos videogames e certos gêneros. Diferente de UNDERTALE (PC), entretanto, esse aqui se perde tanto em sua metalinguística que negligencia a gameplay em si e é bem tedioso... Ou será que até isso foi proposital? Como meu amigo Pedro Vicente bem colocou, "Se a parte de 'plataforma' for ruim de propósito, eu ainda não sei se acho genial, uma babaquice, ou os dois ao mesmo tempo."E então, querido leitor, qual desses é seu favorito? Que jogo deverá receber o título de "Jogo do Mês"? Use a enquete abaixo para fazer sua escolha e os comentários para expressar sua opinião. As votações estarão abertas até o dia 08/02/2016, quando anunciaremos o grande campeão. Nos vemos lá!