Devemos lembrar que, em um primeiro momento, estamos testando um beta, e problemas irão aparecer durante o jogo. Hitman, logo na sua primeira impressão, já comete alguns deslizes na tela que nos deixa na torcida de que sejam corrigidos em sua versão final, que chega em formato digital no dia 11 de março.
À primeira vista, Hitman está muito, muito bonito. Os gráficos mostrados assim que o jogo começa exibem belíssimas montanhas e um clima de frio que lembram bastante a fase inicial de Rise of the Tomb Raider, outro título da Square Enix. Após uma rápida introdução, uma cutscene aparece, e os problemas junto com ela.
A queda da taxa de quadros é preocupante, e a animação tem alguns engasgos, chegando a travar por um breve momento, além de problemas de sincronia das vozes com os personagens. Porém, a situação se deu apenas durante essas partes. A jogabilidade pareceu mais fluida e menos problemática, mas não sem apresentar alguns deslizes no caminho.
Durante o beta, somos apresentados a duas fases que recriam assassinatos cometidos por 47 no passado. E elas servirão de teste para que sua nova recrutadora e seu superior avaliem sua performance e decidam contratá-lo. Nesse momento, todos os elementos de Hitman estão lá. As variadas formas de assassinatos, os diversos itens e disfarces que podem ser adquiridos e o uso constante da habilidade de passar despercebido.
Mas as fases em que o jogo realmente se põe em ação sofreram uma grande queda de qualidade. Os gráficos parecem até mesmo piores que Hitman: Absolution, lançado na geração passada. Os modelos dos personagens estão abaixo da qualidade de outros títulos já vistos nos atuais consoles, e a promessa de ótimos gráficos parece não ter sido cumprida, pelo menos neste beta.
O vídeo acima mostra um pouco da primeira missão de Hitman no beta, que como foi dito, serve de teste e se trata de uma simulação. A segunda fase possui o mesmo esquema de jogabilidade e traz um pouco mais de guardas, mas segue o mesmo esquema de execução da primeira.
Revisor: Henrique Minatogawa
Capa: João Leal