Carros destruidores e realidade virtual com a Gaijin Entertainment

Durante a E3 2015, pudemos visitar o estande da Gaijin Entertainment e testar o seu novo jogo Crossout, além de jogar War Thunder com realidade virtual.

em 29/06/2015

Era muito difícil chegar aos locais que queríamos na E3 2015, devido à distância entre os estandes. Localizada em uma enorme sala, com diversas outras desenvolvedores estava a Gaijin Entertainment, que nos recepcionou muito bem e trouxe diversas novidades aos jogadores. Aos que não conseguem lembrar-se dos seus trabalhos, ela é a responsável por War Thunder (Multi), um MMO gratuito de aeronaves, repleto de ação e tiros — caso você tenha algum dos consoles da nova geração, não deixe de conferir!


O espaço da Gaijin era pequeno e aconchegante. Uma de suas representantes passou um bom tempo conosco, explicando os próximos planos da empresa (o que inclui um jogo em andamento, que chegamos a ver e não podemos dar detalhes, mas que está muito interessante!). Chegando com tudo para os PCs, e com possíveis versões para consoles, o jogo Crossout (PC) deve realizar todas as vontades de destruição com veículos que os jogadores possam ter.

Destruição customizada

Antes que simplesmente colocássemos as mãos no controle e começássemos a jogar, vários minutos foram gastos explicando a mecânica do jogo. Apesar de ser bem intuitivo, Crossout conta com um sistema inteligente e detalhado de customização de veículos, que mais tarde serão colocados em disputa uns contra os outros no estilo de Twisted Metal
As armas podem ser colocadas em qualquer lugar do automóvel, e coloridas de acordo com o gosto do jogador.

Literalmente qualquer coisa pode ser criada, e todos os itens colocados em um mesmo veículo. Como não há limites para as quantidades, tudo o que é embutido ao automóvel acarreta em pesos maiores, interferindo na sua velocidade. Com isso, é importante pensar no estilo de jogo que o jogador busca: carros ágeis e velozes, com pouco armamento, ou verdadeiros tanques de guerra, lentos e cheios de munição. É desta maneira que a Gaijin pensou nos usuários que gostam de sentir-se únicos — é praticamente impossível que criem veículos iguais.

Antes de partir para a destruição, é possível testar o veículo criado em uma pista especial, com diversos alvos e obstáculos para ver se ele tem a performance esperada. Se não for o caso, basta voltar para a garagem e editar o trabalho. Quando estiver satisfeito, o jogo começará de fato e o automóvel irá para a arena de combate.
Saltar com o veículo é uma boa maneira de testar sua velocidade e peso.

As batalhas são feitas em grupos, podendo ser distribuídos aleatoriamente ou especificadamente: jogar com amigos é sempre mais divertido. Tudo é muito rápido, podendo terminar em menos de 3 minutos — a partir do momento que seu veículo é atingido, partes podem (e devem) se soltar, tornando a sua locomoção mais complicada e diminuindo o seu armamento. A partir do momento que não é mais possível andar, o jogador perde a batalha e assiste sua equipe. 

Após cada batalha o jogador terá pontos ganhos, que garantirão novas peças para o veículo. É possível, também, usar dinheiro real para desbloquear conteúdo, facilitando a vida de quem busca por algo mais "profissional" e faz questão de se sobressair perante os outros. Foi uma experiência extremamente divertida e com muito potencial, sendo um respiro no meio de tantos jogos semelhantes e com comunidades de jogadores massivas. Caso haja interesse, basta entrar no website oficial para se cadastrar e ter a chance de participar da versão Beta, que será lançada em um futuro próximo.
É possível criar veículos enormes, que são difíceis de quebrar, mas extremamente lentos.

Voando em outra realidade

Já havia jogado War Thunder, antigo jogo da Gaijin, mas não pude deixar de experimentar o jogo com o Oculus Rift. Considerando o fato de que tenho medo de voar, seria uma situação interessante — a realidade virtual deve ajudar pessoas com traumas, de diversas maneiras. 
A visão interna do avião, com a realidade virtual, é de assustar qualquer um.

Houve um pequeno período de adaptação: a calibração estava errada, e eu tinha que olhar para a direita para observar a frente do personagem. Mas, assim que isso foi resolvido, passei por uma das experiências mais interessantes e divertidas até hoje: pilotar um avião, sentir o frio na barriga e um pouco de tontura nas curvas — tudo sem sair do lugar. O suporte aos diferentes óculos chegará com o lançamento oficial, e garantimos que fará o jogo completamente diferente. Estamos empolgados.

Capa: Guilherme Kennio

Escreve para o GameBlast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
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