"A Light That Never Comes"
De cara o jogo chama atenção pelo visual caprichado, poderia passar facilmente por um jogo da geração passada e, apesar de um pouco estilizado, as texturas fazem com que o gráfico fique leve porém detalhado.Neste jogo você controla um personagem que pode ser masculino ou feminino, a escolha inicial se resume a isso, porém após passadas algumas fases você já pode fazer customizações, como rosto, roupas e acessórios, podendo até transformar em membros da banda.
Boa variedade de roupas. |
Cada poder tem sua utilidade. Enquanto poderes de terra servem para mandar um terremoto contra seus inimigos, e por consequência destruir seus escudos, o do ar pode ajudar afastando inimigos ou deslocando objetos (essa habilidade pode ser usada como arma também pois existem muitos explosivos pelo cenário).
Cuidado com os tanques de gás, pois eles explodem. |
E a trilha sonora?
Pois bem, apesar de ser baseado na banda, a trilha sonora não conta com músicas do grupo de forma continua. Pode-se ouvir durante as CGs alguma coisa, mas não de forma massiva. O que parece uma decisão acertada, pois a sonoplastia é um show à parte. Totalmente condizente com o jogo, a preocupação com uma imersão sonora faz com que usar fones de ouvido seja uma necessidade. Aliás a narrativa também merece destaque pois consegue prender a atenção sem deixar o jogo chato e querendo passar logo a introdução.De graça não é, né?
É sim, porém conta com nosso bom e velho sistema de energia. Para ir em alguma fase você, precisa gastar energia que vai se recarregando com o tempo. Caso você queira, pode comprar mais energia com dinheiro real para continuar a jogatina, ou cristais para dar aquele trato no visual do personagem. Mas, apesar desse sistema freemium, o jogo pode ser jogado tranquilamente sem gastar um centavo.Recarregando as baterias
Convenhamos, fazer um jogo para uma plataforma mobile com nome de banda já é uma propaganda, mas a parte interessante é que "Recharged" é o nome do segundo disco de remixes. Lançado em 29 de outubro de 2013, o álbum tem dez faixas remixadas do álbum "Living Things" e possui uma faixa inédita: "A Light That Never Comes". Por aí já dá pra tecer diversos paralelos com o jogo. E, como dito logo acima, a banda aproveitou para fazer uma super propaganda distribuindo brindes para seus jogadores através das redes sociais. Os agrados iam de camisetas, desenhos da banda até ingressos para a turnê europeia da banda."Powerless"
Tá acabando tudo galera, vamos economizar e procurar soluções para durar um pouco mais. Esse não é o mote do jogo, mas da ONG "Power the World", que procura fazer campanha para o racionamento dos recursos naturais, e parceira do Linkin Park para trazer este game. Aliás, as transações financeiras no jogo vão para essa ONG. Quem tiver interesse pode visitar o site powertheworld.org para saber mais sobre o trabalho deles.Vale a pena?
Claro!! Tem gráficos muito bons, uma jogabilidade bastante competente, aliada a um enredo caprichado. A mensagem de preservação funciona muito bem e é mais atual do que nunca, e pra quem curte a banda é uma ótima oportunidade de jogar com seus ídolos, pois ao longo do jogo é possível conseguir os trajes e aparência dos membros do grupo. Apesar dos controles serem um pouco prejudicados em telas menores, ainda dá para jogar muito bem. Outro ponto a ser salientado são as CGs caprichadas e o trabalho gráfico de primeira linha.Prós
- Gráficos excelentes;
- Boa história;
- Linkin Park.
Contras
- Controle um pouco difícil em telas menores, o que torna um pouco irritante às vezes.
- Exige um celular bom para evitar travamentos.
Linkin Park — Recharge Wastelands — Mobile — Nota: 8.0