Não diria na minha infância, mas na pré-adolescência, já com um Nintendo 64 nas mãos: juntava uma galera para jogar Mario Kart 64 e WCW vs. NWO: World Tour. Eram muitas risadas, brigas, controles destruídos, haha… Nintendo é demais!
Thiago Jodas, editor de vídeo
12 de outubro de 1999. Minha mãe me deu um Brick Game de presente. Pense num moleque gordinho que ficou o dia inteiro brincando do joguinho do bloquinho e daqueles jogos pseudo-arkanoid, com um sorriso de orelha a orelha. Tudo o que me lembro é que, à noite, as pilhas já estavam fracas.
Alan Kottwitz, redator
Um momento inesquecível da minha infância foi aquele domingo em que passei 48 horas jogando Super Mario RPG, do Super Nintendo. Quando saí de casa era meio-dia, quase não consegui enxergar a rua! Não recomendo nenhuma criança fazer isso, mas foi um momento muito especial. Graças ao meu interesse por games, hoje tenho uma profissão e sou reconhecido como analista de sistemas e programador web.
Daniel Rodrigues, programador
É complicado escolher somente um, então citarei dois que marcaram bastante a infância. O primeiro foi Super Metroid, lembro a felicidade que foi quando meu pai me deu a caixinha. Passava horas e horas jogando e me perdia milhões e milhões de vezes. Época que nem sabia o que era internet. O outro foi o "Zelda: Alcalina of Time", acho que foi o jogo que joguei mais vezes na vida Era uma época em que era difícil comprar jogo e praticamente ninguém da vizinhança tinha videogame, quanto mais um Nintendo 64. Então zerava várias e várias vezes…
Felipe Araujo, diretor de arte
É muito difícil escolher apenas um jogo que marcou minha infância. Afinal, grande parte dela foi "gasta" com videogames e games de computador que marcaram minha infância de alguma forma. Tendo isso em mente acredito que o mais justo seria citar Sonic CD para representar essa época mágica. O motivo? Esse foi, nos longínquos anos 90 (é, gente... estamos ficando velhos), o primeiro jogo que pude chamar de meu, sendo o pontapé inicial no hobby que mais tarde viraria uma paixão e que, inclusive, influenciaria minhas escolhas profissionais. Obrigado, ouriço, foi com você que tudo isso começou!
João Pedro Meireles, diretor de redação
14 anos. "Filhão, quer dinheiro pra ir numa balada ou pra comprar aquele jogo?˜"Jogo!"
"Tem certeza? Eu tava pensando em te levar para aquela boate que me falaram. Aquela perto do bar"
"Pai, aquela boate que você tá falando é um puteiro"
"É SÉRIO?! PÔ, DIEGÃO, VAMO LÁ"
E foi assim que ganhei meu Pokémon Red.
Diego Sato Gomez, redator
Por volta de 7 anos de idade, meu irmão (6 anos mais velho que eu) leva um amigo lá pra casa para jogarem um jogo do novíssimo Nintendo 64 juntos. Era de noite e o jogo era Resident Evil 2. Eu nunca fiquei com tanto medo na minha vida de olhar para a tela de uma televisão! Para completar a história... eu presenciei a cena na qual aparece "aquele bicho da língua grande" pela primeira vez. Resultado: tive pesadelo e meu pai me proibiu de jogar videogame por um tempo.
Moral da história: aprendi a controlar meus medos por uma causa maior.
Gilson Peres, redator
Com certeza, o jogo que mais marcou minha infância foi Paper Mario, por vários motivos. O primeiro é que ele é ótimo, divertido, tudo de bom, um dos únicos que decorei como zerar. O segundo é que ele foi o meu primeiro RPG, o que me fez entender que não era coisa do demônio e sim um dos meus sistemas de jogo preferidos. Gostando de RPGs, conheci o RPG Maker e, ao gostar de RPG Maker, tornei-me redator do portal de um fórum. Pegando gosto por escrever, mandei meu texto para o recrutamento do GameBlast e… cá estou eu! Ou seja, se não tivesse jogado Paper Mario quando criança, você não estaria lendo o que escrevo exatamente agora. Valeu, encanador de papel!
Gabriel Toschi, redator
Muitos jogos marcaram minha infância. Mas nenhum, nem de longe, foi tão marcante quanto Super Bomberman, do Super Nintendo. Assim como muitos, o SNES foi meu primeiro console. E também assim como muitos, meus pais achavam que videogames demais faziam mal para a saúde e limitavam o tempo que eu e meu irmão mais novo podíamos jogar. Para cada um de nós, era permitido jogar apenas uma hora por dia — para uma criança de 6 anos, nem de longe tempo o suficiente. Para contornar isso e aumentar o tempo que jogávamos, eu e meu irmão dávamos predileção a jogos com modos cooperativos — assim nós dois podíamos jogar duas horas por dia e nos divertir juntos. Um dos jogos que mais jogávamos assim era Super Bomberman. Tínhamos um caderno reservado só para guardar passwords do jogo, que logo ficou lotado.
A duras penas, jogando juntos todos os dias, chegamos ao chefão final e enfim o derrotamos. Foi o primeiro jogo que zerei na vida — e, por conseguinte, foi também o primeiro jogo que meu irmãozinho zerou.
Lucas Pinheiro Silva, redator
Começar meus idos gamísticos com Sonic the Hedgehog, para Master System, pode ter sido para mim uma aventura super gratificante. O primeiro videogame, as fases criativas, os tempos de deixar a TV ligada para no dia seguinte não perder o save, enfim, vários foram os fatores que contribuíram para que este jogo fizesse eu me tornar a pessoa e o jogador que sou hoje. Salvar animais indefesos na floresta é algo recompensador! Esse interesse pelos jogos eletrônicos só foi crescendo com o tempo, e com as emoções de ver aquela sua revista predileta na banca, de conseguir um jornalzinho de sua produtora favorita, além de fazer muitas amizades por conta das aventuras vividas nas telas digitais. Bons tempos que ficam sempre na memória.
Jaime Ninice, diretor de revisão e redator
O que fazer quando você é criança e tem um Nintendo 64 novinho em casa? Jogar muito, é claro! E se você joga muito e é proibido de jogar por seus genitores? Jogar escondido, sem dúvidas! O mais emocionante era tentar acabar logo aquela corrida de Mario Kart 64 enquanto seu pai ia chegando em casa…
Vitor Tibério, diretor de revisão, revisor e newsposter
Qual jogo marcou (ou está marcando) a sua infância? Deixe seu comentário e feliz dia das crianças para todos os pequenos que leem o GameBlast e para todos aqueles que ainda vivem nos corações dos homens e mulheres por aí!
Revisão: Vitor Tibério
Capa: Wellington Aciole