Prévia: Lords of the Fallen busca nas referências a fórmula do sucesso

Lords of the Fallen promete uma boa dose de desafio e exploração para PS4, Xbox One e PC.

em 13/06/2014

Depois do sucesso de Dark Souls II, muita gente que viu vídeos de Lords of the Fallen (PS4, Xbox One, PC) começou a tecer comparações entre os dois jogos. A CI Games e a Deck13 Interactive, desenvolvedoras do título, admitem que DSII foi um dos jogos que influenciaram a construção do jogo, mas não o único, Darksiders e até mesmo The Legend of Zelda entram no bolo de referências. Confira por que, mesmo bebendo de diversas fontes, Lords of the Fallen promete ser um jogo com identidade e um dos primeiros bons RPGs de ação da oitava geração.

Referências de peso

Como já apontado, o time de desenvolvedores não têm vergonha de admitir que gostam e são influenciados por outros jogos, o que é legal da parte deles. Ao mesmo tempo em que dão crédito, de certa forma, aos games que vieram antes, também deixam mais claro a visão que tem para seu título, e o que os jogadores podem esperar dele. A influência mais visível e palpável é a série Souls, e dela Lords of the Fallen pretende recriar o desafio, as mecânicas de batalha e um pouco da ambientação e do design. Já outras influências, como a série The Legend of Zelda, são bem mais sutis. E nesse sentido, o que a equipe de LotF almeja é trazer um senso de exploração e aventura que identificam como sendo uma das marcas da grande franquia da Nintendo.
Tá, mas você já gastou um parágrafo falando de outros jogos. E Lords of the Fallen? O game promete ser uma ótima experiência de Action RPG para a nova geração (ou geração atual, ou oitava geração, enfim). E tal experiência irá se apoiar em dois fatores: a história e a jogabilidade, com maior foco para o segundo. E, por conta disso, comecemos por ele.

Toda vitória nasce da derrota

A frase acima é meio que o slogan do jogo. A ideia, como na série Souls, é que o jogador vá se familiarizando com os mapas, com os inimigos e seus padrões de ataque, e que essa experiência prática se converta em vitória no próximo momento. O foco é no desafio, mas na E3 deste ano, Tomasz Gop, produtor executivo de Lords of the Fallen, afirmou que o game pretende ser desafiador sem ser frustrante. Um exemplo dessa ideia fica claro quando colocado que os inimigos e fases serão desafiadores, mas teremos um número grande de checkpoints. Além disso, cada vez que o personagem morre, pode recuperar a experiência no local no qual morreu. Familiar, não?

As mecânicas de combate lembram Souls: a rolada para esquivar, a possibilidade de fixar a câmera no inimigo e até mesmo a forma como estes reagem. No entanto, LofF parece ser mais rápido que o jogo da From Software. A estética e ambientação também é diferente, assim como o level design, que não é tão próximo assim de Dark Souls quanto pode parecer.
É bom esquivar disso aí.
Em relação ao desenvolvimento do personagem teremos três pilares de sustentação: a escolha entre três classes (warrior, rogue e cleric), a evolução dos atributos do personagem e a criação e melhora do equipamento de seu guerreiro. Cada classe, por exemplo, tem suas mágicas próprias e toda uma árvore de evolução única. O jogador poderá, no entanto, ser um guerreiro com equipamentos de clérigo, ou qualquer outra combinação. Isso indica a possibilidade de diferentes customizações e possibilidades de batalha. E falando em batalhar, ainda que os desenvolvedores afirmem bastante que o jogo será desafiador, não é muito a impressão que temos ao vermos um pouco do jogo na E3 2014, vídeo que disponibilizamos abaixo para vocês.
Cabe ressaltar que esse estágio representa apenas um pouquinho do jogo. Mas, independente do nível de desafio que iremos encontrar, o título parece estar indo por um caminho bem interessante.

Os senhores dos derrotados

O outro ponto principal de Lords of the Fallen é sua história. A lenda é que há muito tempo os homens venceram seu deus e a horda de demônios dele. No caso, o deus era um cara bastante ruim, ainda que não seja apontado exatamente que tipo de maldade o sujeito divino aprontava. Depois de vencer esse mal, os homens começaram a crer que poderiam erradicar a maldade do mundo. Por conta disso, qualquer um que realizasse algum pecado não seria morto (porque seria uma atitude má, e eles não querem fazer isso) mas marcado e considerado um refugo. 

O jogo começa exatamente quando os demônios retornam ao mundo. Daí o pessoal todo pacifista não tem condição de atacá-los e se defender, por isso vão atrás de gente ruim, cheia de pecados, para poder desafiar o grande mal que ressurge. É aí que entra Harkin, o personagem principal, um indivíduo com o corpo marcado, que recebe a missão de enfrentar os inimigos que ressurgiram. Cabe ressaltar que o personagem é fixo, e não poderá ser criado pelo jogador.
Lords of the Fallen (PS4, Xbox One, PC) 
Desenvolvimento: CI Games e Deck13 Interactive
Gênero: Action-RPG
Lançamento: Primavera de 2014
Expectativa: 3/5

Revisão: Catarine Aurora
Capa: Diego Migueis


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