Nintendo é a pior entre as gigantes dos games em estudo sobre trabalho escravo

Pesquisa mostra realidade para os trabalhadores nas maiores indústrias de eletrônicos, incluindo as gigantes Sony, Microsoft e Nintendo.

De acordo com a matéria do Mundo-Nipo, um recente estudo da Baptist World Aid Australia, uma instituição sem fins lucrativos, mostrou quais são as piores empresas quando se trata de trabalho escravo. Foram escolhidas 39 empresas internacionais de eletrônicos, entre elas a Sony, Microsoft e Nintendo. Os pontos analisados foram: remuneração, políticas de trabalho forçado, trabalho infantil e o uso de empregados não assalariados.

Para a classificação das piores e menos piores, a instituição usou cinco classes, de A a E. No ranking geral, nenhuma empresa, das analisadas, foi enquadrada na classe A. Apenas duas empresas ficaram na classe E, e os restantes nas demais classes como mostra o gráfico.

Entre as três gigantes da indústria dos games, a Nintendo foi a que se saiu pior, sendo incluída na classe D ( ranking geral ). Ainda de acordo com a matéria, para a Big N o resultado é bastante condenatório, pois, enquanto a Sony tem políticas para ajudar a combater esse tipo de prática exploratória, a casa do Super Mario não faz praticamente nada a respeito, e exclusivamente na área dos direitos dos trabalhadores a empresa ficou na classe F, por falhar em todas as categorias que ajudariam os trabalhadores, como lutar por um salário digno e a prevenção da exploração infantil.

Enquanto a Sony ficou com a classe C, a Microsoft ficou classificada na B, o que não significa que seja uma empresa melhor, mas que possui políticas que tentam combater esses problemas que assolam qualquer tipo de indústria nos dias de hoje.

Você pode conferir a pesquisa completa em pdf, que possui mais tópicos além dos direitos dos trabalhadores, disponibilizada pelo Baptist World Aid Australia.

Ranking geral:


Escreve para o GameBlast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


Disqus
Facebook
Google